Croata e sueco foram amarrados e sufocados com sacos nas cabeças.
Corpos foram achados neste sábado (8) em Jenipabu, no litoral Norte.
(Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi)
”Amarraram os braços bem forte e os amordaçaram. Chegaram a usar dois sacos para sufocar os homens e ainda espancaram para agilizar a asfixia. Sufocaram por falta de ar e pelo sangue que acumulou”, detalha o delegado.
De acordo com Lemos, vizinhos viram uma mulher na casa onde os europeus foram mortos na noite da sexta-feira (7). "Eles estavam dando uma festa e, possivelmente, essas mulheres facilitaram a entrada de outras pessoas no local. É uma linha a ser seguida", explica Everaldo Lemos, que repassará as informações colhidas no local do crime para a Delegacia de Extremoz, na Grande Natal, que ficará responsável pelas investigações.
A sargento Maria Edileusa Félix, do Pelotão da Polícia Militar de Extremoz, na Grande Natal, conta que a casa, localizada em um condomínio da praia de Jenipabu, pertencia a Ante Stanic. "Recebemos o chamado do caseiro da residência. Ele tentou ligar para a vítima, mas ninguém atendia o celular. Quando chegou na casa, o rapaz encontrou um corpo e nos acionou", relata. Segundo a PM, o croata tinha a casa há dez anos. O sueco era amigo dele.
A PM conta que o croata tinha visto permanente no Brasil e costumava passar seis meses na casa de praia de Jenipabu e viajar para seu país de origem. "Pelas informações que colhemos não tinha envolvimento com nada errado, mas gostava de levar mulheres para a residência", conta a sargento Edileusa.
Os corpos foram achados em quartos diferentes por volta das 17h30. Ainda segundo a sargento, além de estar amarrado e com um saco na cabeça, o corpo do croata também tinha um lençol envolto no pescoço e uma bola de meia na boca. "Ele chegou a ser agredido. Tinha escoriações no olho", afirma.
Ainda segundo a PM, a casa foi encontrada revirada. Foram levados um Pálio prata de uma locadora de veículos, uma televisão, uma bomba d'água, entre outros pertences.