Uma idosa de 69 anos morreu após esperar 18 horas por uma vaga de internação na Santa Casa de Araraquara (SP),
na quinta-feira (21). Com sintomas de Acidente Vascular Cerebral (AVC),
a aposentada foi levada na manhã de terça-feira (19) para a Unidade de
Pronto Atendimento (UPA), na região central, mas por falta de
equipamento não conseguiu realizar uma tomografia. Ela foi transferida
para o hospital na madrugada de quinta-feira e não resistiu.
A filha da idosa, que há dois meses também perdeu o pai na UPA por falta de atendimento, está indignada com a situação e promete entrar na Justiça contra a Prefeitura. “Metade de mim já está morta, agora vou até o fim. Foi um descaso. A família está balada”, disse Rosana Maria dos Santos ao G1.
A assessoria de imprensa da UPA informou que todo o atendimento que a unidade oferece foi prestado à paciente e que prontamente solicitou uma vaga de UTI na Santa Casa. A idosa ficou no local até a madrugada de quarta-feira (20).
Já a assessoria do hospital Informou que a paciente deu entrada na Santa Casa a 1h07 da madrugada de quarta-feira com o diagnóstico de AVC e que antes disso não houve solicitação de internação. “Assim que ela chegou foi feita tomografia que registrou o AVC isquêmico em uma área extensa. A partir disso foi feito o tratamento necessário, mas o estado de saúde dela era grave. A idosa ficou internada até as 5h30 de quinta-feira quando veio à óbito”, informou o hospital.
Sobre o exame de tomografia a UPA afirmou que as unidades não realizam este procedimento que só é feito em hospital.
O caso
A idosa Clarice Montovani dos Santos passou mal na manhã de terça-feira (19) e foi levada para a UPA onde ficou em observação. Segundo a filha, a mãe não foi medicada, pois não conseguiu fazer o exame necessário devido à falta do equipamento no local.
“Uma funcionária da UPA disse que quanto mais demorasse para fazer a tomografia, mais iria se agravar o estado dela. Era preciso entrar com a medicação”, contou Rosana.
A idosa esperou por uma vaga na Santa Casa e só conseguiu por volta das 2h da madrugada de quinta-feira. O quadro dela já havia se agravado e ela morreu poucas horas depois.
Fatalidade
Rosana contou que a mãe sempre foi saudável, mas há quatro meses as mãos dela passaram a tremer devido a um problema neurológico. “Estávamos tentando tratar, mas uma hora não tinha aparelhos, outra hora não havia vagas, até que aconteceu essa fatalidade”, relatou.
Para ela, a situação é preocupante. Há dois meses, o pai passou pelo mesmo problema. Levado para a UPA com sintomas de pneumonia, ele foi atendido e liberado, mas estava com água no pulmão.
Ao chegar em casa, o pai passou mal, caiu, bateu a cabeça e foi socorrido para a UPA. Ele foi medicado e novamente liberado no mesmo dia, quando voltou para casa e acabou morrendo. “Alguém precisa tomar alguma medida e denunciar porque caso contrário casos como esses continuarão acontecendo”, disse Rosana, moradora no bairro há 20 anos.
A filha da idosa, que há dois meses também perdeu o pai na UPA por falta de atendimento, está indignada com a situação e promete entrar na Justiça contra a Prefeitura. “Metade de mim já está morta, agora vou até o fim. Foi um descaso. A família está balada”, disse Rosana Maria dos Santos ao G1.
A assessoria de imprensa da UPA informou que todo o atendimento que a unidade oferece foi prestado à paciente e que prontamente solicitou uma vaga de UTI na Santa Casa. A idosa ficou no local até a madrugada de quarta-feira (20).
Já a assessoria do hospital Informou que a paciente deu entrada na Santa Casa a 1h07 da madrugada de quarta-feira com o diagnóstico de AVC e que antes disso não houve solicitação de internação. “Assim que ela chegou foi feita tomografia que registrou o AVC isquêmico em uma área extensa. A partir disso foi feito o tratamento necessário, mas o estado de saúde dela era grave. A idosa ficou internada até as 5h30 de quinta-feira quando veio à óbito”, informou o hospital.
Sobre o exame de tomografia a UPA afirmou que as unidades não realizam este procedimento que só é feito em hospital.
O caso
A idosa Clarice Montovani dos Santos passou mal na manhã de terça-feira (19) e foi levada para a UPA onde ficou em observação. Segundo a filha, a mãe não foi medicada, pois não conseguiu fazer o exame necessário devido à falta do equipamento no local.
“Uma funcionária da UPA disse que quanto mais demorasse para fazer a tomografia, mais iria se agravar o estado dela. Era preciso entrar com a medicação”, contou Rosana.
A idosa esperou por uma vaga na Santa Casa e só conseguiu por volta das 2h da madrugada de quinta-feira. O quadro dela já havia se agravado e ela morreu poucas horas depois.
Fatalidade
Rosana contou que a mãe sempre foi saudável, mas há quatro meses as mãos dela passaram a tremer devido a um problema neurológico. “Estávamos tentando tratar, mas uma hora não tinha aparelhos, outra hora não havia vagas, até que aconteceu essa fatalidade”, relatou.
Para ela, a situação é preocupante. Há dois meses, o pai passou pelo mesmo problema. Levado para a UPA com sintomas de pneumonia, ele foi atendido e liberado, mas estava com água no pulmão.
Ao chegar em casa, o pai passou mal, caiu, bateu a cabeça e foi socorrido para a UPA. Ele foi medicado e novamente liberado no mesmo dia, quando voltou para casa e acabou morrendo. “Alguém precisa tomar alguma medida e denunciar porque caso contrário casos como esses continuarão acontecendo”, disse Rosana, moradora no bairro há 20 anos.
Fonte: G1