Mostrando postagens com marcador tragedia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador tragedia. Mostrar todas as postagens

2019/01/23

Idoso morre sugado por colheitadeira em assentamento

Idoso morre sugado por colheitadeira em assentamento


Um trabalhador do campo, identificado como Anibel Antunes, de 60 anos, morreu na última terça-feira (22) após ser sugado por uma colheitadeira, no Assentamento Paloma, no município de Brasnorte (585 km de Cuiabá). Ele era morador de Campo Novo, onde será velado e sepultado.

De acordo com informações do site ‘Portal Campo Novo’, as informações preliminares são de que o trabalhador havia saído da cabine para ir para frente da colheitadeira, com o objetivo de desobstruir a plataforma, e neste momento foi sugado.

A Polícia Civil de Brasnorte e a Perícia Oficial de Identificação Técnica (POLITEC) de Tangará da Serra estiveram no local. Eles vão apurar a fatalidade e emitir uma nota nos próximos dias, informando a causa da morte.




Redação - Isabela Mercuri.

2014/08/13

Ex-deputado de Sergipe morre em acidente com Eduardo Campos

Pedrinho Valadares era assessor do presidenciável do PSB.
Queda de avião vitimou sete pessoas em Santos, em SP.

Marina Fontenele Do G1 SE

Pedrinho Valadares está na lista dos mortos no acidente aéreo (Foto: Luiz Fernando Menezes/Fotoarena/Estadão Conteúdo)Pedrinho Valadares está na lista dos mortos no acidente aéreo (Foto: Luiz Fernando Menezes/Fotoarena/Estadão Conteúdo)
O sergipano Pedro Almeida Valadares Neto, conhecido como Pedrinho Valadares, de 48 anos, morreu nesta quarta-feira (13) no acidente aéreo que também vitimou o candidato à Presidência da República, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB).
Pedrinho fazia parte da comissão que acompanhava o presidenciável e deixa dois filhos e a esposa Simone Valadares, promotora de Justiça do Maranhão.
No total, sete pessoas morreram no acidente, entre elas o fotógrafo Alexandre da Silva, o assessor Carlos Augusto Leal Filho (Percol), os pilotos Geraldo da Cunha e Marcos Martins, o cinegrafista Marcelo Lira.
Pedrinho morreu em acidente áreo (Foto: Reprodução/TV Sergipe)Pedrinho morreu em acidente áreo
(Foto: Reprodução/TV Sergipe)
Valadares Neto, filiado ao PV, foi deputado federal por Sergipe quatro vezes, além de ser advogado. Ele também desempenhou as funções de assessor parlamentar, consultor técnico-administrativo do Governo de Sergipe, secretário-geral da Prefeitura de Simão Dias e secretário de Turismo do Estado do Sergipe.
Mandatos
Deputado Federal (PFL), 1991-1995;
Deputado Federal (PP), 1995-1999;
Deputado Federal (PSB), 1999-2003;
Deputado Federal (PFL), 2008-2008 e 2010-2011.
Suplências e efetivações
Assumiu, como Suplente, o mandato de Deputado Federal, na Legislatura 1995-1999, em 19 de julho de 1995, sendo efetivado em 7 de janeiro de 1997, em virtude da renúncia do Deputado Jerônimo Reis, que assumiu a Prefeitura de Lagarto, SE.
Assumiu, como Suplente, o mandato de Deputado Federal, na Legislatura 2007-2011, de 15 de julho de 2008 a 6 de dezembro de 2008, em virtude do afastamento do Deputado Jerônimo Reis, sendo efetivado em 5 de agosto de 2010, em virtude da Perda de Mandato do Dep. Jerônimo Reis (decisão do TJSE, em 4 de agosto de 2010).

Fotógrafo estava 'feliz' na campanha de Eduardo Campos, diz sobrinho

Marcelo Lyra era o diretor de fotografia do candidato do PSB à presidência.
Ele foi uma das sete vítimas do acidente de avião ocorrido em Santos (SP).

Do G1 PE

Marcelo Lyra, fotógrafo que morreu no avião em que estava Eduardo Campos (Foto: Reprodução / Facebook)Marcelo Lyra atuava como diretor de fotografia na campanha
de Eduardo Campos (Foto: Reprodução / Facebook)
Em poucas palavras, Vitor Jucá, sobrinho do fotógrafo Marcelo Lyra, uma das vítimas da queda do avião que também matou o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, resumiu o sentimento da família a respeito do acidente: "Fomos todos pegos de surpresa". O acidente aconteceu nesta quarta-feira (13), quando a aeronave caiu sobre casas e estabelecimentos comerciais, em Santos (SP).
Jucá comentou que Marcelo estava tranquilo e feliz com o trabalho desempenhado na campanha de Eduardo Campos, onde atuava como diretor de fotografia. "Ele estava em dúvida se mudaria para São Paulo, em função da campanha. Ele tem um filho pequeno, estava pensando na saudade... Mas estava tranquilo", informou.
Vitor Jucá estava em João Pessoa e chegou ao Recife no meio da tarde, atordoado com a notícia da morte do tio. "A gente não sabe de nada ainda sobre velório, enterro... Estamos na expectativa, nossa casa está cheia de amigos. A última vez em que falei com ele foi no Dia dos Pais, mandei uma mensagem de parabéns", lembrou.
Marcelo Lyra deixa mulher, uma filha de 18 anos e um filho de pouco mais de 1 ano. Atuando como fotógrafo profissional desde 2000, foi um dos fundadores da agência Olhonu e atuou no coletivo fotográfico Santo Lima, ambos no Recife.
As outras vítimas do acidente foram o também fotógrafo pernambucano Alexandre Severo; o jornalista Carlos Percol, que atuava como assessor de imprensa de Eduardo Campos; Pedro Almeida Valadares Neto, assessor de campanha e ex-deputado federal; e os pilotos Geraldo Magela Barbosa da Cunha e Marcos Martins.
O acidente
O acidente que matou Eduardo Campos aconteceu em Santos, SP, na manhã desta quarta-feira, e matou sete pessoas, sendo dois tripulantes e cinco passageiros. O jato particular caiu sobre casas em um bairro residencial e matou as sete pessoas que estavam a bordo. Chovia no momento da queda. A Aeronáutica vai apurar as causas da queda do avião. Em paralelo, a Polícia Civil também irá investigar o caso para buscar possíveis responsáveis.

Veja a trajetória de Eduardo Campos, filho e neto de políticos

Candidato à Presidência morreu nesta quarta-feira em acidente de avião.
Ele foi deputado federal e governou Pernambuco por dois mandatos.

Do G1, em São Paulo
Novembro de 1987 - Eduardo Campos (esq.) deixa a casa do deputado Ulysses Guimarães em São Paulo ao lado de seu avô, o então governador do Pernambuco, Miguel Arraes (centro) (Foto: Newton Aguiar/Estadão Conteúdo/Arquivo)Novembro de 1987 - Eduardo Campos (esq.) deixa a casa do deputado Ulysses Guimarães em São Paulo ao lado de seu avô, o então governador do Pernambuco, Miguel Arraes (centro) (Foto: Newton Aguiar/Estadão Conteúdo/Arquivo)
De família tradicional na política em Pernambuco, o ex-governador Eduardo Campos, 49 anos, nasceu no Recife em 10 de agosto de 1965. Ele era casado e pai de cinco filhos. Filho do poeta Maximiliano Arraes e da ex-deputada federal e ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes, Campos se formou em economia na Universidade Federal de Pernambuco, onde atuou como presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade.
O contato com a política começou cedo, em 1986, quando trabalhou ativamente na campanha que elegeu seu avô, Miguel Arraes, ao governo de Pernambuco. Na época, Campos tinha apenas 21 anos. Quatro anos depois, em 1990, ele se filiou ao PSB.
Em 1994, com apenas 29 anos, foi eleito deputado federal, cargo para o qual foi reeleito em 1998 e em 2002. No início do terceiro mandato como deputado, Campos se aproximou do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ajudando a mobilizar a base governista para aprovar a Reforma da Previdência.
Em janeiro de 2004, foi nomeado por Lula ministro de Ciência e Tecnologia, onde trabalhou pela aprovação da lei que autoriza pesquisas com células-tronco embrionárias.  Em 2006, Eduardo Campos foi eleito governador de Pernambuco em primeiro turno, com mais de 60% dos votos válidos e foi reeleito, em 2010, com 83% dos votos válidos.
Eduardo Campos posa para foto em 2005, quando era ministro da Ciência e Tecnologia do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva  (Foto: (Foto: Joedson Alves/ Estadão Conteúdo/Arquivo))Eduardo Campos posa para foto em 2005, quando era ministro da Ciência e Tecnologia do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: (Foto: Joedson Alves/ Estadão Conteúdo/Arquivo))
A gestão à frente do estado foi marcada pelos esforços em modernizar industrialmente a região. Durante a maior parte dos dois mandatos, Campos apoiou os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff.
Em 2013, ele passou a reforçar críticas ao governo de Dilma, especialmente com relação à gestão da economia e à aliança com o PMDB. Em 18 de setembro do ano passado, o PSB entregou os cargos no governo federal, inclusive o comando do Ministério da Integração, e passou a se posicionar de forma independente nas votações. A decisão de se afastar do governo e lançar candidatura própria motivou a saída do partido e filiação ao PROS do governador do Ceará, Cid Gomes, e do irmão dele, Ciro Gomes.
Em outubro, Eduardo Campos se aliou à ex-senadora Marina Silva na disputa presidencial, após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitar o registro da Rede Sustentabilidade, partido que ela tentava criar para concorrer às eleições. Em 4 de abril deste ano, Eduardo Campos renunciou ao governo de Pernambuco para se dedicar à campanha para a Presidência da República.
Em 28 de junho, em aliança com outros cinco partidos, o PSB oficializou a candidatura de Campos à Presidência e de Marina Silva à vice-presidência. Na campanha, Campos e Marina apresentaram uma série de propostas, como escola em tempo integral, passe livre para estudantes de escola pública e disseram ser possível reduzir a inflação para 3% até 2018.
Pesquisa Ibope, encomendada pela TV Globo e divulgada na última quinta-feira (7), apontava Campos em terceiro lugar na disputa, com 9% das intenções de voto.

tópicos:

Família decide por cremação de corpo de fotógrafo de Campos

Velório de Alexandre Severo, 36 anos, será realizado no Grande Recife.
Em 12 anos de carreira, profissional acumulou importantes prêmios.

Do G1 PE
Alexandre morreu no mesmo acidente de avião que vitimou o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos (Foto: Reprodução / Facebook)Alexandre morreu no mesmo acidente de avião que vitimou
o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo
Campos (Foto: Reprodução / Facebook)
A família do fotógrafo Alexandre Severo Gomes e Silva, 36 anos, informou na tarde desta quarta (13), que o velório dele vai ocorrer no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife, onde o corpo também será cremado. Alexandre morreu no mesmo acidente de avião que vitimou o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos. Ele havia sido contratado para acompanhar o ex-governador de Pernambuco durante a campanha.

Irmã do fotógrafo, Patrícia Gomes, 34 anos, contou ao G1 que imaginou que Severo teria morrido assim que soube da queda da aeronave, em Santos (SP). “Pela manhã, por volta das 9h30, eu mandei para ele fotos da nossa mãe na academia [de ginástica]. No entanto, ele não abriu as mensagens. Achei muito estranho porque ele era muito ligado à tecnologia. Aí, depois de meio-dia, um amigo me ligou contando que tinha caído o avião com Eduardo Campos. Na mesma hora, pensei que ele tinha morrido”, lamentou.
Ela acrescentou que Severo chegou a cursar direito e publicidade, antes de descobrir a paixão pela fotografia. “Em 1995, ele entrou na faculdade de direito, mas nunca gostou, não acordava para ir às aulas. Depois, mudou de curso e foi fazer publicidade e começou a gostar de fotografar ao pagar uma cadeira de fotografia. No último ano de publicidade, ele largou o curso e foi fazer fotografia”, detalhou Patrícia.
Formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e com pós-graduação em fotografia na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Severo acumulou, desde 2002, importantes trabalhos e prêmios. No Recife, ele passou pelas redações do Jornal do Commercio, Diário de Pernambuco e Folha de Pernambuco.

Em 2009, ele recebeu menção honrosa no prêmio Wladimir Herzog pelo ensaio "À Flor da Pele", que retratava a história de três irmãos albinos nascidos em uma família de negros em Olinda, Grande Recife. O material, produzido com o repórter João Valadares, foi publicado pelo Jornal do Commercio.

Em 2009, Severo recebeu menção honrosa no prêmio Wladimir Herzog pelo ensaio À Flor da Pele, que retratava a história de três irmãos albinos nascidos em uma família de negros em Olinda (Foto: Reprodução / Site Oficial de Alexandre Severo)Em 2009, Severo recebeu menção honrosa no prêmio Wladimir Herzog pelo ensaio À Flor da Pele, que retratava a história de três irmãos albinos nascidos em uma família de negros em Olinda (Foto: Reprodução / Site Oficial de Alexandre Severo)

Atualmente, Severo morava em São Paulo e mantinha um site com fotografias, onde se descrevia como “fotógrafo independente”. “Ele já foi casado, mas estava solteiro. Atualmente, era ele, eu e nossa mãe. Nosso pai é falecido há 14 anos. É uma tristeza muito grande, ainda não acredito”, desabafou a irmã.
O acidente
O acidente que matou Eduardo Campos aconteceu em Santos, SP, na manhã desta quarta-feira, e matou sete pessoas, sendo dois tripulantes e cinco passageiros. O jato particular caiu sobre casas em um bairro residencial e matou as sete pessoas que estavam a bordo. Chovia no momento da queda. A Aeronáutica vai apurar as causas da queda do avião. Em paralelo, a Polícia Civil também irá investigar o caso para buscar possíveis responsáveis.

Geraldo tinha medo de sofrer queda, diz irmão de piloto morto em Santos

Piloto Geraldo Cunha deixa esposa grávida de 7 meses e filho de 4 anos.
Família ainda não recebeu informações oficiais sobre acidente desta manhã.

Diego Souza Do G1 Vales de Minas Gerais
Geraldo Magela Barbosa da Cunha era de Governador Valadares, no Leste de Minas Gerais. (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)Geraldo Magela Barbosa era de Governador
Valadares (Foto: Arquivo Pessoal)
A família do piloto Geraldo Magela Barbosa da Cunha, morto em um acidente aéreo na manhã desta quarta-feira (13), em Santos (SP), que também vitimou o candidado a presidência Eduardo Campos, afirma que ele, como qualquer outro piloto, temia uma queda.
“Todo piloto tem medo de cair e ele também tinha esse medo”, afirma o irmão Eduardo Barbosa da Cunha, que mora em Governador Valadares, no Leste de Minas Gerais.

Segundo o irmão, Geraldo tinha medo de sofrer um acidente aéreo, principalmente nos voos que fazia para o norte de Brasil.
“Meu irmão era o caçula, nasceu em Valadares. Ele era piloto há mais de 20 anos. Morou nos Estados Unidos, mas voltou para o Brasil em busca de outras oportunidades. No ano passado, ele foi piloto de uma grande empresa aérea e me disse que tinha medo de voar para o Norte do país, onde, segundo ele, era como voar no escuro. Certa vez perguntei ele se não tinha medo de cair ele disse que sim, mas se acontecesse ele buscaria um pouso em algum rio da região”,  conta ainda Eduardo da Cunha.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), os pilotos que conduziam a aeronave acidentada, Marcos Martins (comandante), de 42 anos, e Geraldo Magela Barbosa da Cunha (copiloto), de 44 anos, estavam com a licença e com as habilitações válidas. Os dois possuíam, no mínimo, 1.500 horas de voo, por possuírem licença de Piloto de Linha Aérea e não há registro de acidentes anteriores envolvendo os pilotos.
A mãe do piloto, Odete Barbosa da Cunha, de 75 anos, também mora em Governador Valadares. Ela preferiu não falar sobre o acidente, mas mostrou ao G1 um álbum com um foto do filho. De acordo com Eduardo da Cunha, a última vez que Geraldo Magela esteve em Valadares foi há aproximadamente seis meses.
Piloto Geraldo Magela com a esposa que está grávida de 7 meses. (Foto: Arquivo Pessoal)Piloto Geraldo Magela com a esposa que está
grávida de 7 meses. (Foto: Arquivo Pessoal)
“A mulher dele está grávida de sete meses e soubemos que ela teve que ser internada quando soube da notícia. Outro irmão nosso está com ela nos Estados Unidos e quando ela tiver alta virá para o Brasil. Oficialmente ainda não fomos comunicados de nada nem por ninguém, mas é possível que o sepultamento do Geraldo seja feito no cemitério Santa Rita, ao lado do nosso pai, aqui em Valadares”, diz Eduardo.
Geraldo Magela trabalhava com Eduardo Campos há pelo menos três meses, de acordo com Eduardo da Cunha que não soube informar como o piloto conseguiu o emprego. “Acredito que tenha sido por indicação de algum amigo piloto. É normal entre os pilotos este tipo de indicação quando se é bom naquilo que se faz, assim como o meu irmão era”.
  •  

Candidato à Presidência Eduardo Campos morre em acidente de avião

Fonte: Gustavo Bonato l Reuters com reportagem de Jeferson Ribeiro e Maria Carolina Marcello, em Brasília, e Redação Reuters São Paulo O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, morreu em um acidente de avião na manhã desta quarta-feira em Santos, no litoral de São Paulo.

Campos, 49 anos, foi governador de Pernambuco e tinha cerca de 10 por cento das intenções de voto nas últimas pesquisas para a corrida presidencial. Ele se posicionava como um socialista pró-empresários e foi aliado até o ano passado da presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição.

O avião com Campos, que cumpriria agenda de campanha em Santos, saiu do aeroporto Santos Dumont, no Rio de janeiro, em direção ao Guarujá.

De acordo com a Aeronáutica, a aeronave arremeteu quando se preparava para o pouso devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com o jato Cessna 560XL.

A candidata à vice na chapa do PSB à Presidência, a ex-senadora Marina Silva, não estava no avião. De acordo com a agenda de Campos, divulgada pela assessoria de imprensa, Marina passaria o "dia gravando em São Paulo".

Campos estava atrás de Dilma e de Aécio Neves (PSDB) na corrida presidencial e ainda não tinha conseguido capitalizar a presença ao seu lado de Marina, que na eleição de 2010 teve quase 20 milhões de votos.

A equipe do socialista acreditava que as intenções de voto de Campos subiriam com o início da propaganda gratuita eleitoral, a partir de 19 de agosto, e com maior exposição do candidato na mídia e presença em eventos de campanha.

“É uma tragédia, uma infelicidade. Não só para os amigos e para os correligionários, mas principalmente para o Brasil perder um homem como Eduardo Campos”, disse o presidente do PPS e deputado federal, Roberto Freire (PE).

O comitê de campanha de Dilma informou que por determinação da presidente "todas as atividades da campanha em Brasília e nos Estados foram suspensas em respeito à morte do candidato do PSB à Presidência Eduardo Campos". Aécio também cancelou sua agenda de campanha.

ESTRATEGISTA

Campos começou cedo na política, aos 21 anos, quando participou ativamente da eleição de seu avô, Miguel Arraes, um dos ícones da esquerda na resistência à ditadura militar, para o governo de Pernambuco em 1986.

Após ocupar cargos na administração do avô, de ser eleito deputado estadual e federal, ser o ministro mais jovem do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e se eleger governador duas vezes, Campos iniciou 2013 embalado pelo desempenho notável do PSB nas eleições municipais do ano anterior, dizendo a Dilma que não negociaria o apoio do partido à sua reeleição antes de 2014.

Campos convenceu seu partido a abandonar o governo Dilma no ano passado e em outubro, num movimento surpreendente, atraiu Marina para o PSB, colocando juntos dois ex-aliados do PT na disputa contra Dilma nas eleições deste ano.

O posicionamento de Marina no tabuleiro eleitoral era amplamente esperado, depois que o partido que ela buscava criar com vistas às eleições, a Rede Sustentabilidade, teve o pedido de registro negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

MARINA CANDIDATA?

Marina é agora o nome natural para substituir Campos como candidata à Presidência pelo PSB. Segundo assessoria do TSE, em caso de falecimento do candidato, a substituição pode ser requerida à Justiça Eleitoral a qualquer momento.

Para o diretor da consultoria Eurasia para América Latina, João Augusto de Castro Neves, a visão preliminar é que a potencial ascensão de Marina a candidata pelo PSB tornaria a eleição "muito mais competitiva".

"Isso torna a eleição mais preocupante para Aécio, já que ambos Marina e Aécio têm chances de ir ao segundo turno. Isso torna mais difícil para Dilma, já que ela preferiria ir para um, segundo turno com o Aécio e não com Marina", afirmou Castro Neves à Reuters.

Para o senador petista Eduardo Suplicy (SP), é de se esperar que PSB e Marina "considerem que ela será a candidata a presidente".

"Ela constitui uma força política extraordinária e acredito que possa vir a acontecer de ela vir a substituir o Eduardo Campos como candidata. Certamente ela será um valor importante na disputa presidencial", afirmou Suplicy.

No mercado financeiro, os principais ativos brasileiros inverteram o rumo imediatamente após a notícia do acidente do avião de Campos.

A Bovespa chegou a cair mais de 2 por cento, o dólar anulou a queda ante o real e os contratos de juros futuros mais longos passaram a subir.

Foto: Nacho Doce/Reuters

MORRE EDUARDO CAMPOS EM ACIDENTE AÉREO EM SANTOS


RIO - O presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE ) morreu na manhã desta quarta-feira após sofrer um acidente aéreo em Santos. O jato em que estava o político iria para um evento na cidade de Santos chamado SantosExport. A aeronave em que viajava do Rio para Guarujá perdeu contato com controle aéreo após arremeter durante o pouso. Segundo o candidato do PSB no DF, Rodrigo Rollemberg, a direção do partido o informou que os passageiros a bordo do avião que caiu eram: Eduardo Campos, sua esposa Renata, o filho Miguel, os assessores Pedro Valadares, Carlos Percol e um cinegrafista ainda não identificado.
O avião, um Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA, deixou o aeroporto do Santos Dumont às 9h20m com destino a Santos. As informações foram confirmadas por Carlos Siqueira, primeiro secretário do PSB.
O ex-deputado Walter Feldman, que estava ao lado de Marina Silva em São Paulo, disse logo depois do acidente ter conversado com o deputado Márcio França, que recepcionaria Campos em Santos. França confirmou para o aliado que a aeronave que caiu tinha o prefixo da alugada pela campanha de Campos:
- Márcio França ligou e disse ter confirmado que o prefixo do avião é o mesmo de Campos. Mas temos que aguardar - explicou o ex-deputado.
Em seu gabinete no Tribunal de Contas da União, a ministra Ana Arraes, mãe de Eduardo Campos, ao ser informada dos rumores sobre a queda do avião em Santos, caiu no choro. Mas assessores informam que não há informação que confirmem que o candidato do PSB estava na aeronave.
O Corpo de Bombeiros confirmou a queda, que ocorreu na altura do número 136 Rua Alexandre Herculano, esquina com Rua Vahia de Abreu, nas imediações do Canal 3, a cerca de sete quadras da praia. Logo após a queda, a primeira informação era a de que se tratava de um helicóptero. Sete pessoas ficaram feridas e pelo menos três imóveis foram atingidos.
A sala de imprensa do Corpo de Bombeiros informou que sete vítimas foram socorridas em hospitais da região, mas ainda não há informações se elas eram ocupantes da aeronave ou moradores dos imóveis atingidos. O Pronto-Socorro Municipal de Santos confirmou que há quatro feridos internados na unidade.
A queda ocorreu pouco depois das 10h. A poucos metros do local do acidente funcionam uma escola infantil e uma academia de ginástica. A região tem casas e comércios.
O Comando da Aeronáutica informou, por nota, que o avião, modelo Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, caiu às 10h.
“A aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave”, diz nota da Aeronáutica.
A Aeronáutica investiga as causas do acidente.
O local onde ocorreu a queda é bastante movimentado. Testemunhas relatam que ouviram barulho de uma explosão. O quarteirão foi isolado pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e equipes de resgate. Com o estrondo na hora da queda, vidraças de lojas quebraram-se.
Fonte : O GLOBO 

Featured post