Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto |
Além dele, o também foi alvo o
mato-grossense Rodrigo Figueiredo, ex-secretário de Defesa Agropecuária do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Os dois foram
presos na 'operação Capitu'. Rodrigo, durante a gestão de Luiz Inácio Lula da
Silva (PT), ocupou o cargo de ministro interino de Cidades e, posteriormente,
foi nomeado como secretário executivo de Cidades.
Figueiredo deixou o escritório de
Assuntos Estratégicos da Prefeitura de Cuiabá em Brasília em 2013 para assumir
o cargo de secretário perante o Mapa.
Agentes da Polícia Federal
cumprem neste momento 19 mandados de prisão e 63 de busca e apreensão em seis
estados. A operação batizada de 'Capitu' investiga suposto esquema de corrupção
no ministério da Agricultura durante o governo da ex-presidente Dilma Roussef
(PT).
Além de Geller, que foi ministro
da Agricultura de março a dezembro de 2014, durante o governo Dilma, também
foram detidos o vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade (MDB) e o
executivo da JBS, Joesley Batista.
Os mandados foram expedidos pelo
Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Eles estão sendo cumpridos no Distrito
Federal, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Mato Grosso.
Batizada de Capitu, a operação é
mais um desdobramento da Lava Jato. Ela foi baseada na delação do doleiro Lúcio
Funaro.
Segundo a PF, os detidos estão
envolvidos em um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da
Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS, que
pertencem aos irmãos Joesley e Wesley Batista, em troca de medidas para
beneficiar as empresas do grupo.
Ainda de acordo com as
investigações, empresas doavam dinheiro para políticos e partidos. Duas grandes
redes varejistas de Minas Gerais atuavam no esquema, por meio de seus
controladores e diretores.
Neri Geller foi o quarto
candidato a deputado federal mais votado em Mato Grosso na eleição do último
dia 7 de outubro, com 73.072 votos.
Até o momento, a assessoria de
imprensa do ex-ministro e do Partido Progressista não se manifestaram sobre o
caso.
Olhar Direto
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