Em decisão proferida ontem, a juíza Ana Graziela Corrêa, da Primeira Vara, deferiu liminar determinando o afastamento, sem prejuízo de remuneração,
do diretor do Centro de Ressocialização de Sorriso, Francisco Pynard
Durgo Gomes. Consta que ele é investigado por atos de improbidade
administrativa, que teriam ocorrido em supostas práticas de assédio
sexual e beneficiamento de detentos. Ainda cabe recurso da decisão.
Conforme o Inquérito Civil, teriam sido constatadas condutas por parte do diretor como assédio sexual contra agentes prisionais e uma advogada e beneficiamento dos detentos. Os fatos teriam ocorrido nas dependências da unidade.
A ação do Ministério Público também foi interposta em desfavor de outras quatro pessoas que teriam praticado atos de improbidade. Na denúncia, o MP apresentou um CD, onde havia uma gravação onde um reeducando aparecia utilizando o computador, fazendo atendimentos, entre outros. Na gravação, ele aponta que o diretor o teria designado para tal função.
Consta também o depoimento e a declaração escrita de uma agente, que relata ter sido assediada sexualmente pelo diretor. A suposta vítima disse também que chegou a se sentir ameaçada. O réu, por sua vez, nega as acusações.
Em trecho da decisão, a magistrada destacou que “verifica fortes indícios de que os fatos narrados na inicial tenham de fato ocorrido, por toda a documentação acima mencionada, em especial pelos depoimentos dos denunciantes e vítimas, bem como pelo vídeo gravado no qual se constata o detento e também requerido Flávio dos Santos Salvador executando função administrativa no Centro de Ressocialização".
Conforme o Inquérito Civil, teriam sido constatadas condutas por parte do diretor como assédio sexual contra agentes prisionais e uma advogada e beneficiamento dos detentos. Os fatos teriam ocorrido nas dependências da unidade.
A ação do Ministério Público também foi interposta em desfavor de outras quatro pessoas que teriam praticado atos de improbidade. Na denúncia, o MP apresentou um CD, onde havia uma gravação onde um reeducando aparecia utilizando o computador, fazendo atendimentos, entre outros. Na gravação, ele aponta que o diretor o teria designado para tal função.
Consta também o depoimento e a declaração escrita de uma agente, que relata ter sido assediada sexualmente pelo diretor. A suposta vítima disse também que chegou a se sentir ameaçada. O réu, por sua vez, nega as acusações.
Em trecho da decisão, a magistrada destacou que “verifica fortes indícios de que os fatos narrados na inicial tenham de fato ocorrido, por toda a documentação acima mencionada, em especial pelos depoimentos dos denunciantes e vítimas, bem como pelo vídeo gravado no qual se constata o detento e também requerido Flávio dos Santos Salvador executando função administrativa no Centro de Ressocialização".