Fonte: Só Notícias/Editotia com Angela Fogaça (foto: Edson Rodrigues/arquivo)
Os médicos do Hospital Regional em Colíder decidiram entrar em greve e, a partir de hoje, estão atendendo apenas casos de urgência e emergência. Segundo um dos profissionais, serviços de cirurgias, ortopedia, ambulatórios, estão suspensos. O motivo é que os salários estão atrasados desde o ano passado e o acordo feito com o governo do Estado para a quitá-los não vem sendo cumprido. “Recebemos essa semana, 25% referente a novembro e 50% da folha de dezembro. Essa situação não pode continuar, até quando vamos ficar assim? E os meses de janeiro e fevereiro?”, questionou ele.
Os médicos querem que o Estado se comprometa a colocar os salários em dia, através de documento oficial. “Não acreditamos mais em promessas verbais”, acrescentou a fonte.
Só Notícias apurou que há mais problemas. A conta de energia elétrica estaria atrasada a ponto de ser cortada. No último final de semana, faltaram alimentos para os pacientes. O fornecimento havia sido suspenso por atraso no pagamento. “Por pena dos pacientes, foi feita uma renegociação e o fornecedor fez mais uma entrega que vai durar aí uns três dias”, afirmou a fonte.
A unidade, administrada pela OSS Instituto Pernambucano de Assistência a Saúde (IPAS), é responsável pelo atendimento de média e alta complexidade em 11 municípios da região.
Outro lado
A Secretaria Estadual de Saúde informou, ao Só Notícias, que o Estado não está com repasses atrasados para o IPAS. O secretário Jorge Lafetá designou uma equipe para tomar as providências. "Recebemos denúncias e foi designada comissão para que o instituto pague os profissionais", informou uma assessora. O repasse mensal é superior a R$ 1 milhão mensais.
27 de Março de 2014 -
Os médicos querem que o Estado se comprometa a colocar os salários em dia, através de documento oficial. “Não acreditamos mais em promessas verbais”, acrescentou a fonte.
Só Notícias apurou que há mais problemas. A conta de energia elétrica estaria atrasada a ponto de ser cortada. No último final de semana, faltaram alimentos para os pacientes. O fornecimento havia sido suspenso por atraso no pagamento. “Por pena dos pacientes, foi feita uma renegociação e o fornecedor fez mais uma entrega que vai durar aí uns três dias”, afirmou a fonte.
A unidade, administrada pela OSS Instituto Pernambucano de Assistência a Saúde (IPAS), é responsável pelo atendimento de média e alta complexidade em 11 municípios da região.
Outro lado
A Secretaria Estadual de Saúde informou, ao Só Notícias, que o Estado não está com repasses atrasados para o IPAS. O secretário Jorge Lafetá designou uma equipe para tomar as providências. "Recebemos denúncias e foi designada comissão para que o instituto pague os profissionais", informou uma assessora. O repasse mensal é superior a R$ 1 milhão mensais.
27 de Março de 2014 -