Maníaco do telefone' ameaçava adolescentes para obter as imagens.
Ele morava em uma igreja, local onde obtinha os dados das vítimas.
MT
Um homem de 31 anos, membro de uma igreja evangélica, foi preso nesta segunda-feira (7) em Várzea Grande,
região metropolitana de Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, ele é suspeito
de ameaçar mais de 25 adolescentes para obter cenas pornográficas
delas. Há cerca de três meses o 'maníaco do telefone', como ficou
conhecido, era investigado pela Delegacia Especializada de Defesa dos
Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), depois que algumas
adolescentes procuraram a unidade. As vítimas têm idade entre 12 e 17
anos.
O suspeito, obreiro de uma igreja evangélica que fica no Bairro São Mateus, em Cuiabá, também trabalha como pedreiro. A facilidade no crime, segundo a polícia, ocorreu porque ele também morava na igreja. Ele foi preso em uma oficina mecânica, no bairro Jardim Imperial, em Várzea Grande, onde realizava uma reforma.
Conforme a polícia, ele ligava para as meninas e descrevia características físicas delas, o local onde estudavam, onde os pais trabalhavam e suas rotinas. “Dados que somente alguém que as conhecessem teria ciência”, pontuou a delegada Alexandra Fachone. “Assim o agressor conseguia amedrontá-las a ponto das adolescentes acabarem por fazer o que ele determinava, que era lhe enviar suas imagens nuas e vídeos praticando atos libidinosos com o uso de objetos em si”, completou.
Segundo a Polícia Civil, o homem se infiltrava em comunidades religiosas para colher informações das vítimas e poder ameaçá-las por telefone. “A maioria dessas adolescentes são de uma igreja evangélica [...]. E também por ser obreiro e morar na igreja ele tinha acesso aos dados dessas meninas”, disse a delegada.
A delegada conta que o aparelho celular do suspeito armazenava várias fotos e vídeos das vítimas em cenas pornográficas. Ainda conforme a polícia, o pedreiro ameaçava de morte as vítimas através de mensagens e ligações. Em um dos casos o 'maníaco' chegou a ligar mais de 80 vezes para uma delas, em apenas uma noite. Além do celular a polícia apreendeu oito chips eletrônicos e um cartão de memória.
"Existem mais vítimas desse maníaco e acreditamos que com a prisão [dele] elas se sentirão seguras e registrarão ocorrências dos crimes que sofreram”, comentou a delegada. Algumas das vítimas chegaram a parar de ir à escola e sair de casa por medo das ameaças.
O suspeito confessou à polícia que fazia as ligações desde o começo desse ano, mas tentou se defender alegando que não conhecia as vítimas. Ele foi encaminhado para uma unidade prisional da capital mato-grossense e deve responder por crimes previstos em três artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca). Artigo 241-B: adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Esse artigo prevê pena de 1 a 4 anos de prisão e multa.
Outro artigo em que o suspeito foi indiciado é o 240: que entende como crime o ato de agenciar, facilitar, recrutar, coagir, ou de qualquer modo intermedeia a participação de criança ou adolescente nas cenas de sexo explícito ou pornográfica, ou ainda quem com esses contracena. A pena é de 4 a 8 anos de prisão, além de multa.
E por último, o artigo 241-D, que trata de aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso, com pena de 1 a 3 anos de prisão e multa. O inquérito policial deve ser finalizado em 10 dias.
O suspeito, obreiro de uma igreja evangélica que fica no Bairro São Mateus, em Cuiabá, também trabalha como pedreiro. A facilidade no crime, segundo a polícia, ocorreu porque ele também morava na igreja. Ele foi preso em uma oficina mecânica, no bairro Jardim Imperial, em Várzea Grande, onde realizava uma reforma.
Conforme a polícia, ele ligava para as meninas e descrevia características físicas delas, o local onde estudavam, onde os pais trabalhavam e suas rotinas. “Dados que somente alguém que as conhecessem teria ciência”, pontuou a delegada Alexandra Fachone. “Assim o agressor conseguia amedrontá-las a ponto das adolescentes acabarem por fazer o que ele determinava, que era lhe enviar suas imagens nuas e vídeos praticando atos libidinosos com o uso de objetos em si”, completou.
Segundo a Polícia Civil, o homem se infiltrava em comunidades religiosas para colher informações das vítimas e poder ameaçá-las por telefone. “A maioria dessas adolescentes são de uma igreja evangélica [...]. E também por ser obreiro e morar na igreja ele tinha acesso aos dados dessas meninas”, disse a delegada.
A delegada conta que o aparelho celular do suspeito armazenava várias fotos e vídeos das vítimas em cenas pornográficas. Ainda conforme a polícia, o pedreiro ameaçava de morte as vítimas através de mensagens e ligações. Em um dos casos o 'maníaco' chegou a ligar mais de 80 vezes para uma delas, em apenas uma noite. Além do celular a polícia apreendeu oito chips eletrônicos e um cartão de memória.
"Existem mais vítimas desse maníaco e acreditamos que com a prisão [dele] elas se sentirão seguras e registrarão ocorrências dos crimes que sofreram”, comentou a delegada. Algumas das vítimas chegaram a parar de ir à escola e sair de casa por medo das ameaças.
O suspeito confessou à polícia que fazia as ligações desde o começo desse ano, mas tentou se defender alegando que não conhecia as vítimas. Ele foi encaminhado para uma unidade prisional da capital mato-grossense e deve responder por crimes previstos em três artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca). Artigo 241-B: adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Esse artigo prevê pena de 1 a 4 anos de prisão e multa.
Outro artigo em que o suspeito foi indiciado é o 240: que entende como crime o ato de agenciar, facilitar, recrutar, coagir, ou de qualquer modo intermedeia a participação de criança ou adolescente nas cenas de sexo explícito ou pornográfica, ou ainda quem com esses contracena. A pena é de 4 a 8 anos de prisão, além de multa.
E por último, o artigo 241-D, que trata de aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso, com pena de 1 a 3 anos de prisão e multa. O inquérito policial deve ser finalizado em 10 dias.