Uma
professora foi agredida pela mãe de uma aluna em Turvo, no Sul de Santa
Catarina. Quatro dias depois da agressão, Verônica Toreti Scarbeloti
ainda tem marcas de socos e pontapés. A briga aconteceu na
segunda-feira (18), por volta das 7h20, em frente ao posto de saúde, ao
lado do Centro de Educação Infantil, no bairro São Luiz.
A docente conta que quando chegava para trabalhar foi atacada pela mãe e pela avó de uma aluna. “Ela disse que queria falar comigo porque eu bati na filha dela. Depois a duas me empurraram da bicicleta e me jogaram no chão e me deram socos e me sufocaram. Eu pedi ajuda e fui socorrida por populares”, contou Verônica.
A mãe Carolina dos Passos Eleotério e a avó Ivonete Seno admitem que bateram na professora. “Na semana passada minha filha chegou em casa com marcas no pescoço. Depois que insisti ela disse que foi a “tia Verônica” que me pegou pelo pescoço e me botou sentada. Eu não ia deixar desse jeito. Eu bati nela (na professora) porque tinha certeza que minha filha tinha contado a verdade”, disse a mãe.
A avó da menina disse que procuraram a Secretaria de Educação e o Conselho Tutelar, e na segunda-feira registraram BO. “Procuramos até o prefeito, ninguém fez nada”, disse a avó.
Outro caso
Maria Eli Gonçalves também registrou queixa de maus-tratos contra Verônica, depois que a neta chegou em casa com uma marca vermelha no rosto. "Ela contou que levou um tapa da professora. Chorou tanto que dormiu na carteira. Desde então ela está diferente", falou a avó.
A professora nega as acusações. “Isso não é verdade. Tenho 11 anos de magistério e nunca recebi nenhuma reclamação. Agora não sei se vou ficar mais nessa profissão. A minha vida profissional acabou”, diz Verônica.
Investigação
O caso foi parar na Secretaria de Educação do Município, que montou uma comissão para apurar os fatos. “Estamos fazendo uma sindicância, as testemunhas estão sendo ouvidas e o relatório será encaminhado ao Ministério Público”, disse o secretário municipal de educação Jair Toreti. O delegado André Coutro, também está investigando o caso. Na delegacia, foram registrados dois boletins contra a professora por maus-tratos e outro contra a mãe e a avó da aluna por agressão. “Nós estamos ouvindo as testemunhas, já fizemos exame de corpo delito e os laudos serão encaminhados com urgência para o juizado especial”, explicou o delegado.
Creche
A diretora da creche, Fátima Miguel, disse que não recebeu nenhuma denúncia de maus-tratos. “Vamos esclarecer os fatos, porque na verdade não chegou até mim nenhuma reclamação. Inclusive no dia que a professora foi agredida a mãe da menina a deixou aqui na escola”, esclareceu a diretora.
Os colegas de Verônica ficaram chocados com o que aconteceu. “Antigamente o professor era um herói. Hoje o professor está sendo desvalorizado, ameaçado, isso aterroriza a gente”, desabafou a professora Cristina Ranacoski.
A docente conta que quando chegava para trabalhar foi atacada pela mãe e pela avó de uma aluna. “Ela disse que queria falar comigo porque eu bati na filha dela. Depois a duas me empurraram da bicicleta e me jogaram no chão e me deram socos e me sufocaram. Eu pedi ajuda e fui socorrida por populares”, contou Verônica.
A mãe Carolina dos Passos Eleotério e a avó Ivonete Seno admitem que bateram na professora. “Na semana passada minha filha chegou em casa com marcas no pescoço. Depois que insisti ela disse que foi a “tia Verônica” que me pegou pelo pescoço e me botou sentada. Eu não ia deixar desse jeito. Eu bati nela (na professora) porque tinha certeza que minha filha tinha contado a verdade”, disse a mãe.
A avó da menina disse que procuraram a Secretaria de Educação e o Conselho Tutelar, e na segunda-feira registraram BO. “Procuramos até o prefeito, ninguém fez nada”, disse a avó.
Outro caso
Maria Eli Gonçalves também registrou queixa de maus-tratos contra Verônica, depois que a neta chegou em casa com uma marca vermelha no rosto. "Ela contou que levou um tapa da professora. Chorou tanto que dormiu na carteira. Desde então ela está diferente", falou a avó.
A professora nega as acusações. “Isso não é verdade. Tenho 11 anos de magistério e nunca recebi nenhuma reclamação. Agora não sei se vou ficar mais nessa profissão. A minha vida profissional acabou”, diz Verônica.
Investigação
O caso foi parar na Secretaria de Educação do Município, que montou uma comissão para apurar os fatos. “Estamos fazendo uma sindicância, as testemunhas estão sendo ouvidas e o relatório será encaminhado ao Ministério Público”, disse o secretário municipal de educação Jair Toreti. O delegado André Coutro, também está investigando o caso. Na delegacia, foram registrados dois boletins contra a professora por maus-tratos e outro contra a mãe e a avó da aluna por agressão. “Nós estamos ouvindo as testemunhas, já fizemos exame de corpo delito e os laudos serão encaminhados com urgência para o juizado especial”, explicou o delegado.
Creche
A diretora da creche, Fátima Miguel, disse que não recebeu nenhuma denúncia de maus-tratos. “Vamos esclarecer os fatos, porque na verdade não chegou até mim nenhuma reclamação. Inclusive no dia que a professora foi agredida a mãe da menina a deixou aqui na escola”, esclareceu a diretora.
Os colegas de Verônica ficaram chocados com o que aconteceu. “Antigamente o professor era um herói. Hoje o professor está sendo desvalorizado, ameaçado, isso aterroriza a gente”, desabafou a professora Cristina Ranacoski.
Fonte: G1