As informações foram obtidas através de uma fonte da Casa do Índio (Casai) de Itaituba, Oeste do Estado. Segundo os informes, foi na tarde de terça-feira (06), por ocasião de uma das ações da Operação “Eldorado”, que combate crimes de sonegação fiscal e a exploração ilegal de ouro em terras indígenas, que um grupo de policiais federais do Matogrosso abordou trabalhadores de balsas no rio Teles Pires, às proximidades de uma aldeia que leva o mesmo nome. A ação aconteceu no momento em que um indígena da etnia Mundurukú comercializava produtos da agricultura em uma das balsas que exploram ouro naquele rio e foi abordado pelos policiais, que, segundo os indígenas, apreenderam os produtos. “Isso desencadeou uma reação na aldeia Teles Pires”, disse Waru Mundurukú, filho do cacique Baxixi, daquela aldeia.
Os policiais federais também interditaram dez balsas que trabalhavam na exploração de minério no rio Teles Pires. Quatro delas pertenceriam a uma indígena conhecida por “Camaleão”. Uma das balsas teria sido explodida pela PF.
A situação gerou conflito imediato. Armados de arcos, flechas e cartucheiras, os indígenas reagiram contra a PF e, já no final da tarde, algumas pessoas, entre indígenas e policiais estavam feridas. Com isso, a aldeia foi ocupada pelos policiais e ficou sem comunicação. Até
mesmo o telefone não responde a nenhuma ligação. “Não há contato, e nós estamos preocupados. A minha irmã me ligou via rádio hoje de manhã e disse que pode haver morte”, complementou Waru Mundurukú.
Já no início da tarde, uma nova informação chegou à Casai Itaituba. Segundo esta informação, os conflitos recomeçaram por volta das 09h de hoje (07) e, como resultado, dois indígenas estariam mortos e, pelo menos, dez estavam feridos, além de um policial Federal. Os corpos dos indígenas, segundo os detalhes repassados por um indígena do posto Teles Pires, permanecem na aldeia enquanto os feridos foram transferidos para a cidade de Alta Floresta (MT).
A reportagem fez contato com a Assessoria de Comunicação da PF em Cuiabá (MT) e obtivemos a confirmação do conflito. Porém, nem mesmo a Assessoria consegue manter contato com os policiais que ainda permanecem no local. A Gerência Regional da Funai em Itaituba informou que centenas de indígenas de outras aldeias se mobilizam para se deslocarem até a aldeia Teles Pires, local do confronto. A reportagem está mantendo contato com correspondentes na cidade de Jacareacanga e, qualquer momento, poderemos retornar com mais detalhes.
Os policiais federais também interditaram dez balsas que trabalhavam na exploração de minério no rio Teles Pires. Quatro delas pertenceriam a uma indígena conhecida por “Camaleão”. Uma das balsas teria sido explodida pela PF.
A situação gerou conflito imediato. Armados de arcos, flechas e cartucheiras, os indígenas reagiram contra a PF e, já no final da tarde, algumas pessoas, entre indígenas e policiais estavam feridas. Com isso, a aldeia foi ocupada pelos policiais e ficou sem comunicação. Até
mesmo o telefone não responde a nenhuma ligação. “Não há contato, e nós estamos preocupados. A minha irmã me ligou via rádio hoje de manhã e disse que pode haver morte”, complementou Waru Mundurukú.
Já no início da tarde, uma nova informação chegou à Casai Itaituba. Segundo esta informação, os conflitos recomeçaram por volta das 09h de hoje (07) e, como resultado, dois indígenas estariam mortos e, pelo menos, dez estavam feridos, além de um policial Federal. Os corpos dos indígenas, segundo os detalhes repassados por um indígena do posto Teles Pires, permanecem na aldeia enquanto os feridos foram transferidos para a cidade de Alta Floresta (MT).
A reportagem fez contato com a Assessoria de Comunicação da PF em Cuiabá (MT) e obtivemos a confirmação do conflito. Porém, nem mesmo a Assessoria consegue manter contato com os policiais que ainda permanecem no local. A Gerência Regional da Funai em Itaituba informou que centenas de indígenas de outras aldeias se mobilizam para se deslocarem até a aldeia Teles Pires, local do confronto. A reportagem está mantendo contato com correspondentes na cidade de Jacareacanga e, qualquer momento, poderemos retornar com mais detalhes.