Haroldo Lucca Gonçales é acusado de peculato e formação de quadrilha.
Ele teria furtado R$ 1 milhão em cheques apreendidos em operação.
O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) exonerou, nesta quarta-feira
(5), o delegado Haroldo Lucca Gonçales, através de um decreto no Diário
Oficial do Estado. Gonçales é acusado de peculato e formação de
quadrilha, após furtar cheques no valor de R$ 1 milhão que haviam sido
apreendidos em uma operação policial, em abril de 2012, e estavam sob
sua guarda.
De acordo com o processo disciplinar, na época do crime, Gonçales era titular da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Ordem Tributária e a Administração Pública (Decotap) e participou da operação Espectro, que apreendeu dinheiro em espécie e em cheques no valor total de R$ 4.250.370,86, os quais ficaram na delegacia.
As investigações posteriores demonstram que mais de R$ 1 milhão, em cheques, teriam desaparecido da delegacia, ficando depois constatado que tais cheques foram indevidamente descontados para a aquisição de imóveis.
Constatou-se também que os referidos cheques, que deveriam estar custodiados pelo delegado, foram depositados nas contas bancárias de terceiros. O delegado chegou a ter prisão decretada, sendo liberado, meses depois, por decisão judicial. Atualmente, responde a processo na Justiça.
Vilela atendeu o pedido da Polícia Civil de Alagoas,
após resolução do Conselho Superior de Polícia Civil (Consupoc) que,
por unanimidade de votos, acompanhou o parecer do delegado-geral Carlos
Reis, que à época, foi o relator do caso junto ao referido colegiado.
Como cabe ao governador a decisão final sobre a demissão de servidor público, o Consupoc enviou o caso à apreciação do chefe do Executivo estadual, em reunião realizada em 26 de novembro passado, ocasião em que foi analisado parecer da Corregedoria de Polícia Civil que acusou o delegado de “valer-se do cargo para lograr proveito pessoal em detrimento da dignidade da função policial e praticar ato que importe em escândalo ou que concorra para comprometer a dignidade da função policial”.
O Ministério Público de Alagoas chegou a ingressar com uma ação civil pública contra o delegado por ato de improbidade administrativa em março de 2013.
A reportagem do G1 entrou em contato com o advogado do delegado, Fernando Maciel, que afirmou que vai se posicionar ainda na manhã de hoje.
De acordo com o processo disciplinar, na época do crime, Gonçales era titular da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Ordem Tributária e a Administração Pública (Decotap) e participou da operação Espectro, que apreendeu dinheiro em espécie e em cheques no valor total de R$ 4.250.370,86, os quais ficaram na delegacia.
As investigações posteriores demonstram que mais de R$ 1 milhão, em cheques, teriam desaparecido da delegacia, ficando depois constatado que tais cheques foram indevidamente descontados para a aquisição de imóveis.
Constatou-se também que os referidos cheques, que deveriam estar custodiados pelo delegado, foram depositados nas contas bancárias de terceiros. O delegado chegou a ter prisão decretada, sendo liberado, meses depois, por decisão judicial. Atualmente, responde a processo na Justiça.
Como cabe ao governador a decisão final sobre a demissão de servidor público, o Consupoc enviou o caso à apreciação do chefe do Executivo estadual, em reunião realizada em 26 de novembro passado, ocasião em que foi analisado parecer da Corregedoria de Polícia Civil que acusou o delegado de “valer-se do cargo para lograr proveito pessoal em detrimento da dignidade da função policial e praticar ato que importe em escândalo ou que concorra para comprometer a dignidade da função policial”.
O Ministério Público de Alagoas chegou a ingressar com uma ação civil pública contra o delegado por ato de improbidade administrativa em março de 2013.
A reportagem do G1 entrou em contato com o advogado do delegado, Fernando Maciel, que afirmou que vai se posicionar ainda na manhã de hoje.