O prefeito de São Felix do Araguaia, Filemon Limoeiro (PSD), criticou a decisão do juiz federal Marllon Sousa, que aprovou o plano de desintrusão de não indígenas da Terra Indígena Marãiwatsédé. “Ele não entende nada de direitos humanos”, afirmou. Segundo o prefeito, acontecerá uma verdadeira guerra no local por conta da disputa pela terra.
A determinação da Justiça Federal é para que os posseiros da gleba Suiá Missú, localizada na região nordeste de Mato Grosso, em uma área de 165 mil hectares, saiam do local dentro de um prazo de 30 dias. Caso isso não acontece, deverá ser utilizada a força policial.
“Se existir mesmo direitos humanos neste país, peço que olhem para aquela região e para os produtores. Alguns deles estão há mais e 20 anos no local, tem filhos, construíram suas vidas lá e não vão aceitar sair de suas casas de jeito nenhum”, argumenta Limoeiro. “Aquilo lá vai ser uma guerra”, completa.
“Vão despejar 7 mil famílias na beira da estrada. A Funai já está tratando isso como uma questão pessoal, uma questão de honra. O próprio governo do estado ofereceu aos índios uma área maior que aquela no parque estadual, uma área de 220 mil hectares, com comida e água, mas não aceitaram”, queixa-se.
Filemon opina que o governo do estado tentou fazer seu papel, mas o governo federal, por meio da Funai, agiu de maneira intransigente. “Isso foi uma decepção muito grande. Qual foi a solução que o governo federal tentou dar ao problema?”, questionou.
A determinação da Justiça Federal é para que os posseiros da gleba Suiá Missú, localizada na região nordeste de Mato Grosso, em uma área de 165 mil hectares, saiam do local dentro de um prazo de 30 dias. Caso isso não acontece, deverá ser utilizada a força policial.
“Se existir mesmo direitos humanos neste país, peço que olhem para aquela região e para os produtores. Alguns deles estão há mais e 20 anos no local, tem filhos, construíram suas vidas lá e não vão aceitar sair de suas casas de jeito nenhum”, argumenta Limoeiro. “Aquilo lá vai ser uma guerra”, completa.
“Vão despejar 7 mil famílias na beira da estrada. A Funai já está tratando isso como uma questão pessoal, uma questão de honra. O próprio governo do estado ofereceu aos índios uma área maior que aquela no parque estadual, uma área de 220 mil hectares, com comida e água, mas não aceitaram”, queixa-se.
Filemon opina que o governo do estado tentou fazer seu papel, mas o governo federal, por meio da Funai, agiu de maneira intransigente. “Isso foi uma decepção muito grande. Qual foi a solução que o governo federal tentou dar ao problema?”, questionou.
Fonte: Olhar Direto