O
sexo do bebê que nasceu com malformação genética no órgão genital, em
Cambé, região metropolitana de Londrina (PR), só deve ser revelado em
janeiro, quando sair o resultado do exame de DNA. Embora os médicos
apostem em menino, a genitália ainda não está totalmente formada. De
acordo com a cirurgiã pediátrica, Andrea Miyasaki, do Hospital
Universitário da UEL (Universidade Estadual de Londrina), esta condição
é chamada de distúrbio de diferenciação do sexo e “é mais comum do que
se imagina”.
Este distúrbio ocorre em um a cada 4.500 nascidos vivos e engloba várias anomalias congênitas. No entanto, é possível corrigir a alteração no órgão genital com cirurgia e o seu desenvolvimento será normal. A cirurgia fica tão boa que não dá nem para dizer que a criança nasceu com algum problema.
A médica explica que o distúrbio de diferenciação do sexo “pode ser consequência de alteração cromossômica, hormonal e/ou anatômica”. Ela reforça que a condição não é consequência de maus hábitos durante a gravidez.
Diversas condições genéticas podem levar a criança a nascer com o genital externo atípico, ou seja, vagina malformada, clitóris aumentado, testículos fora da bolsa entre muitas outras alterções. Nestes casos, solicitamos o exame de DNA para identificar se há apenas cromossomos X [menina] ou se têm Y [menino].
O segundo passo, esclarece a especialista, é verificar se os órgãos internos estão em perfeitas condições, como útero, ovários, entre outros. Em caso positivo, o bebê é submetido a uma cirurgia para “reconstruir” a genitália.
A cirurgia pode ser simples, mas geralmente não é. Costumamos operar a partir dos seis meses e a recuperação total da criança pode demorar de um a três meses. A partir daí, o órgão genital vai se desenvolver normalmente e este paciente tem condições de levar uma vida sexual normal no futuro.
Bebe sem ânus
Além do problema com o órgão sexual, o pequeno Rafael (nome escolhido pelos pais caso se confirme que o bebê é do sexo masculino) também nasceu sem ânus. Esta é uma outra malformação genética chamada anomalia anorretal.
Na maioria dos casos, esta anomalia é tratável com cirurgia. Mas, como em qualquer outra patologia, existem casos mais complexos, que podem exigir outras intervenções.
Enquanto Rafael ainda não pode ser submetido à cirurgia, foi feito uma colostomia, ou seja, um furo em sua barriga por onde saem as fezes. Após o resultado do exame de DNA, o bebê deve iniciar o tratamento com a correção do sexo.
Este distúrbio ocorre em um a cada 4.500 nascidos vivos e engloba várias anomalias congênitas. No entanto, é possível corrigir a alteração no órgão genital com cirurgia e o seu desenvolvimento será normal. A cirurgia fica tão boa que não dá nem para dizer que a criança nasceu com algum problema.
A médica explica que o distúrbio de diferenciação do sexo “pode ser consequência de alteração cromossômica, hormonal e/ou anatômica”. Ela reforça que a condição não é consequência de maus hábitos durante a gravidez.
Diversas condições genéticas podem levar a criança a nascer com o genital externo atípico, ou seja, vagina malformada, clitóris aumentado, testículos fora da bolsa entre muitas outras alterções. Nestes casos, solicitamos o exame de DNA para identificar se há apenas cromossomos X [menina] ou se têm Y [menino].
O segundo passo, esclarece a especialista, é verificar se os órgãos internos estão em perfeitas condições, como útero, ovários, entre outros. Em caso positivo, o bebê é submetido a uma cirurgia para “reconstruir” a genitália.
A cirurgia pode ser simples, mas geralmente não é. Costumamos operar a partir dos seis meses e a recuperação total da criança pode demorar de um a três meses. A partir daí, o órgão genital vai se desenvolver normalmente e este paciente tem condições de levar uma vida sexual normal no futuro.
Bebe sem ânus
Além do problema com o órgão sexual, o pequeno Rafael (nome escolhido pelos pais caso se confirme que o bebê é do sexo masculino) também nasceu sem ânus. Esta é uma outra malformação genética chamada anomalia anorretal.
Na maioria dos casos, esta anomalia é tratável com cirurgia. Mas, como em qualquer outra patologia, existem casos mais complexos, que podem exigir outras intervenções.
Enquanto Rafael ainda não pode ser submetido à cirurgia, foi feito uma colostomia, ou seja, um furo em sua barriga por onde saem as fezes. Após o resultado do exame de DNA, o bebê deve iniciar o tratamento com a correção do sexo.
Fonte: R7