09/11/2013
De Sidrolândia (MS), Patrícia faria transplante, mas doador desistiu.
Patrícia relatou ao G1 que descobriu a doença em maio de 2012. Depois que se formou, ela foi morar em Luís Eduardo Magalhães (BA). Com inchaço nas pernas, procurou um médico e este diagnosticou uma trombose.
"Nessa semana eu comecei a tratar e senti dor de cabeça. Liguei para o médico que estava com meu hemograma e ele disse que estava alterado, quando descobriu a leucemia", contou.
A engenheira de alimentos foi fazer o tratamento em Campo Grande. "Comecei a tratar e estava tudo bem até dezembro [de 2012], quando descobri que a doença tinha voltado e eu precisava de um transplante", disse, acrescentando que foi a São Paulo em fevereiro de 2013 para continuar o tratamento devido a um quadro de infecção.
Como ninguém da família era compatível, um doador compatível foi encontrado no banco de doadores. O transplante seria feito em outubro de 2013, mas o doador não apareceu para os exames.
"As informações são sigilosas, não sabemos quem é. Como ele não apareceu, tivemos que voltar a estaca zero e recomeçar a busca", explicou.
A ideia da campanha surgiu foi inspirada em uma jovem de Brasília. Segundo Patrícia, em 2012, quando precisou de um doador, a menina havia feito um vídeo, e como as buscas recomeçaram, ela decidiu iniciar a campanha. "Ela teve a ideia de todos que forem fazer a doação tirarem a foto", explicou.
A campanha intitulada 'Eu sou amigo da Paty' ganhou adeptos de pessoas de vários lugares do Brasil. A ideia consiste em estimular as pessoas a fazer o cadastro de doadores. Cada pessoa que se torna doador tira uma foto segurando uma placa com a frase da campanha '#EusouamigodaPaty'. As fotos são postadas em redes sociais e no blog da campanha.
"Nessa campanha surgiu gente de tudo quanto é lugar. Muita gente está doando, mas o processo é lento, tem que esperar um doador compatível e isso leva tempo", explicou. "Eu estou com muita esperança e acredito que com certeza a gente vai conseguir [um doador]", disse.
O pai da jovem, Carlos Brentan, disse ao G1 que a família está esperançosa quanto a campanha. "A campanha só vem ajudar, porque o caso da Patrícia só depende de um doador e a hora que aparecer o problema será resolvido", disse, garantindo que ainda que não perdeu a esperança após a desistência do doador. "É uma das piores doenças e a gente fica sentido, pois estava dependendo dessa pessoa, mas nunca perdemos a esperança."
O tio de Patrícia, Ademir Oshiro, tem uma filha que teve a doença quando pequena e ressalta a importância da doação e da campanha. "Queremos chamar a atenção sobre a importância da doação da medula óssea, porque a doação é tão simples, as pessoas são mal-informadas", afirmou.
De Sidrolândia (MS), Patrícia faria transplante, mas doador desistiu.
Campanha 'Amigos da Paty' incentiva cadastro de doadores de medula.
Patrícia participa de campanha criada por amigos (Foto: Patrícia Oshiro Bentran/Arquivo Pessoal)
Com leucemia linfoblástica aguda, a engenheira de alimentos Patrícia
Oshiro Bentran, 25 anos, e seus amigos iniciaram uma campanha na
internet para conseguir um doador de medula óssea compatível. Natural de
Sidrolândia (MS), a jovem está fazendo tratamento contra a doença em
São Paulo.Patrícia relatou ao G1 que descobriu a doença em maio de 2012. Depois que se formou, ela foi morar em Luís Eduardo Magalhães (BA). Com inchaço nas pernas, procurou um médico e este diagnosticou uma trombose.
"Nessa semana eu comecei a tratar e senti dor de cabeça. Liguei para o médico que estava com meu hemograma e ele disse que estava alterado, quando descobriu a leucemia", contou.
A engenheira de alimentos foi fazer o tratamento em Campo Grande. "Comecei a tratar e estava tudo bem até dezembro [de 2012], quando descobri que a doença tinha voltado e eu precisava de um transplante", disse, acrescentando que foi a São Paulo em fevereiro de 2013 para continuar o tratamento devido a um quadro de infecção.
Como ninguém da família era compatível, um doador compatível foi encontrado no banco de doadores. O transplante seria feito em outubro de 2013, mas o doador não apareceu para os exames.
"As informações são sigilosas, não sabemos quem é. Como ele não apareceu, tivemos que voltar a estaca zero e recomeçar a busca", explicou.
A ideia da campanha surgiu foi inspirada em uma jovem de Brasília. Segundo Patrícia, em 2012, quando precisou de um doador, a menina havia feito um vídeo, e como as buscas recomeçaram, ela decidiu iniciar a campanha. "Ela teve a ideia de todos que forem fazer a doação tirarem a foto", explicou.
A campanha intitulada 'Eu sou amigo da Paty' ganhou adeptos de pessoas de vários lugares do Brasil. A ideia consiste em estimular as pessoas a fazer o cadastro de doadores. Cada pessoa que se torna doador tira uma foto segurando uma placa com a frase da campanha '#EusouamigodaPaty'. As fotos são postadas em redes sociais e no blog da campanha.
"Nessa campanha surgiu gente de tudo quanto é lugar. Muita gente está doando, mas o processo é lento, tem que esperar um doador compatível e isso leva tempo", explicou. "Eu estou com muita esperança e acredito que com certeza a gente vai conseguir [um doador]", disse.
O pai da jovem, Carlos Brentan, disse ao G1 que a família está esperançosa quanto a campanha. "A campanha só vem ajudar, porque o caso da Patrícia só depende de um doador e a hora que aparecer o problema será resolvido", disse, garantindo que ainda que não perdeu a esperança após a desistência do doador. "É uma das piores doenças e a gente fica sentido, pois estava dependendo dessa pessoa, mas nunca perdemos a esperança."
O tio de Patrícia, Ademir Oshiro, tem uma filha que teve a doença quando pequena e ressalta a importância da doação e da campanha. "Queremos chamar a atenção sobre a importância da doação da medula óssea, porque a doação é tão simples, as pessoas são mal-informadas", afirmou.