
A reunião foi realizada por volta das 14h desta quinta-feira (18) e durou cerca de 2 horas.
Estiveram presentes, o coronel Denardi, o major Esnaldo Souza Moreira que preside as investigações no inquérito militar, o secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre Bustamante e o capitão Gilson Vieira da Silva, que na época era comandante da Base do bairro Boa Esperança e comandou a ação. O requerimento para a ida dos oficiais até a Assembleia é do deputado estadual Ademir Brunetto (PT).
Esta é a primeira vez que os excessos cometidos por alguns policiais envolvidos na ação que resultou em pelo menos 10 universitários feridos a balas de borracha e outros 6 presos, são reconhecidos pela PM.
No dia seguinte ao ocorrido, a corporação publicou nota onde consta que “os policiais militares atuaram de forma legal e proporcional garantindo a ordem no local e a consequente liberação da via para que as pessoas retidas em seus veículos pudessem retornar ao seu ir e vir”.
Até agora, 4 policiais (2 soldados e o capitão da Rotam e o comandante da base do Boa Esperança) foram afastados de suas funções ostensivas e estão trabalhando em atividades administrativas até que o inquérito seja concluído.
Conforme Brunetto, o geólogo e mestrando em Geogiências pela UFMT, Caiubi Kuhn, 23, um dos líderes estudantis alvejados por tiros de borracha e preso, também foi ouvido na reunião, além dos deputados membros da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Amparo à Criança, ao Adolescente e ao Idoso. O parlamentar espera uma punição adequada para os PMs, caso se comprove que os mesmos sejam culpados. “Espero que seja uma punição à altura dos fatos praticados. É o que a sociedade espera e também a Assembleia Legislativa” disse ele conforme a Gazeta Digital e garantiu ainda que “Se eu não ficar satisfeito com o resultado, vou representar o estado de Mato Grosso Estado junto à Organização dos Estados Americanos (OEA)”.
Da Redação