fonte: Ivonei Cheminski | de Colniza/24 Horas News
Quem vê Alveri Simone, um senhor de 59, sentado em frente a sua casa
sem as suas duas pernas, nem imagina qual foi o motivo que, segundo ele,
resultou na amputação da única perna que ainda lhe restava para
caminhar. O alvo da denúncia é o médico Affonso Penna, que atende na
rede pública do município. No caso de Alveri, o procedimento que o
deixou assim foi realizado no Hospital Municipal André Maggi. Segundo o
paciente, ele procurou atendimento no SUS por causa de uma ferida que
havia aparecido em um dedo do pé.
Alveni foi atendido pelo médico Affonso, que aparece cadastrado no CNE como médico cirurgião geral. Após avaliação durante a consulta, o veredito foi duro: o médico, segundo Alveni, teria dito que a única saída para o caso seria a amputação do dedo, que já estava necrosado. "Falei para ele que não aguentava mais de dor, se fosse para amputar que o fizesse", relatou Alveri.
Ato seguinte, o médico afirmou que a sala do hospital onde se realiza os curativos não possuía o equipamento necessário para realizar tal cirurgia. "Não acreditei quando ele perguntou ao enfermeiro se não tinha um alicate ali" – revelou Alveri. " Aí eu falei até brincando que tinha um alicate no carro, e ele mandou minha ex-mulher pegar”. E aconteceu: "Ele arrancou o meu dedo com o alicate". No ‘ato cirúrgico’ estavam juntos duas enfermeiras e um enfermeiro que teriam presenciado toda a cena.
O problema, porém, não foi resolvido. Alveni disse que no dia seguinte à extração do dedo o seu pé estava doendo muito. Aguentou até o terceiro dia quando foi novamente ao Hospital Municipal procurar o médico, que lhe receitou algum medicamentos. "Tomei os antibióticos e nada de sarar" relatou. "Procurei o hospital novamente e outro médico me atendeu, disse que não "mexeria" no meu pé e me encaminharam para Juína" – cidade da região noroeste do Estado.
Ao chegar em Juína, Alveni recebeu a noticia mais dura: o médico que o atendeu informou que a saída seria só amputar a perna, pois a infeção havia se generalizado. "Fiquei 18 dias ainda na cama até aparecer uma vaga para minha perna ser amputada" – relatou, ao lado da ex-esposa Virginia, 48 anos.
Alveri Simone disse ainda se sentiu um porco, um animal, ao ter o dedo arrancado com uso de um alicate mecânico. Ele já havia perdido uma perna e usava uma prótese para conseguir caminhar e trabalhar. Agora que perdeu o outro membro não tem mais como caminhar sozinho, não consegue mais se equilibrar e sempre precisa ter alguém para segurá-lo para que possa se deslocar.
O caso de falha médica está nas mãos de uma advogada. Alveri disse que vai esperar da Justiça uma decisão a seu favor, pelo que ele considera um tratamento desumano com um paciente.
A direção do Hospital Municipal André Maggi não se manifestou. A administradora do hospital, Neide Rosa, disse que somente o médico poderia falar sobre o assunto. Ela informou na ocasião que Affonso estava em viagem e retornaria ao município somente na próxima semana.
Foto: Rep. 24 Horas News
Alveni foi atendido pelo médico Affonso, que aparece cadastrado no CNE como médico cirurgião geral. Após avaliação durante a consulta, o veredito foi duro: o médico, segundo Alveni, teria dito que a única saída para o caso seria a amputação do dedo, que já estava necrosado. "Falei para ele que não aguentava mais de dor, se fosse para amputar que o fizesse", relatou Alveri.
Ato seguinte, o médico afirmou que a sala do hospital onde se realiza os curativos não possuía o equipamento necessário para realizar tal cirurgia. "Não acreditei quando ele perguntou ao enfermeiro se não tinha um alicate ali" – revelou Alveri. " Aí eu falei até brincando que tinha um alicate no carro, e ele mandou minha ex-mulher pegar”. E aconteceu: "Ele arrancou o meu dedo com o alicate". No ‘ato cirúrgico’ estavam juntos duas enfermeiras e um enfermeiro que teriam presenciado toda a cena.
O problema, porém, não foi resolvido. Alveni disse que no dia seguinte à extração do dedo o seu pé estava doendo muito. Aguentou até o terceiro dia quando foi novamente ao Hospital Municipal procurar o médico, que lhe receitou algum medicamentos. "Tomei os antibióticos e nada de sarar" relatou. "Procurei o hospital novamente e outro médico me atendeu, disse que não "mexeria" no meu pé e me encaminharam para Juína" – cidade da região noroeste do Estado.
Ao chegar em Juína, Alveni recebeu a noticia mais dura: o médico que o atendeu informou que a saída seria só amputar a perna, pois a infeção havia se generalizado. "Fiquei 18 dias ainda na cama até aparecer uma vaga para minha perna ser amputada" – relatou, ao lado da ex-esposa Virginia, 48 anos.
Alveri Simone disse ainda se sentiu um porco, um animal, ao ter o dedo arrancado com uso de um alicate mecânico. Ele já havia perdido uma perna e usava uma prótese para conseguir caminhar e trabalhar. Agora que perdeu o outro membro não tem mais como caminhar sozinho, não consegue mais se equilibrar e sempre precisa ter alguém para segurá-lo para que possa se deslocar.
O caso de falha médica está nas mãos de uma advogada. Alveri disse que vai esperar da Justiça uma decisão a seu favor, pelo que ele considera um tratamento desumano com um paciente.
A direção do Hospital Municipal André Maggi não se manifestou. A administradora do hospital, Neide Rosa, disse que somente o médico poderia falar sobre o assunto. Ela informou na ocasião que Affonso estava em viagem e retornaria ao município somente na próxima semana.
Foto: Rep. 24 Horas News