A
mulher acusada de ter sequestrado um bebê de apenas um mês foi presa
nesta sexta-feira (31), um dia após o crime. Jucione Souza Santos, 29,
ainda estava com o bebê no momento da prisão, e em depoimento disse que
a criança seria vendida para o tráfico internacional de órgãos, e às
18h seria entregue para uma pessoa que supostamente teria encomendado o
sequestro.
Em depoimento, Jucione, disse que um homem, cuja identidade foi mantida em sigilo, a abordou há aproximadamente 40 dias e teria oferecido R$35 mil para que ela sequestrasse uma criança que tivesse no máximo cinco meses, para que o bebê fosse levado para o exterior. “Ela chegou a questionar se a criança seria morta e o homem teria confirmado que isso aconteceria. Ela não pensou em nada só queria o dinheiro mesmo, que segundo ela era para ajudar a mãe que cuida dos outros três filhos de Jucione e moram na Bahia”, explicou o delegado Ivar Polesso.
Ainda segundo o delegado a mulher estava indo por pelo menos 15 vezes até a praça Maria Taquara, na região central de Cuiabá, para tentar localizar possíveis vítimas. “A criança tinha até uma certidão de nascimento falsa, o documento era de uma menina, quando na verdade a criança era um menino. A mulher comprou até mesmo um enxoval para menina, com o dinheiro que supostamente o homem que encomendou o crime”, explica Ivar.
Jucione já havia tentado sequestrar outra criança há alguns dias, a mãe do bebê, Ariadne Priscila dos Santos, 20 anos, foi quem identificou a mulher pelas imagens que foram fornecidas pela Polícia Civil. “Ela estava me sondando, sempre queria ficar com o meu bebê no colo, mas logo percebi a intenção dela e me afastei. Ela estava na minha casa o tempo todo”, disse. Em revista a casa da acusada os policiais localizaram um documento que era da filha de Ariadne.
Ariadne disse que viu as imagens e logo associou o caso. “Eu conheço ela. Antes ela morava no bairro Getúlio Vargas e só depois mudou para o Pedra 90. Ela tentou pegar a minha filha, e eu tinha a certeza de que ela continuaria tentando. Por isso assim que vi as imagens logo lembrei dela e liguei para a Polícia. E encontraram o bebê lá, na casa de uns parentes dela”.
No momento da prisão Jucione estava com o bebê, uma criança de 7 anos, que é filha legítima dela, e mais dois idosos. Assim que abordada ela disse que a criança era dela, mas depois confirmou que o bebê não era dela, mas que a mãe da criança teria dado para ela cuidar, informação essa negada pela mãe do menino, Rayanne Thalia Inácio Santos, 15 anos. “Ela pediu para segurar a criança enquanto eu comprava um guarda-chuva, mas quando voltei não encontrei ela e o meu filho”. A adolescente e o marido Josias da Silva Soares, 20 anos, estavam indignados com a versão contata pela sequestradora.
A polícia investiga a possível ligação de Jucione com uma quadrilha de tráfico de crianças e agora tenta localizar o homem que encomendou o crime. “O veículo que o homem utilizava no momento em que abordou a suspeita ainda não foi localizado, sabemos que é uma caminhonete S10, com placa de São Paulo, ela não soube dizer ao certo, apenas disse que a placa é K8917, ela não soube as outras letras, mas mesmo assim vamos atrás deste veículo”, declarou o delegado Gianmarco Accola, da Gerência Contra o Crime Organizado (GCCO).
Jucione foi enquadrada nos crimes de cárcere privado, sequestro e por ter sequestrado a criança com a intenção de vendê-la, artigo 309 / ECA. Ela será submetida a exames psicológicos para comprovar a sanidade mental da acusada. Ela será encaminhada ainda na madrugada deste sábado (01) para a Penitenciária Maria Couto.
Em depoimento, Jucione, disse que um homem, cuja identidade foi mantida em sigilo, a abordou há aproximadamente 40 dias e teria oferecido R$35 mil para que ela sequestrasse uma criança que tivesse no máximo cinco meses, para que o bebê fosse levado para o exterior. “Ela chegou a questionar se a criança seria morta e o homem teria confirmado que isso aconteceria. Ela não pensou em nada só queria o dinheiro mesmo, que segundo ela era para ajudar a mãe que cuida dos outros três filhos de Jucione e moram na Bahia”, explicou o delegado Ivar Polesso.
Ainda segundo o delegado a mulher estava indo por pelo menos 15 vezes até a praça Maria Taquara, na região central de Cuiabá, para tentar localizar possíveis vítimas. “A criança tinha até uma certidão de nascimento falsa, o documento era de uma menina, quando na verdade a criança era um menino. A mulher comprou até mesmo um enxoval para menina, com o dinheiro que supostamente o homem que encomendou o crime”, explica Ivar.
Jucione já havia tentado sequestrar outra criança há alguns dias, a mãe do bebê, Ariadne Priscila dos Santos, 20 anos, foi quem identificou a mulher pelas imagens que foram fornecidas pela Polícia Civil. “Ela estava me sondando, sempre queria ficar com o meu bebê no colo, mas logo percebi a intenção dela e me afastei. Ela estava na minha casa o tempo todo”, disse. Em revista a casa da acusada os policiais localizaram um documento que era da filha de Ariadne.
Ariadne disse que viu as imagens e logo associou o caso. “Eu conheço ela. Antes ela morava no bairro Getúlio Vargas e só depois mudou para o Pedra 90. Ela tentou pegar a minha filha, e eu tinha a certeza de que ela continuaria tentando. Por isso assim que vi as imagens logo lembrei dela e liguei para a Polícia. E encontraram o bebê lá, na casa de uns parentes dela”.
No momento da prisão Jucione estava com o bebê, uma criança de 7 anos, que é filha legítima dela, e mais dois idosos. Assim que abordada ela disse que a criança era dela, mas depois confirmou que o bebê não era dela, mas que a mãe da criança teria dado para ela cuidar, informação essa negada pela mãe do menino, Rayanne Thalia Inácio Santos, 15 anos. “Ela pediu para segurar a criança enquanto eu comprava um guarda-chuva, mas quando voltei não encontrei ela e o meu filho”. A adolescente e o marido Josias da Silva Soares, 20 anos, estavam indignados com a versão contata pela sequestradora.
A polícia investiga a possível ligação de Jucione com uma quadrilha de tráfico de crianças e agora tenta localizar o homem que encomendou o crime. “O veículo que o homem utilizava no momento em que abordou a suspeita ainda não foi localizado, sabemos que é uma caminhonete S10, com placa de São Paulo, ela não soube dizer ao certo, apenas disse que a placa é K8917, ela não soube as outras letras, mas mesmo assim vamos atrás deste veículo”, declarou o delegado Gianmarco Accola, da Gerência Contra o Crime Organizado (GCCO).
Jucione foi enquadrada nos crimes de cárcere privado, sequestro e por ter sequestrado a criança com a intenção de vendê-la, artigo 309 / ECA. Ela será submetida a exames psicológicos para comprovar a sanidade mental da acusada. Ela será encaminhada ainda na madrugada deste sábado (01) para a Penitenciária Maria Couto.
Fonte: ReporterMT