A
polícia japonesa investiga o caso de uma enfermeira cujo cadáver foi
enviado de Osaka para Tóquio por um serviço de entrega expressa. O corpo
de Rika Okada, de 29 anos, percorreu cerca de 400 quilômetros e foi
descoberto em uma caixa de papelão de 2 metros. No formulário de
entrega, o conteúdo da encomenda foi descrito como sendo uma "boneca".
A caixa estava dentro de um contêiner alugado – espaço muito usado por japoneses como garagem ou depósito – na cidade de Hachioji, subúrbio da capital japonesa.
Mas a "encomenda" foi entregue primeiro em um apartamento, alugado em nome de uma brasileira, cuja identidade não foi divulgada pela polícia.
Os investigadores suspeitam que a brasileira e uma mulher chinesa possam estar envolvidas em um possível assassinato de Rika. As duas viajaram no início do mês para Xangai, na China, e não voltaram mais ao Japão.
A brasileira se entregou nesta terça-feira (27) ao Consulado Geral do Japão em Xangai. A polícia japonesa havia solicitado sua extradição porque ela teria viajado com um passaporte japonês falso, informou a emissora Fuji TV. Além do documento, a polícia suspeita que a brasileira tenha usado os cartões de crédito de Rika. O valor total dos gastos passa de US$ 10 mil (mais de R$ 22 mil).
A empresa transportadora disse que o pacote foi enviado de Osaka em nome de Rika. Segundo a polícia, o depósito onde estava o corpo foi alugado também em nome da japonesa morta e pago com o cartão de crédito dela.
Os investigadores descobriram mais de uma dezena de perfurações no corpo da vítima, possivelmente feitas com uma faca, mas não encontraram ferimentos defensivos nos braços, segundo a imprensa local.
Caso complicado
O caso teve início com o desaparecimento da enfermeira, há dois meses. No dia 21 de março, ela não apareceu mais ao hospital onde trabalhava. A mãe da vítima também não conseguiu mais entrar em contato com sua filha, mas só resolveu procurá-la agora. Quando foi ao apartamento onde Rika morava sozinha, em Osaka, a mulher encontrou manchas de sangue.
Pouco antes do desaparecimento, a japonesa havia escrito em sua página no Facebook que estava indo se encontrar com uma amiga que não via há muitos anos.
A brasileira e a japonesa teriam estudado juntas em um colégio de Osaka. Pelo teor da mensagem postada na rede social, Rika estava ansiosa e contente pelo reencontro.
Segundo o jornal "Sankei", o pai da brasileira disse que a filha saiu de casa depois de uma briga, há três anos, e nunca mais entrou em contato com a família. "Eu nem sabia que ela estava morando em Tóquio", declarou ao periódico.
A caixa estava dentro de um contêiner alugado – espaço muito usado por japoneses como garagem ou depósito – na cidade de Hachioji, subúrbio da capital japonesa.
Mas a "encomenda" foi entregue primeiro em um apartamento, alugado em nome de uma brasileira, cuja identidade não foi divulgada pela polícia.
Os investigadores suspeitam que a brasileira e uma mulher chinesa possam estar envolvidas em um possível assassinato de Rika. As duas viajaram no início do mês para Xangai, na China, e não voltaram mais ao Japão.
A brasileira se entregou nesta terça-feira (27) ao Consulado Geral do Japão em Xangai. A polícia japonesa havia solicitado sua extradição porque ela teria viajado com um passaporte japonês falso, informou a emissora Fuji TV. Além do documento, a polícia suspeita que a brasileira tenha usado os cartões de crédito de Rika. O valor total dos gastos passa de US$ 10 mil (mais de R$ 22 mil).
A empresa transportadora disse que o pacote foi enviado de Osaka em nome de Rika. Segundo a polícia, o depósito onde estava o corpo foi alugado também em nome da japonesa morta e pago com o cartão de crédito dela.
Os investigadores descobriram mais de uma dezena de perfurações no corpo da vítima, possivelmente feitas com uma faca, mas não encontraram ferimentos defensivos nos braços, segundo a imprensa local.
Caso complicado
O caso teve início com o desaparecimento da enfermeira, há dois meses. No dia 21 de março, ela não apareceu mais ao hospital onde trabalhava. A mãe da vítima também não conseguiu mais entrar em contato com sua filha, mas só resolveu procurá-la agora. Quando foi ao apartamento onde Rika morava sozinha, em Osaka, a mulher encontrou manchas de sangue.
Pouco antes do desaparecimento, a japonesa havia escrito em sua página no Facebook que estava indo se encontrar com uma amiga que não via há muitos anos.
A brasileira e a japonesa teriam estudado juntas em um colégio de Osaka. Pelo teor da mensagem postada na rede social, Rika estava ansiosa e contente pelo reencontro.
Segundo o jornal "Sankei", o pai da brasileira disse que a filha saiu de casa depois de uma briga, há três anos, e nunca mais entrou em contato com a família. "Eu nem sabia que ela estava morando em Tóquio", declarou ao periódico.
Fonte: G1