Jakelyne de Oliveira escolheu a causa devido à irmã que tem a síndrome.
Jovem quer mostrar as dificuldades das pessoas com a síndrome.
Jakelyne, no dia em que foi eleita Miss Mato Grosso, e a irmã
(Foto: Arquivo pessoal)
Três dias após ter sido eleita Miss Brasil, a mato-grossense Jakelyne
de Oliveira já decidiu qual causa social vai abraçar em seu ano com o
título: a síndrome de Down. O assunto é muito próximo a Jakelyne, que
tem uma irmã com a síndrome, Geovanna Cristina de Oliveira Matos, de 5
anos. “Quero expandir para a sociedade perceber que independentemente da
síndrome, são pessoas que merecem todo o amor e carinho”, declarou a
miss ao G1.(Foto: Arquivo pessoal)
Jakelyne de Oliveira é natural de Rondonópolis, município localizado a 218 km de Cuiabá, e conquistou o título nacional no sábado passado (28), em Belo Horizonte. Ela pretende começar seu trabalho pela causa o mais rapidamente possível para mostrar as dificuldades pelas quais crianças com síndrome de Down passam e ressaltar a importância de capacitar pessoas para lidar com os portadores. “A Geovanna é uma princesa linda. Essa é uma causa que me toca e eu quero abraçar. Já que eu não pude estar com ela durante o concurso, quero levantar essa causa em homenagem e divulgar onde eu for”, enfatizou.
A mãe, Silvia de Oliveira, relata que a escolha de Jakelyne em falar
sobre a síndrome é devido à proximidade com a causa e pelo amor que ela
tem pela irmã. As duas são muito ligadas porque Jakelyne cuidou da irmã
por dois anos e meio para a mãe poder trabalhar. “A Jakelyne fez essa
escolha do coração. Ela quer ajudar essa causa, explorar esse mundo até
mesmo para ela entender melhor”, afirmou. “Ela já me disse que o que ela
sente pela Geovanna não é amor de irmã, é algo mais, é inexplicável”,
contou Silvia.
O namorado de Jakelyne, Tony Marques, confirmou que as irmãs são muito próximas. “Quando a gente viaja, a primeira pessoa que a Jakelyne quer ver na volta é a irmã”, afirmou. “No concurso de Miss Mato Grosso, a Geovanna gritava, torcia pela irmã na plateia. Ela ficou muito feliz com o título”, contou. Ao receber a notícia de que Jakelyne foi eleita Miss Brasil, Geovanna abraçou e beijou o jornal com a foto da irmã.
Durante o ano em que vai representar a beleza nacional, Jakelyne diz que quer ser lembrada por sua dedicação ao título e pelas causas sociais que vai abraçar. “Não quero ser lembrada só por ter sido a Miss Brasil 2013. Quero fazer história. Quero ser lembrada pelo meu trabalho, pelo meu esforço e dedicação”, afirmou.
Família como base
Desde que começou a disputar concursos de beleza em 2012, a família de Jakelyne acompanha de perto a carreira da mato-grossense. O namorado, que chegou a se afastar do emprego para acompanhar Jakelyne nos concursos, relatou a emoção de vê-la eleita Miss Brasil. “Tudo valeu a pena. Não há nada mais gratificante do que vê-la ganhar esse título”. A vitória, a mãe atribui à simplicidade da filha. “O que eu ouvi nos bastidores foi que a simplicidade e a determinação dela conquistaram os jurados. Ela conseguiu passar essa imagem durante o concurso, teve muita simpatia e os jurados conseguiram sentir isso”, afirmou.
Desde que foi eleita Miss Brasil, Jakelyne teve pouco tempo com a família, apenas duas horas com o namorado e com a mãe no domingo (29). A família relata que a agenda da Miss é intensa, e que ela só conseguiu dormir um dia após o evento. A rotina de entrevistas, fotos e compromissos pelo título começaram logo após o concurso e devem durar pelo menos um ano, que ela vai passar em São Paulo (SP). Sexta-feira (4) ela deve voltar a Mato Grosso para alguns dias de folga e, depois disso, só terá tempo livre após o Miss Universo, que vai ser disputado em novembro, na Rússia.
A família espera poder acompanhar Jakelyne durante o Miss Universo para dar apoio. Durante o concurso em Belo Horizonte, apenas a mãe, uma tia, o namorado e um casal de amigos, estavam na plateia. Poucas pessoas comparado às outras candidatas, que chegaram a levar caravanas, mas o suficiente para dar mais segurança à mato-grossense. “Vamos tentar acompanhar porque sabemos que esse apoio é importante e dá mais segurança para ela durante o desfile”, afirmou.
Jakelyne de Oliveira tem apenas 20 anos e não planejava ser Miss, mas em 2012 ela trancou a faculdade de engenharia agrícola e ambiental na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para participar dos concursos. Desde então não perdeu nenhum concurso e já ganhou cinco títulos.
O namorado de Jakelyne, Tony Marques, confirmou que as irmãs são muito próximas. “Quando a gente viaja, a primeira pessoa que a Jakelyne quer ver na volta é a irmã”, afirmou. “No concurso de Miss Mato Grosso, a Geovanna gritava, torcia pela irmã na plateia. Ela ficou muito feliz com o título”, contou. Ao receber a notícia de que Jakelyne foi eleita Miss Brasil, Geovanna abraçou e beijou o jornal com a foto da irmã.
Jakelyne de Oliveira acena ao público após ser coroada Miss Brasil 2013 (Foto: Carol Gherardi/Band)
Além da síndrome de Down, Jakelyne de Oliveira declarou que pretende
ajudar na divulgação do que há de melhor em seu estado. “Acho que esse
título significa muito para a população de Mato Grosso. Quero dar ênfase
no que há de melhor em nosso estado, as belezas, o turismo, a economia,
para levar o nome de Mato Grosso o mais longe possível”, afirmou.
Segundo a organização do concurso, Jakelyne é a terceira Miss a
conquistar o título nacional pelo estado, mas a primeira que nasceu em
Mato Grosso.Durante o ano em que vai representar a beleza nacional, Jakelyne diz que quer ser lembrada por sua dedicação ao título e pelas causas sociais que vai abraçar. “Não quero ser lembrada só por ter sido a Miss Brasil 2013. Quero fazer história. Quero ser lembrada pelo meu trabalho, pelo meu esforço e dedicação”, afirmou.
Família como base
Desde que começou a disputar concursos de beleza em 2012, a família de Jakelyne acompanha de perto a carreira da mato-grossense. O namorado, que chegou a se afastar do emprego para acompanhar Jakelyne nos concursos, relatou a emoção de vê-la eleita Miss Brasil. “Tudo valeu a pena. Não há nada mais gratificante do que vê-la ganhar esse título”. A vitória, a mãe atribui à simplicidade da filha. “O que eu ouvi nos bastidores foi que a simplicidade e a determinação dela conquistaram os jurados. Ela conseguiu passar essa imagem durante o concurso, teve muita simpatia e os jurados conseguiram sentir isso”, afirmou.
Desde que foi eleita Miss Brasil, Jakelyne teve pouco tempo com a família, apenas duas horas com o namorado e com a mãe no domingo (29). A família relata que a agenda da Miss é intensa, e que ela só conseguiu dormir um dia após o evento. A rotina de entrevistas, fotos e compromissos pelo título começaram logo após o concurso e devem durar pelo menos um ano, que ela vai passar em São Paulo (SP). Sexta-feira (4) ela deve voltar a Mato Grosso para alguns dias de folga e, depois disso, só terá tempo livre após o Miss Universo, que vai ser disputado em novembro, na Rússia.
Miss Brasil Jakelyne de Oliveira e a irmã Geovanna, que tem
síndrome de Down. (Foto: Arquivo pessoal)
Silvia de Oliveira relata que a filha ficou surpresa por ter que morar
longe de casa e com a possibilidade de mudar de país, caso ganhe o Miss
Universo. “A princípio ela assustou, menina nascida e criada aqui em
Rondonópolis, já saiu algumas vezes, mas nunca morou fora”, explicou. A
mãe se diz dividida entre a felicidade de ver a vitória da filha e a
distância que isso vai gerar. “Estou feliz e ao mesmo tempo receosa pela
distância, mas vou tentar conciliar as coisas”, afirmou. Segundo a mãe,
a partir de agora Jakelyne terá alguns dias de folga por mês. No
restante do tempo, vai cumprir a agenda de Miss.síndrome de Down. (Foto: Arquivo pessoal)
A família espera poder acompanhar Jakelyne durante o Miss Universo para dar apoio. Durante o concurso em Belo Horizonte, apenas a mãe, uma tia, o namorado e um casal de amigos, estavam na plateia. Poucas pessoas comparado às outras candidatas, que chegaram a levar caravanas, mas o suficiente para dar mais segurança à mato-grossense. “Vamos tentar acompanhar porque sabemos que esse apoio é importante e dá mais segurança para ela durante o desfile”, afirmou.
Jakelyne de Oliveira tem apenas 20 anos e não planejava ser Miss, mas em 2012 ela trancou a faculdade de engenharia agrícola e ambiental na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para participar dos concursos. Desde então não perdeu nenhum concurso e já ganhou cinco títulos.