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2014/03/13

No ‘Vale dos Esquecidos’, carretas atoladas, gado morrendo e motoristas passando fome na MT-437 -

Entra ano e sai ano e a situação da infraestrutura em Mato Grosso segue a mesma
No ‘Vale dos Esquecidos’, carretas atoladas, gado morrendo e motoristas passando fome na MT-437 Mais de 50 caminhões parados na rodovia por causa dos atoleiros | Foto:Agência da Noticia

É em todo Mato Grosso, praticamente. Entra o período de chuvas e o caos se estabelece. A situação da rodovia estadual MT-437 que liga Confresa ao Xingu, na região do Vale do Araguaia, é mais um exemplo do descaso com a falta de infraestrutura no Estado. Há um grande número de atoleiros e o péssimo estado de conservação da estrada que é usada para escoar parte da safra produzida na região. Resultado: prejuízos e muito sofrimento.

O trecho mais crítico fica próxima ao posto Sucupira localizada a 30 km de São José do Xingu, onde mais de 40 caminhões estão parados devido os atoleiros. Motoristas estão revoltados com a situação. “É uma vergonha o que estão fazendo com a gente, estamos aqui há mais de 5 dias não temos comida e a água que usamos é suja, isso é desumano” - afirmou Claudio Botelho, motorista que está a mais de 5 dias com sua carreta FH Volvo atolada.

Outro motorista disse que o gado já morreu de fome devido o tempo de espera no atoleiro. Mais de 14 carretas do frigorifico JBS Friboi estão paradas aguardando o desenrolar da “novela” enquanto o gado padece.

A situação não é critica somente para os caminhoneiros. Moradores das cidades de São José do Xingu e Santa Cruz do Xingu estão praticamente ilhados. Passar pelo trecho representa correr risco de vida, porque além da péssima condição da estrada, as pontes de madeiras que ainda existem se mostram frágeis e de baixo nível de segurança, podendo desabar a qualquer momento.

"Já teve vez que contei mais de 50 caminhões nesse trecho parado. Caminhoneiros com mais de 4 dias ai parado"
- Daiane Costa, estudante.

“Faço esse trecho toda semana para ir a faculdade em Porto Alegre do Norte e toda semana me surpreendo com esse lugar porque está cada dia pior. É um descaso com as pessoas que precisam trafegar por essas estradas” - disse a estudante de Contabilidade, Daiane Luz Costa, que mora em São José do Xingu e percorre 200 quilômetros. Na ultima segunda-feira, 10, um ônibus que faz a linha entre Confresa e Xingu teve que dar uma volta pelos Baianos porque não conseguiu passar por esse trecho.

O Governo até que tenta, mas sem muito afinco. Uma equipe está no local tentando fazer desvios quebra-galhos para que o trafego flua normalmente. Porém, a situação se mostra cada vez mais crítica.

No final de janeiro, o governador Silval Barbosa (PMDB) inaugurou 47,5 km da MT-437, no distrito de Santo Antônio de Fontoura, em São José do Xingu. “Essa infraestrutura vai desenvolver toda a região do Araguaia" - disse. Silval também assinou contrato da execução das obras de 65,4 km da MT-430 – encontro com a MT-437 - ao custo de R$ 48,1 milhões, em Santa Cruz do Xingú..
 
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Mais de 50 caminhões parados na rodovia por causa dos atoleiros | Foto:Agência da Noticia

É em todo Mato Grosso, praticamente. Entra o período de chuvas e o caos se estabelece. A situação da rodovia estadual MT-437 que liga Confresa ao Xingu, na região do Vale do Araguaia, é mais um exemplo do descaso com a falta de infraestrutura no Estado. Há um grande número de atoleiros e o péssimo estado de conservação da estrada que é usada para escoar parte da safra produzida na região. Resultado: prejuízos e muito sofrimento.

O trecho mais crítico fica próxima ao posto Sucupira localizada a 30 km de São José do Xingu, onde mais de 40 caminhões estão parados devido os atoleiros. Motoristas estão revoltados com a situação. “É uma vergonha o que estão fazendo com a gente, estamos aqui há mais de 5 dias não temos comida e a água que usamos é suja, isso é desumano” - afirmou Claudio Botelho, motorista que está a mais de 5 dias com sua carreta FH Volvo atolada.

Outro motorista disse que o gado já morreu de fome devido o tempo de espera no atoleiro. Mais de 14 carretas do frigorifico JBS Friboi estão paradas aguardando o desenrolar da “novela” enquanto o gado padece.

A situação não é critica somente para os caminhoneiros. Moradores das cidades de São José do Xingu e Santa Cruz do Xingu estão praticamente ilhados. Passar pelo trecho representa correr risco de vida, porque além da péssima condição da estrada, as pontes de madeiras que ainda existem se mostram frágeis e de baixo nível de segurança, podendo desabar a qualquer momento.

"Já teve vez que contei mais de 50 caminhões nesse trecho parado. Caminhoneiros com mais de 4 dias ai parado"
- Daiane Costa, estudante.

“Faço esse trecho toda semana para ir a faculdade em Porto Alegre do Norte e toda semana me surpreendo com esse lugar porque está cada dia pior. É um descaso com as pessoas que precisam trafegar por essas estradas” - disse a estudante de Contabilidade, Daiane Luz Costa, que mora em São José do Xingu e percorre 200 quilômetros. Na ultima segunda-feira, 10, um ônibus que faz a linha entre Confresa e Xingu teve que dar uma volta pelos Baianos porque não conseguiu passar por esse trecho.

O Governo até que tenta, mas sem muito afinco. Uma equipe está no local tentando fazer desvios quebra-galhos para que o trafego flua normalmente. Porém, a situação se mostra cada vez mais crítica.

No final de janeiro, o governador Silval Barbosa (PMDB) inaugurou 47,5 km da MT-437, no distrito de Santo Antônio de Fontoura, em São José do Xingu. “Essa infraestrutura vai desenvolver toda a região do Araguaia" - disse. Silval também assinou contrato da execução das obras de 65,4 km da MT-430 – encontro com a MT-437 - ao custo de R$ 48,1 milhões, em Santa Cruz do Xingú..
 

 gue a mesma
No ‘Vale dos Esquecidos’, carretas atoladas, gado morrendo e motoristas passando fome na MT-437 Mais de 50 caminhões parados na rodovia por causa dos atoleiros | Foto:Agência da Noticia

É em todo Mato Grosso, praticamente. Entra o período de chuvas e o caos se estabelece. A situação da rodovia estadual MT-437 que liga Confresa ao Xingu, na região do Vale do Araguaia, é mais um exemplo do descaso com a falta de infraestrutura no Estado. Há um grande número de atoleiros e o péssimo estado de conservação da estrada que é usada para escoar parte da safra produzida na região. Resultado: prejuízos e muito sofrimento.

O trecho mais crítico fica próxima ao posto Sucupira localizada a 30 km de São José do Xingu, onde mais de 40 caminhões estão parados devido os atoleiros. Motoristas estão revoltados com a situação. “É uma vergonha o que estão fazendo com a gente, estamos aqui há mais de 5 dias não temos comida e a água que usamos é suja, isso é desumano” - afirmou Claudio Botelho, motorista que está a mais de 5 dias com sua carreta FH Volvo atolada.

Outro motorista disse que o gado já morreu de fome devido o tempo de espera no atoleiro. Mais de 14 carretas do frigorifico JBS Friboi estão paradas aguardando o desenrolar da “novela” enquanto o gado padece.

A situação não é critica somente para os caminhoneiros. Moradores das cidades de São José do Xingu e Santa Cruz do Xingu estão praticamente ilhados. Passar pelo trecho representa correr risco de vida, porque além da péssima condição da estrada, as pontes de madeiras que ainda existem se mostram frágeis e de baixo nível de segurança, podendo desabar a qualquer momento.

"Já teve vez que contei mais de 50 caminhões nesse trecho parado. Caminhoneiros com mais de 4 dias ai parado"
- Daiane Costa, estudante.

“Faço esse trecho toda semana para ir a faculdade em Porto Alegre do Norte e toda semana me surpreendo com esse lugar porque está cada dia pior. É um descaso com as pessoas que precisam trafegar por essas estradas” - disse a estudante de Contabilidade, Daiane Luz Costa, que mora em São José do Xingu e percorre 200 quilômetros. Na ultima segunda-feira, 10, um ônibus que faz a linha entre Confresa e Xingu teve que dar uma volta pelos Baianos porque não conseguiu passar por esse trecho.

O Governo até que tenta, mas sem muito afinco. Uma equipe está no local tentando fazer desvios quebra-galhos para que o trafego flua normalmente. Porém, a situação se mostra cada vez mais crítica.

No final de janeiro, o governador Silval Barbosa (PMDB) inaugurou 47,5 km da MT-437, no distrito de Santo Antônio de Fontoura, em São José do Xingu. “Essa infraestrutura vai desenvolver toda a região do Araguaia" - disse. Silval também assinou contrato da execução das obras de 65,4 km da MT-430 – encontro com a MT-437 - ao custo de R$ 48,1 milhões, em Santa Cruz do Xingú..
 
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No ‘Vale dos Esquecidos’, carretas atoladas, gado morrendo e motoristas passando fome na MT-437 Mais de 50 caminhões parados na rodovia por causa dos atoleiros | Foto:Agência da Noticia

É em todo Mato Grosso, praticamente. Entra o período de chuvas e o caos se estabelece. A situação da rodovia estadual MT-437 que liga Confresa ao Xingu, na região do Vale do Araguaia, é mais um exemplo do descaso com a falta de infraestrutura no Estado. Há um grande número de atoleiros e o péssimo estado de conservação da estrada que é usada para escoar parte da safra produzida na região. Resultado: prejuízos e muito sofrimento.

O trecho mais crítico fica próxima ao posto Sucupira localizada a 30 km de São José do Xingu, onde mais de 40 caminhões estão parados devido os atoleiros. Motoristas estão revoltados com a situação. “É uma vergonha o que estão fazendo com a gente, estamos aqui há mais de 5 dias não temos comida e a água que usamos é suja, isso é desumano” - afirmou Claudio Botelho, motorista que está a mais de 5 dias com sua carreta FH Volvo atolada.

Outro motorista disse que o gado já morreu de fome devido o tempo de espera no atoleiro. Mais de 14 carretas do frigorifico JBS Friboi estão paradas aguardando o desenrolar da “novela” enquanto o gado padece.

A situação não é critica somente para os caminhoneiros. Moradores das cidades de São José do Xingu e Santa Cruz do Xingu estão praticamente ilhados. Passar pelo trecho representa correr risco de vida, porque além da péssima condição da estrada, as pontes de madeiras que ainda existem se mostram frágeis e de baixo nível de segurança, podendo desabar a qualquer momento.

"Já teve vez que contei mais de 50 caminhões nesse trecho parado. Caminhoneiros com mais de 4 dias ai parado"
- Daiane Costa, estudante.

“Faço esse trecho toda semana para ir a faculdade em Porto Alegre do Norte e toda semana me surpreendo com esse lugar porque está cada dia pior. É um descaso com as pessoas que precisam trafegar por essas estradas” - disse a estudante de Contabilidade, Daiane Luz Costa, que mora em São José do Xingu e percorre 200 quilômetros. Na ultima segunda-feira, 10, um ônibus que faz a linha entre Confresa e Xingu teve que dar uma volta pelos Baianos porque não conseguiu passar por esse trecho.

O Governo até que tenta, mas sem muito afinco. Uma equipe está no local tentando fazer desvios quebra-galhos para que o trafego flua normalmente. Porém, a situação se mostra cada vez mais crítica.

No final de janeiro, o governador Silval Barbosa (PMDB) inaugurou 47,5 km da MT-437, no distrito de Santo Antônio de Fontoura, em São José do Xingu. “Essa infraestrutura vai desenvolver toda a região do Araguaia" - disse. Silval também assinou contrato da execução das obras de 65,4 km da MT-430 – encontro com a MT-437 - ao custo de R$ 48,1 milhões, em Santa Cruz do Xingú..
 
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