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2013/08/28

Mato-grossenses pagaram R$ 5 bilhões em impostos este ano

Contribuintes de Mato Grosso pagaram R$ 5,601 bilhões em impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária, desde janeiro até agora. Nesse mesmo intervalo, foram arrecadados R$ 1 trilhão em todo o país. Neste ano, o montante foi atingido com dois dias de antecedência, comparado com 2012, conforme registrou o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), nesta terça-feira (27), por meio do Impostômetro.

Entidade é responsável pelo desenvolvimento do sistema, instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) desde 2005, com o objetivo de chamar a atenção da população sobre a alta taxa de tributos pagos e, consequentemente, o retorno disso na prestação de serviços à sociedade.

Com os valores arrecadados no Estado seria possível, por exemplo, contratar 419,893 mil professores do Ensino Fundamental por ano, construir 405,922 mil salas de aulas equipadas ou pavimentar 4,871 mil quilômetros de estradas. Pelos cálculos do Impostômetro, cada contribuinte mato-grossense pagou até agora R$ 1,855 mil ao governo estadual, considerando o recolhimento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), taxas e previdência.

Em Cuiabá, foram arrecadados R$ 803,741 milhões ou R$ 1,420 mil por habitante, de acordo com o somatório das receitas correntes, incluindo além das arrecadações de tributos municipais (IPTU, ISS, ITBI, taxas e previdência municipal), o montante das transferências constitucionais realizadas pela União e pelo Estado, bem como outras receitas não-tributárias.

Expectativa era que neste ano a arrecadação de R$ 1 trilhão fosse alcançada mais tardiamente por causa das desonerações e da queda da atividade econômica, mas a antecipação confirma o quanto a carga tributária é alta no país, avaliou o presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Rogério Amato. Na avaliação do diretor da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Mato Grosso (Facmat), Manuel Gomes, a cobrança de impostos não recua por que o gasto do governo é crescente, principalmente com pessoal e previdência.

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