Atoleiros são comuns em época de chuva em MT
O debate sobre as demarcações de terras indígenas e a
necessidade de investimentos em logística de transportes serão os
assuntos mais importantes para o agronegócio brasileiro a serem
debatidos pelo Congresso Nacional em 2014.A avaliação é do deputado federal Nilson Leitão (PSDB-MT), que em 2013 assumiu a coordenação de relações institucionais da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) após a morte de Homero Pereira, então presidente da entidade.
Líder da Minoria na Câmara em 2013, o deputado afirmou que o país seria mais competitivo no mercado internacional se o governo federal investisse em logística para o escoamento do agronegócio.
Para Leitão, o governo ainda não apresentou um cronograma com os investimentos públicos e privados em ferrovias, hidrovias, portos e rodovias, tendo em vista que estão previstos novos recordes para a produção agropecuária na safra 213/2014.
Na questão indígena, o tucano destaca a importância do trabalho a ser desempenhado pela Comissão Especial que vai discutir a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 215) que pode transferir do Legislativo para o Executivo a palavra final sobre criação de novas reservas pela FUNAI.
Com exceção da Comissão Especial da PEC 2015, todos os assuntos levantados em 2013 acabaram não sendo finalizados. É necessário que coloquemos uma pauta muito forte para oi início do ano, como a questão da logística. O governo ainda não nos deu um cronograma eficiente, um cronograma confiável sobre os investimentos”, comentou.
Segundo Leitão, tanto o governo estadual quando o federal não são transparentes quando trata de investimentos públicos.
“O governo mente na questão logística e quando há mentira, existe dificuldade de encontrarmos uma solução”, salientou.
Em 2013 Leitão foi eleito primeiro vice-presidente da Comissão especial da PEC 215. A presidência coube ao ex-ministro do Desenvolvimento Agrário e deputado federal pelo PT baiano, Afonso Florence. O PMDB indicou o deputado federal paranaense Osmar Serraglio para ser relator da Comissão.
De Brasília - Vinícius Tavares