A
prefeita do município de Rondolândia (1600 Km de Cuiabá), Bett Sabah
Marinho da Silva (PT) decidiu procurar a Polícia Federal em busca de
orientação de como proceder diante de ameaças de morte que vem sofrendo
há quase 1 ano. Ela afirma que a Secretaria Estadual de Justiça (Sesp)
já foi informada sobre o fato por meio da Associação Mato-grossense do
Municípios (AMM) e nada fez para tentar investigar ou oferecer proteção à
prefeita e sua família. “Já recebi informações de que estão pagando
R$130 mil para quem me matar”, revela a gestora.
Por conta das ameaças, Bett precisou mudar os filhos da escola e mesmo na condição de prefeita não se sente segura para andar pelo município. Ela também foi à Brasília nesta segunda-feira (17) solicitar a ajuda para conter a crescente onda de violência no município onde garante que vem atuando para tentar coibir a corrupção na região e evitar problemas como o tráfico e as disputas de terras.
Questionada sobre como as ameaças são feitas, de que forma chegam até sua família e se suspeita de alguém ou de algum mandante, a prefeita é prudente e prefere não dar mais detalhes. “Eu não compreendo isto que está acontecendo, preciso de ajuda ate mesmo para saber como agir. Tenho que ser prudente e não errar. Estou aguardando 10 meses alguém me ajudar”, explica ela. “Então quero pegar orientação com a Polícia”, justifica.
Rondolândia está localizada a 1.600 Km a noroeste de Cuiabá já na divisa com o estado de Rondônia. O município hoje com 3,7 mil habitantes, segundo o IBGE, foi criado em 1998 depois de ser desmembrado de Aripuanã. A prefeita ressalta que desde a criação, a cidade sofre graves atos de violência e não possui meios para combater o problema, uma vez que o efetivo de segurança se resume a 4 policiais. “Lá não há segurança. Meus filhos ja não estão mais lá porque eu estava mantendo eles em cárcere”.
Na cidade também não existe delegado e nem juiz. “Nossa comarca e delegado responsável esta em Juína, o Forum também e o Ministério Público, a 1200 km”, diz lamenta a prefeita. Sobre as ameaças a única coisa que ela enfatiza é que a Secretaria de Segurança ja foi informada pela AMM e fica inerte. “Lá é longe de tudo e a coisa está cada dia pior, estão aguardando me matar para colocar nota de pesar”, denuncia.
No cenário político, as eleições 2012 em Rondolândia foram agitadas com a disputa polarizada entre Bett e Agnaldo Rodrigues de Carvalho (PP). Ela venceu o pleito por uma diferença de apenas 3 votos. Conquistou 1.061 votos enquanto o agricultor Agnaldo Carvalho foi escolhido por 1.058 eleitores. Foram registrados ainda 79 votos nulos e 13 eleitores votaram em branco. Derrotado, ele recorreu à Justiça pedindo que o pleito fosse anulado, mas perdeu. Em julho do ano passado, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) negou o recurso de Carvalho e manteve Bett como prefeita
Por conta das ameaças, Bett precisou mudar os filhos da escola e mesmo na condição de prefeita não se sente segura para andar pelo município. Ela também foi à Brasília nesta segunda-feira (17) solicitar a ajuda para conter a crescente onda de violência no município onde garante que vem atuando para tentar coibir a corrupção na região e evitar problemas como o tráfico e as disputas de terras.
Questionada sobre como as ameaças são feitas, de que forma chegam até sua família e se suspeita de alguém ou de algum mandante, a prefeita é prudente e prefere não dar mais detalhes. “Eu não compreendo isto que está acontecendo, preciso de ajuda ate mesmo para saber como agir. Tenho que ser prudente e não errar. Estou aguardando 10 meses alguém me ajudar”, explica ela. “Então quero pegar orientação com a Polícia”, justifica.
Rondolândia está localizada a 1.600 Km a noroeste de Cuiabá já na divisa com o estado de Rondônia. O município hoje com 3,7 mil habitantes, segundo o IBGE, foi criado em 1998 depois de ser desmembrado de Aripuanã. A prefeita ressalta que desde a criação, a cidade sofre graves atos de violência e não possui meios para combater o problema, uma vez que o efetivo de segurança se resume a 4 policiais. “Lá não há segurança. Meus filhos ja não estão mais lá porque eu estava mantendo eles em cárcere”.
Na cidade também não existe delegado e nem juiz. “Nossa comarca e delegado responsável esta em Juína, o Forum também e o Ministério Público, a 1200 km”, diz lamenta a prefeita. Sobre as ameaças a única coisa que ela enfatiza é que a Secretaria de Segurança ja foi informada pela AMM e fica inerte. “Lá é longe de tudo e a coisa está cada dia pior, estão aguardando me matar para colocar nota de pesar”, denuncia.
No cenário político, as eleições 2012 em Rondolândia foram agitadas com a disputa polarizada entre Bett e Agnaldo Rodrigues de Carvalho (PP). Ela venceu o pleito por uma diferença de apenas 3 votos. Conquistou 1.061 votos enquanto o agricultor Agnaldo Carvalho foi escolhido por 1.058 eleitores. Foram registrados ainda 79 votos nulos e 13 eleitores votaram em branco. Derrotado, ele recorreu à Justiça pedindo que o pleito fosse anulado, mas perdeu. Em julho do ano passado, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) negou o recurso de Carvalho e manteve Bett como prefeita
Fonte: Gazeta Digital