Moradores de alguns municípios estão tendo que contar com a sorte para conseguir abastecer os veículos. Isto porque, em muitos postos já não há mais gasolina para oferecer ao consumidor e, em outros, a quantidade de combustível é pouca. A falta afeta os postos de bandeira Petrobras. Ontem, um posto pesquisado em Sinop, passou à tarde sem o combustível. "Hoje tem, mas não sabemos até que horas", informou um frentista. A falta começou a ser sentida na última semana. No sábado, por exemplo, pelo menos três postos não tinham gasolina. Não há problemas no fornecimento de etanol e óleo diesel.
Em Sorriso, há poucos dias, um posto também não tinha gasolina para ser vendida. Em outra unidade pesquisada por Só Notícias, a gasolina ainda é encontrada mas, de acordo com o gerente Cristiano Menegatti, a dificuldade já ocorre há dois meses, sendo que a greve dos motoristas de caminhões apenas agravou a situação. Na avaliação dele, a diferença no preço entre álcool e gasolina faz com que o consumidor não use tanto o álcool, outra questão que está influenciando no consumo da gasolina é aquisição de novos veículos. "Hoje a situação é tranquila, mas caso continue dessa maneira em uma semana a dez dias pode haver racionamento", explicou ao Só Notícias.
Em Alta Floresta, a situação é semelhante, prejudicando os veículos que não tem o sistema de motor flex, que pode receber tanto álcool como gasolina. Em alguns postos, há receio de faltar óleo diesel também. Só Notícias pesquisou também em Lucas do Rio Verde e, até o momento, não há confirmação de que o problema está ocorrendo.
De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetróleo), a falta do combustível não foi identificado em todo o Estado, no entanto, o motivo ainda não foi justificado. "Nós encaminhamentos uma carta à Petrobrás solicitando esclarecimentos, mas não obtivemos retorno", explicou assessoria de imprensa da entidade.
Ainda segundo o sindicato, alguns revendedores informaram que há demora na entrega do combustível, no entanto, não está confirmado se está relacionado à greve dos motoristas de caminhões. A demora está fazendo com que os postos operem com menor quantidade.
Outro lado
Só Notícias entrou em contato com a assessoria de imprensa da empresa Petrobras que afirmou que a situação está em "processo de normalização da oferta". Ainda segundo assessoria, o polo de suprimento para a região (TECAD) está localizado em Mato Grosso do Sul e ontem entregou 922 mil litros de gasolina comum. Hoje, o volume foi de 500 mil litros em estoque na abertura e mais 900 mil litros em caminhões-tanques que foram despachados durante o decorrer do dia. A previsão para hoje e amanhã é chegar mais de 2.172 milhões de litros por via rodoviária.
Em relação ao diesel, ontem foram entregues aos postos 1,5 milhão de litros; hoje além do estoque de abertura (850 mil litros), chegaram mais 1,2 milhão de litros por caminhão e 1 milhão de litros por ferrovia. Entre hoje e amanhã, chegam mais 2,6 milhões de litros por via rodoviária e que deverão ser distribuídos aos postos.
"Temos carregado volumes expressivos de combustíveis desde a semana passada no Terminal de Campo Grande (MS) - em horários extras e até 30% acima da média diária - mas ainda existe uma demanda reprimida e a regularização das entregas aos postos de bandeira Petrobras depende da programação dos caminhões-tanques. O processo é de normalização da oferta", destacou a assessoria de comunicação.
Fonte: Só Notícias/Karoline Kuhn com Ivan Oliveira, de Sorriso
Em Sorriso, há poucos dias, um posto também não tinha gasolina para ser vendida. Em outra unidade pesquisada por Só Notícias, a gasolina ainda é encontrada mas, de acordo com o gerente Cristiano Menegatti, a dificuldade já ocorre há dois meses, sendo que a greve dos motoristas de caminhões apenas agravou a situação. Na avaliação dele, a diferença no preço entre álcool e gasolina faz com que o consumidor não use tanto o álcool, outra questão que está influenciando no consumo da gasolina é aquisição de novos veículos. "Hoje a situação é tranquila, mas caso continue dessa maneira em uma semana a dez dias pode haver racionamento", explicou ao Só Notícias.
Em Alta Floresta, a situação é semelhante, prejudicando os veículos que não tem o sistema de motor flex, que pode receber tanto álcool como gasolina. Em alguns postos, há receio de faltar óleo diesel também. Só Notícias pesquisou também em Lucas do Rio Verde e, até o momento, não há confirmação de que o problema está ocorrendo.
De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetróleo), a falta do combustível não foi identificado em todo o Estado, no entanto, o motivo ainda não foi justificado. "Nós encaminhamentos uma carta à Petrobrás solicitando esclarecimentos, mas não obtivemos retorno", explicou assessoria de imprensa da entidade.
Ainda segundo o sindicato, alguns revendedores informaram que há demora na entrega do combustível, no entanto, não está confirmado se está relacionado à greve dos motoristas de caminhões. A demora está fazendo com que os postos operem com menor quantidade.
Outro lado
Só Notícias entrou em contato com a assessoria de imprensa da empresa Petrobras que afirmou que a situação está em "processo de normalização da oferta". Ainda segundo assessoria, o polo de suprimento para a região (TECAD) está localizado em Mato Grosso do Sul e ontem entregou 922 mil litros de gasolina comum. Hoje, o volume foi de 500 mil litros em estoque na abertura e mais 900 mil litros em caminhões-tanques que foram despachados durante o decorrer do dia. A previsão para hoje e amanhã é chegar mais de 2.172 milhões de litros por via rodoviária.
Em relação ao diesel, ontem foram entregues aos postos 1,5 milhão de litros; hoje além do estoque de abertura (850 mil litros), chegaram mais 1,2 milhão de litros por caminhão e 1 milhão de litros por ferrovia. Entre hoje e amanhã, chegam mais 2,6 milhões de litros por via rodoviária e que deverão ser distribuídos aos postos.
"Temos carregado volumes expressivos de combustíveis desde a semana passada no Terminal de Campo Grande (MS) - em horários extras e até 30% acima da média diária - mas ainda existe uma demanda reprimida e a regularização das entregas aos postos de bandeira Petrobras depende da programação dos caminhões-tanques. O processo é de normalização da oferta", destacou a assessoria de comunicação.
Fonte: Só Notícias/Karoline Kuhn com Ivan Oliveira, de Sorriso