Uma equipe do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) fiscaliza um hospital particular em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, onde uma jovem de 25 anos foi submetida a uma cirurgia para o implante de silicone nos seios e passou mal logo em seguida. O CRM informou que nesta quarta-feira (5) foi feita uma vistoria geral na unidade hospitalar e, no prazo de cinco dias, deve ser emitido um relatório dizendo se a clínica tinha condições de realizar esse tipo de cirurgia.
A paciente está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional do município em estado gravíssimo, conforme informou a assessoria da unidade nesta quinta-feira (6). Ela passou mal no último sábado (1º), um dia depois da cirurgia. Teve uma parada cardiorespiratória e acumulou ar entre o pulmão e as costelas.
O coordenador da equipe de fiscalização do CRM-MT, Adriano Jorge Rodovalho, explicou que foram analisados a estrutura do hospital, bem como as instalações do centro cirúrgico e do consultório, além dos prontuários médicos. "Foram vistoriados a estrutura da clínica, o consultório, prontuários, para verificar se há alguma inconformidade. Vamos analisar se o hospital tinha estrutura para fazer o procedimento cirúrgico", afirmou.
A cirurgia foi realizada na última sexta-feira (28). Por meio de nota, o médico Sérgio Evangelista, que fez a cirurgia, informou que a paciente fez cirurgia com anestesia local e sedação, que durou uma hora e meia. Depois disso, segundo ele, foi realizada avaliação que constatou que a paciente estava apta para receber alta às 14h30 daquela data. O procedimento havia iniciado por volta das 9h da manhã.
Porém, no início da noite daquele dia a enfermeira do hospital telefonou para a paciente e ela reclamou se dores, que seriam consideradas normais dentro do quadro pós-operatório. Na madrugada do dia seguinte, a paciente ligou durante a madrugada para o setor de emergência do hospital queixando-se de dores e desconforto para respirar. "Foi recomendado que ela tomasse as medicações já prescritas pelo médico. No início da manhã a paciente retornou a ligação e apresentou as mesmas queixas, onde foi orientada a ir até o hospital", diz trecho da nota.
Segundo o hospital, a paciente chegou na unidade andando e conversando. Foi feita avaliação para investigar a causa da dor e confirmou-se a normalidade das funções vitais e saturação de oxigênio estável. Por conta disso, a paciente foi medicada e instalada a máscara de oxigênio. Em seguida, após exame confirmar a passagem de ar do pulmão para a caixa torácica, ela foi
entubada para a drenagem do tórax. Após ser estabilizada, a jovem permaneceu na unidade até que fosse aberta vaga na UTI do Hospital Regional.
O Corpo de Bombeiros foi chamado para fazer o transporte da paciente até o hospital público. Ela está internada sem previsão de alta
A paciente está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional do município em estado gravíssimo, conforme informou a assessoria da unidade nesta quinta-feira (6). Ela passou mal no último sábado (1º), um dia depois da cirurgia. Teve uma parada cardiorespiratória e acumulou ar entre o pulmão e as costelas.
A cirurgia foi realizada na última sexta-feira (28). Por meio de nota, o médico Sérgio Evangelista, que fez a cirurgia, informou que a paciente fez cirurgia com anestesia local e sedação, que durou uma hora e meia. Depois disso, segundo ele, foi realizada avaliação que constatou que a paciente estava apta para receber alta às 14h30 daquela data. O procedimento havia iniciado por volta das 9h da manhã.
Porém, no início da noite daquele dia a enfermeira do hospital telefonou para a paciente e ela reclamou se dores, que seriam consideradas normais dentro do quadro pós-operatório. Na madrugada do dia seguinte, a paciente ligou durante a madrugada para o setor de emergência do hospital queixando-se de dores e desconforto para respirar. "Foi recomendado que ela tomasse as medicações já prescritas pelo médico. No início da manhã a paciente retornou a ligação e apresentou as mesmas queixas, onde foi orientada a ir até o hospital", diz trecho da nota.
Segundo o hospital, a paciente chegou na unidade andando e conversando. Foi feita avaliação para investigar a causa da dor e confirmou-se a normalidade das funções vitais e saturação de oxigênio estável. Por conta disso, a paciente foi medicada e instalada a máscara de oxigênio. Em seguida, após exame confirmar a passagem de ar do pulmão para a caixa torácica, ela foi
entubada para a drenagem do tórax. Após ser estabilizada, a jovem permaneceu na unidade até que fosse aberta vaga na UTI do Hospital Regional.
O Corpo de Bombeiros foi chamado para fazer o transporte da paciente até o hospital público. Ela está internada sem previsão de alta