José Ceregati tentou achar família mas acabou se perdendo em Cuiabá.
Irmãs tiraram foto do idoso e tentam localizar familiares.ise Soares
Do G1 MT
Duas irmãs mobilizaram uma campanha no Facebook para localizar a
família de um idoso de 70 anos que estava vivendo na rodoviária de
Cuiabá. José Ceregati é natural de Bariri
(SP) e diz ter perdido o contato com os familiares desde que voltou de
uma viagem no exterior. Apesar de dificuldade na visão e memória fraca, o
idoso não apresenta nenhum problema grave de saúde.
No começo deste ano, Jumara Prado foi deixar a sogra na rodoviária de Cuiabáquando viu o idoso pela primeira vez. “Ele estava sentado em um banco. Encontrei ele sujo e em situação difícil, parecia abandonado. Na outra semana voltei ao local e vi ele de novo”, contou em entrevista ao G1.
Em seguida, Jumara e o filho dela começaram a conversar com José e perguntar os motivos que o fazia estar ali. “Ele perdeu o contato com a família. Até tentou encontrar os parentes viajando sozinho pelo interior de Mato Grosso, mas acabou se perdendo. Ele ficou alguns meses morando na rodoviária e também no albergue municipal”, completou Prado.
No começo deste ano, Jumara Prado foi deixar a sogra na rodoviária de Cuiabáquando viu o idoso pela primeira vez. “Ele estava sentado em um banco. Encontrei ele sujo e em situação difícil, parecia abandonado. Na outra semana voltei ao local e vi ele de novo”, contou em entrevista ao G1.
Em seguida, Jumara e o filho dela começaram a conversar com José e perguntar os motivos que o fazia estar ali. “Ele perdeu o contato com a família. Até tentou encontrar os parentes viajando sozinho pelo interior de Mato Grosso, mas acabou se perdendo. Ele ficou alguns meses morando na rodoviária e também no albergue municipal”, completou Prado.
O filho de Jumara tirou uma foto de José e escreveu um texto sobre a
história dele, divulgando no Facebook. Várias pessoas compartilharam e
algumas pistas preliminares de familiares surgiram pela rede social.
“Fiquei comovida com a situação dele. Ele estava debilitado e cansado”, disse Jumara. No entanto, o idoso se confunde com nomes de membros da família e lugares onde possam estar. Ele foi resgatado pelas irmãs, que o levaram para fazer exames médicos, pagaram um hotel por quatro dias e procuraram um lar temporário para ele.
Trajeto
O idoso foi novamente levado para o albergue municipal e as irmãs fizeram um mapeamento de quais regiões ele poderia ter saído e passado. Segundo os documentos pessoais do idoso, José Ceregati nasceu na cidade de Bauru onde conta ter vivido a infância, sendo o caçula de quatro irmãos.
Mais tarde, casou-se, teve dois filhos e mudou-se com a família para o município de Icaraíma (PR) e em seguida para Guarulhos (SP). Um dos filhos dele faleceu há vários anos. Ainda segundo as irmãs, o idoso contou que ainda quando era jovem se separou da mulher e veio para Mato Grosso procurar emprego.
“Fiquei comovida com a situação dele. Ele estava debilitado e cansado”, disse Jumara. No entanto, o idoso se confunde com nomes de membros da família e lugares onde possam estar. Ele foi resgatado pelas irmãs, que o levaram para fazer exames médicos, pagaram um hotel por quatro dias e procuraram um lar temporário para ele.
Trajeto
O idoso foi novamente levado para o albergue municipal e as irmãs fizeram um mapeamento de quais regiões ele poderia ter saído e passado. Segundo os documentos pessoais do idoso, José Ceregati nasceu na cidade de Bauru onde conta ter vivido a infância, sendo o caçula de quatro irmãos.
Mais tarde, casou-se, teve dois filhos e mudou-se com a família para o município de Icaraíma (PR) e em seguida para Guarulhos (SP). Um dos filhos dele faleceu há vários anos. Ainda segundo as irmãs, o idoso contou que ainda quando era jovem se separou da mulher e veio para Mato Grosso procurar emprego.
Após várias viagens, Ceregati diz que não encontrou mais a família e nem os quatro irmãos, que teriam se mudado respectivamente para o Rio de Janeiro e Amazonas. “Tenho fé em Deus de que vou reencontrar minha família antes de morrer”, disse em poucas palavras o aposentado.
Ceregati também recebe benefício do idoso pela cidade de Loanda (PR). “Ele consegue se alimentar, vestir e beber água sozinho. Não tem problema de saúde. Apenas se perdeu da família”, disse Juliana Prado. Os irmãos do idoso se chamariam Moacir, Nelson e Paulo e morariam no Amazonas.
O compartilhamento da foto de Ceregati já chegou ao Paraná, onde sites passaram a divulgar a história dele. “O legal é que tem pessoas que nem o conhecem e mesmo assim compartilham para ajudá-lo”, comentou Juliana.
Por conta própria, as irmãs conseguiram localizar um sobrinho da ex-mulher de Ceregati, que moraria em Colíder. Além disso, a mobilização no Facebook pode ter encontrado o filho de José, que trabalharia no aeroporto de Cumbica. As irmãs reafirmam que desejam encontrar os irmãos de Ceregati ou a família mais próxima para que ele consiga um lar.
'Tenho fé em Deus de que vou reencontrar minha família antes de morrer"