Após ser jogada ao chão e morrer, criança chegou a receber o peito da mãe.
Casal indiciado tentaria forjar morte porA garota de 13 anos de idade detida e autuada neste sábado (1) pela morte do próprio bebê de apenas cinco semanas tentou simular que amamentava a criança mesmo depois de morta. A farsa, segundo a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP), perdurou ao longo da noite de sexta-feira até a madrugada de sábado. A história foi toda confessada pela adolescente e o pai, de 21 anos, após diversas versões desencontradas contadas em depoimento à polícia. mal súbito, segundo delegado.A adolescente e o pai do bebê pretendiam alegar que a morte, na residência localizada no Distrito de Nossa Senhora da Guia, em Cuiabá, fora causada por um mal súbito e não pela queda deliberada do recém-nascido durante uma discussão entre os dois durante a noite.O casal brigava por volta das 20h por conta de uma crise de ciúmes. As discussões entre os dois eram constantes. Segundo a investigação policial baseada nos depoimentos colhidos ao longo do sábado, o bebê estava no colo da mãe quando foi disputado pelo casal durante a briga. O pai chegou a puxar o braço esquerdo da criança, que se quebou, conforme infomaram peritos do Instituto Médico Legal (IML).
Após a investida do pai, a mãe ainda conseguiu manter o bebê em seus braços, mas jogou-o ao chão em seguida, relata o delegado Antônio Carlos Garcia, da DEHPP. "A criança não vai ficar com você nem comigo", gritou a adolescente. Na queda, a criança fraturou cinco costelas e sofreu choques na região da testa e da nuca, como atestaram os técnicos do IML.
Depois da queda fatal, o casal percebeu a morte da criança mas tentou ocultá-la das pessoas que se aglomeraram no local com o alarde da briga, bem como omitiram o fato da queda do bebê quando falaram sobre a discussão. O cadáver da criança então chegou a ser colocado no carrinho e no berço e, por duas vezes, a mãe simulou que dava o peito em frente às pessoas no local. Para as pessoas que porventura quisessem pegar a criança no colo, a adolescente alegava que não poderia porque ela estava para mamar.
O intuito era manter a farsa para forjar uma alegação de que a criança, durante a madrugada, teria falecido por conta de um mau súbito, segundo Garcia. A mãe inclusive chegou a alegar em depoimento que alimentou o bebê, apoiada na farsa. Só não contava, segundo o delegado, com o trabalho do IML, que verificou a ausência de qualquer alimento no estômago da criança durante a necrópsia. Os peritos constataram que ao menos durante 12 horas não houve qualquer traço de alimento dentro do estômago do recém-nascido.
Para Garcia, a farsa perpetrada pelo casal foi claramente uma tentativa fracassada de induzir a polícia a erro. "Ela tinha consciência do que estava fazendo", asseverou.
As circunstâncias da morte provocaram a autuação em flagrante por ato infracional da mãe do bebê, uma vez que ela é menor de idade. Ainda neste sábado ela seria encaminhada à Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) para ficar internada até decisão da Justiça sobre seu destino devido ao risco de ser linchada caso retorne à comunidade do Distrito de Nossa Senhora da Guia.
Já o pai do bebê foi indiciado por homicídio qualificado e deve ficar preso até o oferecimento de denúncia na Justiça. Ele também foi indiciado por estupro de vulnerável em flagrante por manter relações sexuais com a garota, que está prestes a completar 14 anos de idade
Casal indiciado tentaria forjar morte porA garota de 13 anos de idade detida e autuada neste sábado (1) pela morte do próprio bebê de apenas cinco semanas tentou simular que amamentava a criança mesmo depois de morta. A farsa, segundo a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP), perdurou ao longo da noite de sexta-feira até a madrugada de sábado. A história foi toda confessada pela adolescente e o pai, de 21 anos, após diversas versões desencontradas contadas em depoimento à polícia. mal súbito, segundo delegado.A adolescente e o pai do bebê pretendiam alegar que a morte, na residência localizada no Distrito de Nossa Senhora da Guia, em Cuiabá, fora causada por um mal súbito e não pela queda deliberada do recém-nascido durante uma discussão entre os dois durante a noite.O casal brigava por volta das 20h por conta de uma crise de ciúmes. As discussões entre os dois eram constantes. Segundo a investigação policial baseada nos depoimentos colhidos ao longo do sábado, o bebê estava no colo da mãe quando foi disputado pelo casal durante a briga. O pai chegou a puxar o braço esquerdo da criança, que se quebou, conforme infomaram peritos do Instituto Médico Legal (IML).
Após a investida do pai, a mãe ainda conseguiu manter o bebê em seus braços, mas jogou-o ao chão em seguida, relata o delegado Antônio Carlos Garcia, da DEHPP. "A criança não vai ficar com você nem comigo", gritou a adolescente. Na queda, a criança fraturou cinco costelas e sofreu choques na região da testa e da nuca, como atestaram os técnicos do IML.
Depois da queda fatal, o casal percebeu a morte da criança mas tentou ocultá-la das pessoas que se aglomeraram no local com o alarde da briga, bem como omitiram o fato da queda do bebê quando falaram sobre a discussão. O cadáver da criança então chegou a ser colocado no carrinho e no berço e, por duas vezes, a mãe simulou que dava o peito em frente às pessoas no local. Para as pessoas que porventura quisessem pegar a criança no colo, a adolescente alegava que não poderia porque ela estava para mamar.
O intuito era manter a farsa para forjar uma alegação de que a criança, durante a madrugada, teria falecido por conta de um mau súbito, segundo Garcia. A mãe inclusive chegou a alegar em depoimento que alimentou o bebê, apoiada na farsa. Só não contava, segundo o delegado, com o trabalho do IML, que verificou a ausência de qualquer alimento no estômago da criança durante a necrópsia. Os peritos constataram que ao menos durante 12 horas não houve qualquer traço de alimento dentro do estômago do recém-nascido.
Para Garcia, a farsa perpetrada pelo casal foi claramente uma tentativa fracassada de induzir a polícia a erro. "Ela tinha consciência do que estava fazendo", asseverou.
As circunstâncias da morte provocaram a autuação em flagrante por ato infracional da mãe do bebê, uma vez que ela é menor de idade. Ainda neste sábado ela seria encaminhada à Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) para ficar internada até decisão da Justiça sobre seu destino devido ao risco de ser linchada caso retorne à comunidade do Distrito de Nossa Senhora da Guia.
Já o pai do bebê foi indiciado por homicídio qualificado e deve ficar preso até o oferecimento de denúncia na Justiça. Ele também foi indiciado por estupro de vulnerável em flagrante por manter relações sexuais com a garota, que está prestes a completar 14 anos de idade