Funcionários do Hospital Regional de Colíder (650 km ao Norte de Cuiabá) decidiram manter a greve geral, que já dura mais de 10 dias, na unidade hospitalar que atende a população da região Norte do Estado de Mato Grosso.
Dentro dos 30% do efetivo que estão trabalhando, são prestados apenas os serviços de urgência, emergência e internações na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O sindicato que responde pelos trabalhadores denunciou que os problemas surgiram em janeiro deste ano, depois que uma Organização Social de Saúde (OSS) assumiu a direção do hospital.
As OSS foram implantadas na gestão do deputado federal Pedro Henry, que ocupou o cargo de secretário estadual de Saúde por cerca de um ano. Nesse período, as direções dos hospitais regionais foram transferidas para a administração privada, causando revolta nos servidores.
A representante da subsede regional do Conselho dos Profissionais de Enfermagem (Sinpen), Nádia Cristina Teixeira, disse que a situação do Hospital Regional de Colíder é crítica. “Falta de tudo, desde agulhas, seringas, gazes, remédios, soro fisiológico, material de higiene básico... Queremos deixar claro que, além da falta de salário, não existe material hospital para dar atendimento adequado”, revelou.
Nádia contou que, na semana passada, durante uma reunião, um representante do Instituto Pernambucano de Assistência em Saúde (IPAS), que assumiu em caráter emergencial a unidade após a rescisão contratual do Instituto Social Fibra (que havia sido escolhido para gerenciar a unidade), foi garantido aos trabalhadores que o material hospitalar seria providenciado, bem como o pagamento dos salários que estão atrasados, mas o acordo não foi cumprido.
“Não foram todos os funcionários que receberam, há muitos, bem mais da metade, que estão sem receber. Não recebemos nenhum tipo de medicamento. Como o acordo não foi cumprido, decidimos por manter a greve até, que o problema seja resolvido efetivamente”, explicou a enfermeira.
A comissão multidisciplinar de greve protocolou, no Ministério Público Estadual (MPE), na sexta-feira (11), a continuidade da greve, até que os pagamentos pendentes sejam feitos e que os medicamentos que estão em falta sejam repostos.
Secretaria nega problemas A Secretaria Estadual de Saúde negou a existência de problemas na administração do hospital.
Por meio de nota divulgada pela assessoria, a pasta informa que está sendo apurada a quebra de contrato por parte do Instituto Fibra.
A assessoria de imprensa disse ao site que o Estado assumiu as dívidas relativas aos atrasos salariais e que boa parte dos pagamentos já foi efetuada, devendo estarem todos quitados até a terça-feira (15).
Veja a nota da Secretaria de Estado de Saúde na íntegra: Saúde do Estado esclarece sobre a regularização dos serviços no Hospital Regional de Colíder
A Secretaria de Estado de Saúde tomou a decisão de rescindir os Contratos de Gestão firmados entre a SES e o Instituto Social Fibra (OSS), para o gerenciamento dos Hospitais Regionais de Colíder e Alta Floresta, por quebra de contrato. Fato este ocorrido no dia 13 de abril.
Não é verdade o que circula na imprensa de Mato Grosso que a SES tenha repassado o valor total dos contratos para o Instituto Fibra. O Valor pago foi referente ao mês de janeiro de R$ 2.600.000,00 ao Hospital Regional de Colíder e R$ 2.500,00 ao Hospital Regional de Alta Floresta sob a gestão do Instituto Fibra.
A Saúde do Estado adotou todas as providências necessárias no sentido de apurar a quebra do contrato e está em curso a investigação pedida pela SES para a Auditoria Geral do Estado(AGE), para o Tribunal de Contas do Estado, para o Ministério Público Estadual (MPE) e demais providências, cujo fato foi também comunicado a Procuradoria Geral do Estado.
Neste processo de transição a SES esbarrou em questões burocráticas no cumprimento das regras e da legalidade na quitação das pendências financeiras, o que ocasionou o atraso de repasse aos novo gerenciador o Instituto Pernambucano de Assistência em Saúde,fato este já superado e honrando nesta data.
A Secretaria de Estado de Saúde está adotando todas as providências no sentido de superar esta fase e dar condições ao funcionamento pleno do Hospital Regional de Colíder, a garante aos que prestaram serviços ao Sistema Único de Saúde a quitação de todos os compromissos assumidos.
Dentro dos 30% do efetivo que estão trabalhando, são prestados apenas os serviços de urgência, emergência e internações na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O sindicato que responde pelos trabalhadores denunciou que os problemas surgiram em janeiro deste ano, depois que uma Organização Social de Saúde (OSS) assumiu a direção do hospital.
As OSS foram implantadas na gestão do deputado federal Pedro Henry, que ocupou o cargo de secretário estadual de Saúde por cerca de um ano. Nesse período, as direções dos hospitais regionais foram transferidas para a administração privada, causando revolta nos servidores.
A representante da subsede regional do Conselho dos Profissionais de Enfermagem (Sinpen), Nádia Cristina Teixeira, disse que a situação do Hospital Regional de Colíder é crítica. “Falta de tudo, desde agulhas, seringas, gazes, remédios, soro fisiológico, material de higiene básico... Queremos deixar claro que, além da falta de salário, não existe material hospital para dar atendimento adequado”, revelou.
Nádia contou que, na semana passada, durante uma reunião, um representante do Instituto Pernambucano de Assistência em Saúde (IPAS), que assumiu em caráter emergencial a unidade após a rescisão contratual do Instituto Social Fibra (que havia sido escolhido para gerenciar a unidade), foi garantido aos trabalhadores que o material hospitalar seria providenciado, bem como o pagamento dos salários que estão atrasados, mas o acordo não foi cumprido.
“Não foram todos os funcionários que receberam, há muitos, bem mais da metade, que estão sem receber. Não recebemos nenhum tipo de medicamento. Como o acordo não foi cumprido, decidimos por manter a greve até, que o problema seja resolvido efetivamente”, explicou a enfermeira.
A comissão multidisciplinar de greve protocolou, no Ministério Público Estadual (MPE), na sexta-feira (11), a continuidade da greve, até que os pagamentos pendentes sejam feitos e que os medicamentos que estão em falta sejam repostos.
Secretaria nega problemas A Secretaria Estadual de Saúde negou a existência de problemas na administração do hospital.
Por meio de nota divulgada pela assessoria, a pasta informa que está sendo apurada a quebra de contrato por parte do Instituto Fibra.
A assessoria de imprensa disse ao site que o Estado assumiu as dívidas relativas aos atrasos salariais e que boa parte dos pagamentos já foi efetuada, devendo estarem todos quitados até a terça-feira (15).
Veja a nota da Secretaria de Estado de Saúde na íntegra: Saúde do Estado esclarece sobre a regularização dos serviços no Hospital Regional de Colíder
A Secretaria de Estado de Saúde tomou a decisão de rescindir os Contratos de Gestão firmados entre a SES e o Instituto Social Fibra (OSS), para o gerenciamento dos Hospitais Regionais de Colíder e Alta Floresta, por quebra de contrato. Fato este ocorrido no dia 13 de abril.
Não é verdade o que circula na imprensa de Mato Grosso que a SES tenha repassado o valor total dos contratos para o Instituto Fibra. O Valor pago foi referente ao mês de janeiro de R$ 2.600.000,00 ao Hospital Regional de Colíder e R$ 2.500,00 ao Hospital Regional de Alta Floresta sob a gestão do Instituto Fibra.
A Saúde do Estado adotou todas as providências necessárias no sentido de apurar a quebra do contrato e está em curso a investigação pedida pela SES para a Auditoria Geral do Estado(AGE), para o Tribunal de Contas do Estado, para o Ministério Público Estadual (MPE) e demais providências, cujo fato foi também comunicado a Procuradoria Geral do Estado.
Neste processo de transição a SES esbarrou em questões burocráticas no cumprimento das regras e da legalidade na quitação das pendências financeiras, o que ocasionou o atraso de repasse aos novo gerenciador o Instituto Pernambucano de Assistência em Saúde,fato este já superado e honrando nesta data.
A Secretaria de Estado de Saúde está adotando todas as providências no sentido de superar esta fase e dar condições ao funcionamento pleno do Hospital Regional de Colíder, a garante aos que prestaram serviços ao Sistema Único de Saúde a quitação de todos os compromissos assumidos.