Na madrugada de hoje, 04, moradores da comunidade Posto da Mata, no município de Alto Boa Vista, bloquearam um trecho da BR-158 protestando contra a desocupação da área indígena Marãiwatsédé.
Conforme determinado pela Justiça, até o dia 1º de outubro, mais de 7 mil famílias de não índios terão que desocupar o local.
Os manifestantes impediram o tráfego de veículos no trecho da rodovia que corta o Posto da Mata. A PRF (Policia Rodoviária Federal) já está se deslocando até o local para poder orientar os motoristas.
"Se já foi ofertada outra área para os índios não é justo que todas essas famílias sejam retiradas", declarou Paulo Gonçalves, integrante da Associação de Produtores Rurais da Gleba Suiá Missú, que afirmou também que o protesto só vai terminar quando a decisão for suspensa.
"Queremos um acordo para que todos fiquem bem", enfatizou ele, avaliando que pode haver conflito, já que muitas famílias provavelmente resistirão e tentarão se manter no local.
Segundo a Funai (Fundação Nacional do Índio), o povo xavante ocupa a área Marãiwatsédé desde a década de 1960, sendo que nessa época a Agropecuária Suiá-Missú instalou-se na região. Os índios teriam então, sido transferidos para a Terra Indígena São Marcos, região sul do Estado, tendo permanecido ali por cerca de 40 anos.
A fazenda foi vendida para a empresa Agip em 1980. Ainda naquele ano a mesma foi pressionada a devolver aos Xavante a terra durante a Eco 92, Conferência de Meio Ambiente no ano de 1992, realizada no Rio de Janeiro. Segundo a Funai, ainda em 1992, quando se iniciaram os estudos de delimitação e demarcação da área, os não índios passaram a ocupá-la.
Da Redação
Conforme determinado pela Justiça, até o dia 1º de outubro, mais de 7 mil famílias de não índios terão que desocupar o local.
Os manifestantes impediram o tráfego de veículos no trecho da rodovia que corta o Posto da Mata. A PRF (Policia Rodoviária Federal) já está se deslocando até o local para poder orientar os motoristas.
"Se já foi ofertada outra área para os índios não é justo que todas essas famílias sejam retiradas", declarou Paulo Gonçalves, integrante da Associação de Produtores Rurais da Gleba Suiá Missú, que afirmou também que o protesto só vai terminar quando a decisão for suspensa.
"Queremos um acordo para que todos fiquem bem", enfatizou ele, avaliando que pode haver conflito, já que muitas famílias provavelmente resistirão e tentarão se manter no local.
Segundo a Funai (Fundação Nacional do Índio), o povo xavante ocupa a área Marãiwatsédé desde a década de 1960, sendo que nessa época a Agropecuária Suiá-Missú instalou-se na região. Os índios teriam então, sido transferidos para a Terra Indígena São Marcos, região sul do Estado, tendo permanecido ali por cerca de 40 anos.
A fazenda foi vendida para a empresa Agip em 1980. Ainda naquele ano a mesma foi pressionada a devolver aos Xavante a terra durante a Eco 92, Conferência de Meio Ambiente no ano de 1992, realizada no Rio de Janeiro. Segundo a Funai, ainda em 1992, quando se iniciaram os estudos de delimitação e demarcação da área, os não índios passaram a ocupá-la.
Da Redação