Providências serão tomadas para solucionar o caso, explicou presidente.
Nenhuma hipótese está descartada pelo Delegado da 96ª DP.
Jornalista Pedro Palma
(Foto: Divulgação/Pedro Paulo Braga Vizeu)
"Queremos que o crime seja solucionado. O jornalista fala a verdade e
acaba assassinado brutalmente", afirmou o presidente do Sindicato dos
Jornalistas Profissionais do Sul Fluminense, JC Moreira, sobre a morte
do jornalista Pedro Palma, assassinado a tiros em Miguel Pereira, na noite de quinta-feira (13).
De acordo com a Polícia Militar (PM), Pedro foi atingido por três
disparos em frente à casa dele, na Rua Dona Carola, no distrito
Governador Portela, e morreu na hora. Ainda segundo a PM, os disparos
foram feitos por uma dupla que passou em uma moto.(Foto: Divulgação/Pedro Paulo Braga Vizeu)
Crachá do jornalista foi encontrado ao lado do
corpo (Foto: Celino Filho/Folha Democratica Jornal)
O delegado titular da 96ª DP, Murilo Montanha, afirmou que não há
registro de ameaça contra a vítima. "Sabemos que orgãos de divulgação
não conseguem agradar a todos, mas não temos conhecimento de qualquer
ameaça que ele tenha sofrido", disse, ressaltando que nenhuma
possibilidade está descartada. Até a publicação desta reportagem,
somente os policiais militares que atenderam ao chamado de emergência na
casa do jornalista foram ouvidos. "Não houve testemunhas. Escuta-se
falar muita coisa na rua, por ser uma cidade pequena, mas ninguém
confirma nada. Por isso peço que qualquer informação seja passada ao
Disque-Denúncia, pelo telefone (21) 2253-1177. O sigilo é garantido",
garantiu.corpo (Foto: Celino Filho/Folha Democratica Jornal)
Morte de jornalista de Vassouras ainda sem solução
Em 2012, outro profissional da imprensa do Sul do Rio de Janeiro foi assassinado. Mário Lopes Randolfo e a namorada dele, Maria Aparecida, foram executados em Barra do Piraí. Segundo o sindicato da categoria, ele era editor de um site na cidade de Vassouras e ficou conhecido por fazer denúncias de irregularidades atribuídas a servidores públicos da região.
Dois anos depois do crime, os assassinos continuam impunes."As investigações estavam bem avançadas. O delegado de Barra do Piraí [Mário Omena] reuniu provas circunstanciais, mas houve uma demora da Justiça. Apesar disso, não perco a esperança de que o caso vai ser resolvido", completou o sindicato da categoria.