
A Polícia Militar abrirá procedimento administrativo para apurar o caso e, se for constatado que o crime é da esfera comum. "O policial não estava de serviço, pois estava afastado por meio de um atestado médico devido a depressão e um acidente vascular cerebral que sofreu e utilizou uma arma particular e não da PM", disse o major Silva Sá, ao Só Notícias.
O comandante do 22º batalhão da Polícia Militar de Peixoto de Azevedo, tenente coronel Jabes Lyra de Lima, enviou nota, ao Só Notícias, esclarecendo também que a "PM realizará as devidas investigações que a legislação militar requer".
De acordo com a secretária de Saúde em Guarantã, Veroni Panseira, o estado de saúde de Valéria até ontem, era estável e não corria mais o risco de morte. Ela continua internada em um hospital em Sinop.
Conforme Só Notícias já informou, Lourival foi a unidade de saúde solicitando um atestado médico contendo informações do CID (Classificação Internacional de Doença) que o manteria afastado da sua função. Em nota, a prefeitura expôs que "a médica, que atende como clínica Geral, informou que poderia dar a declaração, porém, o atestado dependeria de um médico neurologista, dando o encaminhamento necessário. O paciente, insatisfeito e querendo um atestado, agiu com extrema agressividade informando que faria uma denúncia à Secretaria de Saúde e que se os responsáveis não a removessem da unidade ele mesmo faria isso". Diante das ameaças a médica informou que ligaria para a Polícia Militar, e, durante a ligação, veio a ser alvejada por um tiro no tórax.