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2012/09/13

Polícia solicita prisão preventiva de apresentador de TV por falsidade ideológica em cidade de MT

Suspeito é acusado pelos crimes de estelionato, falsificação de documento e tráfico de influência

A Polícia Judiciária Civil requereu a prisão preventiva do assessor de imprensa e apresentador de TV, Marcos Antônio de Souza, acusado dos crimes de estelionato, falsificação de documento e tráfico de influência.
De acordo com a Polícia, Marcos teria se passado por advogado e dado um golpe de cerca de seis mil e quinhentos reais em uma família tradicional da cidade. Na ocasião, o ex-apresentador de um programa televisivo local alegou que seria capaz de diminuir o valor de uma multa junto ao IBAMA, que era de aproximadamente um milhão de reais, para apenas trinta e seis mil reais.

Assim, o golpista pediu que a família fizesse um depósito no valor de seis mil e quinhentos reais, o qual serviria para o pagamento de custas judiciais. Feito isso, Marcos falsificou um boleto bancário que teria sido gerado para o pagamento das custas; além disso, chegou a pedir mais um montante em dinheiro para dar andamento ao processo. Com isso, o gerente do banco alertou a vítima sobre a fraude, que por sua vez procurou a Polícia Civil e esta instaurou um Inquérito Policial.
Conforme mostram as investigações, Marcos já possuía outras passagens pela polícia, pelos crimes de estelionato e extorsão, até mesmo em outros Estados. O ex-apresentador também foi indiciado por estelionato no município de Cotriguaçu; nessa ocasião, ele teria trabalhado em uma festa de carnaval e se apropriado do lucro obtido durante o evento.
Outro agravante é o fato de que Marcos também já havia se apresentado a outras pessoas como sendo um policial federal em missão secreta, ou jornalista – sendo que a Polícia Civil verificou que o diploma é falso.
Partindo dessas investigações, o delegado de polícia João Romano da Silva Junior solicitou a prisão preventiva de Marcos, mas o suposto ‘jornalista’ está foragido.
Marcos Antônio de Souza atualmente exercia o cargo de assessor de imprensa de um comitê político local, atuando como mestre de cerimônia em alguns eventos locais.

"Marcos já tinha uma boa rede de contatos no Município, e quando percebeu que iríamos pegá-lo, fugiu da cidade. E por isso a Polícia faz questão de divulgar esse fato e a prisão decretada para que, caso alguém tenha alguma informação do paradeiro desse malandro que informe a Polícia", ressalta Romano.

Da Redação

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