Um
homem de 29 anos, se enforcou após matar a facadas a esposa, de 17, em
Engenheiro Dolabela, distrito de Bocaiuva, no Norte de Minas. O crime
aconteceu nesta sexta-feira (17). Damião Ribeiro e Patrícia tinham um
filho de um mês, o bebê também seria morto, mas foi salvo por um tio.
"Recebemos uma ligação que dizia que um homem havia esfaqueado a mulher após uma briga. Quando chegamos na casa deles, ela já estava morta e o suspeito do crime havia fugido para um matagal. Depois o encontramos, ele havia se enforcado, utilizando as próprias roupas", conta o sargento da Polícia Militar, Claudionor Lopes.
Geraldo Ribeiro, irmão de Damião, conta que ouviu gritos e resolveu entrar no quarto do casal.
"Eu estava dormindo e escutei ela gritando, bati na porta e na janela, que estavam trancadas, e resolvi pular uma parede, ainda em construção. Ela estava sangrando muito, na hora me preocupei em tirar o bebê de lá. Ao me ver, ele deu uma facada na própria barriga e saiu correndo."
Crime passional
De acordo com as informações de familiares, o crime teria sido motivado por ciúmes. Damião acreditava que Patrícia estava se relacionando com um irmão dele. De acordo com a PM, no dia anterior ao crime ele teria dito que mataria a esposa e o filho e em seguida cometeria suicídio.
Patrícia estava morando na mesma casa que Damião há seis meses. O primo dele, Terezino Caldeira, diz que o relacionamento dos dois era conturbado. Inclusive eles estavam separados.
"Ele tinha muito ciúmes, mas ela era calada, mal falava com os outros."
A mãe de Patrícia confirma a informação de que o casal estava separado, mas diz que a filha nunca disse que sofria agressões.
"Ele veio aqui em casa e levou o bebê, ela tentou pegar a criança de volta, mas ele não deixava, por isso minha filha resolveu voltar a morar com Damião. Patrícia nunca disse que ele a agredia, eu soube agora por meio de outras pessoas", conta a dona de casa Silvana Rodrigues.
Violência silenciosa
O delegado de Bocaiuva, Leonardo Diniz, diz que, diariamente, dá entrada em média duas medidas protetivas contra homens que agridem mulheres. No caso de Patrícia, não havia nenhum registro de violência doméstica.
"Este crime foi motivado por uma divergência entre o casal, o ciúme. As mulheres precisam ter ciência de que nesses casos, a discussão evolui para ameaça, que se transforma em agressão. As vítimas precisam procurar as medidas legais cabíveis."
"Recebemos uma ligação que dizia que um homem havia esfaqueado a mulher após uma briga. Quando chegamos na casa deles, ela já estava morta e o suspeito do crime havia fugido para um matagal. Depois o encontramos, ele havia se enforcado, utilizando as próprias roupas", conta o sargento da Polícia Militar, Claudionor Lopes.
Geraldo Ribeiro, irmão de Damião, conta que ouviu gritos e resolveu entrar no quarto do casal.
"Eu estava dormindo e escutei ela gritando, bati na porta e na janela, que estavam trancadas, e resolvi pular uma parede, ainda em construção. Ela estava sangrando muito, na hora me preocupei em tirar o bebê de lá. Ao me ver, ele deu uma facada na própria barriga e saiu correndo."
Crime passional
De acordo com as informações de familiares, o crime teria sido motivado por ciúmes. Damião acreditava que Patrícia estava se relacionando com um irmão dele. De acordo com a PM, no dia anterior ao crime ele teria dito que mataria a esposa e o filho e em seguida cometeria suicídio.
Patrícia estava morando na mesma casa que Damião há seis meses. O primo dele, Terezino Caldeira, diz que o relacionamento dos dois era conturbado. Inclusive eles estavam separados.
"Ele tinha muito ciúmes, mas ela era calada, mal falava com os outros."
A mãe de Patrícia confirma a informação de que o casal estava separado, mas diz que a filha nunca disse que sofria agressões.
"Ele veio aqui em casa e levou o bebê, ela tentou pegar a criança de volta, mas ele não deixava, por isso minha filha resolveu voltar a morar com Damião. Patrícia nunca disse que ele a agredia, eu soube agora por meio de outras pessoas", conta a dona de casa Silvana Rodrigues.
Violência silenciosa
O delegado de Bocaiuva, Leonardo Diniz, diz que, diariamente, dá entrada em média duas medidas protetivas contra homens que agridem mulheres. No caso de Patrícia, não havia nenhum registro de violência doméstica.
"Este crime foi motivado por uma divergência entre o casal, o ciúme. As mulheres precisam ter ciência de que nesses casos, a discussão evolui para ameaça, que se transforma em agressão. As vítimas precisam procurar as medidas legais cabíveis."
Fonte: G1