Hoje
(14), cerca de 200 moradores e produtores rurais, acompanhados de
líderes sindicais, de associações e políticos incendiaram a bandeira do
Brasil, em revolta contra o processo de desintrusão que vem retirando
todos os não-índios de SuiáMissú, demarcada como terra xavante em 1998.
A intenção do ato é dar repercussão nacional à situação e tem o apoio da Assembleia Legislativa (AL) de Mato Grosso, segundo o deputado estadual Baiano Filho (PMDB). “[O ato tem] apoio nosso da Assembleia [Legislativa], todo parlamento estadual até porque nós da Assembleia entendemos que o que está acontecendo aqui é uma injustiça muito grande”, disse Baiano.
O protesto contou com a presença de sindicalistas rurais e produtores de outros pontos da região, sobretudo da cidade de Querência.
Quem, do microfone, chamou a população para o protesto anti-patriótico foi o prefeito de São Félix do Araguaia, Filemon Limoeiro (PSD), que detém área em Suiá-Missú e já retirou todo o seu gado devido à desintrusão. “Eu convido a todos que vamos lá, abaixar a bandeira brasileira, que é uma vergonha para todos nós, e fazer o ato. Aqueles que concordam, queiram nos acompanhar”, conclamou o peessedista.
A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) só não tiveram representantes no ato porque foram intimados pelo Ministério Público Federal (MPF), segundo o qual poderiam ser presos por incentivar impedimento a cumprimento de decisão judicial.
Iniciada a manifestação, crianças em fila se dirigiram à base do mastro para puxar a flâmula para baixo, ajudadas por alguns adultos. Após a queda da bandeira, líderes do movimento jogaram álcool e gasolina no tecido e atearam fogo com isqueiros. Enquanto os trapos se desprendiam, a multidão emitia alguns gritos e aplausos.
“Não somos terroristas, somos ruralistas”, gritaram alguns. “Vamos botar uma bandeira dos Estados Unidos no lugar, lá ninguém tá nem aí pra índio não!”, exclamou outro.
O ato só se encerrou com a chegada de um ônibus abastecido com alimentos, em apoio aos moradores de Estrela do Araguaia (Posto da Mata).
Da Redação com OD
A intenção do ato é dar repercussão nacional à situação e tem o apoio da Assembleia Legislativa (AL) de Mato Grosso, segundo o deputado estadual Baiano Filho (PMDB). “[O ato tem] apoio nosso da Assembleia [Legislativa], todo parlamento estadual até porque nós da Assembleia entendemos que o que está acontecendo aqui é uma injustiça muito grande”, disse Baiano.
O protesto contou com a presença de sindicalistas rurais e produtores de outros pontos da região, sobretudo da cidade de Querência.
Quem, do microfone, chamou a população para o protesto anti-patriótico foi o prefeito de São Félix do Araguaia, Filemon Limoeiro (PSD), que detém área em Suiá-Missú e já retirou todo o seu gado devido à desintrusão. “Eu convido a todos que vamos lá, abaixar a bandeira brasileira, que é uma vergonha para todos nós, e fazer o ato. Aqueles que concordam, queiram nos acompanhar”, conclamou o peessedista.
A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) só não tiveram representantes no ato porque foram intimados pelo Ministério Público Federal (MPF), segundo o qual poderiam ser presos por incentivar impedimento a cumprimento de decisão judicial.
Iniciada a manifestação, crianças em fila se dirigiram à base do mastro para puxar a flâmula para baixo, ajudadas por alguns adultos. Após a queda da bandeira, líderes do movimento jogaram álcool e gasolina no tecido e atearam fogo com isqueiros. Enquanto os trapos se desprendiam, a multidão emitia alguns gritos e aplausos.
“Não somos terroristas, somos ruralistas”, gritaram alguns. “Vamos botar uma bandeira dos Estados Unidos no lugar, lá ninguém tá nem aí pra índio não!”, exclamou outro.
O ato só se encerrou com a chegada de um ônibus abastecido com alimentos, em apoio aos moradores de Estrela do Araguaia (Posto da Mata).
Da Redação com OD
Foto: José Medeiros