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Condenado a 15 anos de prisão por ter assassinado a mulher em 1991, o
ex-presidiário Antônio Silva Neto, de 46 anos, deu uma reviravolta na
vida e se tornou diretor-geral do presídio da cidade de Sapé, na
Paraíba. Ele assumiu o cargo no dia 12 de julho de 2011 e, desde então,
diz que nenhuma rebelião ocorreu na unidade e que 100% dos detentos
trabalham.
Neto é ex-policial militar e diz que era uma pessoa bastante agressiva. Conta que chegou a cometer homicídios durante o período de exercício da profissão, mas que o tiro que matou a mulher foi acidental em uma discussão. Após a condenação, ele foi expulso da corporação e acabou em um presídio comum. Lá, encontrou internos que ele mesmo prendeu e homens que havia ameaçado.
— Quando cheguei queriam me matar. Tive que conviver com pessoas que eu mesmo prendi. Tinha que andar armado lá dentro e mal dormia.
Um grupo de evangélicos realizava cultos dentro da unidade. Um ano após a prisão, ele passou a frequentar as cerimônias, onde conheceu a futura esposa, integrante da evangelização. Neto recebeu a liberdade em 1996. Três meses depois se casou. Nesse mesmo ano foi trabalhar como segurança da Assembleia Legislativa a convite de um deputado.
Nessa fase, se aproximou do governador do Estado. Quinze anos depois recebeu o convite para assumir a direção-geral do presídio. Ele concluiu o ensino fundamental e médio no presídio e cursa atualmente o 6° período de Direito. A decisão foi muito criticada na época.
— Eu mudei e ganhei o respeito de todos dentro do presídio. Quando saí pude mostrar quem era. Assumi o presídio com guerra de facções, com rebeliões e sem trabalho para os presos. Atualmente, 100% deles estudam e muitos trabalham com artesanatos.
O presídio de Sapé tem 168 apenados. A Secretaria de Administração Penitenciária confirma que o presídio é uma referência para o Estado. Segundo dados do órgão, não há registro de rebeliões ou tumultos durante a gestão de Neto e apenas dois homens que passaram pela unidade voltaram a cometer crimes e serem presos.
Um terreno em uma cidade vizinha foi adquirido e as mulheres dos presos trabalham em diferentes plantações. Neto tem oito filhos, incluindo os do primeiro casamento, e afirma ter se arrependido do passado, mas feliz pela oportunidade de ter mudado.
— Eu me arrependo de ter cometido tudo o que fiz, mas foi no passado. Hoje me dou bem com a minha ex-sogra e os meus filhos. Vivo um clima de harmonia com a minha família e quero viajar dando o meu exemplo. É possível transformar vidas.
5 anos de prisão por ter matado a mulher, em 1991
Neto assumiu direção do presídio em 2011 a convite do governo
Reprodução Facebook
Neto é ex-policial militar e diz que era uma pessoa bastante agressiva. Conta que chegou a cometer homicídios durante o período de exercício da profissão, mas que o tiro que matou a mulher foi acidental em uma discussão. Após a condenação, ele foi expulso da corporação e acabou em um presídio comum. Lá, encontrou internos que ele mesmo prendeu e homens que havia ameaçado.
— Quando cheguei queriam me matar. Tive que conviver com pessoas que eu mesmo prendi. Tinha que andar armado lá dentro e mal dormia.
Um grupo de evangélicos realizava cultos dentro da unidade. Um ano após a prisão, ele passou a frequentar as cerimônias, onde conheceu a futura esposa, integrante da evangelização. Neto recebeu a liberdade em 1996. Três meses depois se casou. Nesse mesmo ano foi trabalhar como segurança da Assembleia Legislativa a convite de um deputado.
Nessa fase, se aproximou do governador do Estado. Quinze anos depois recebeu o convite para assumir a direção-geral do presídio. Ele concluiu o ensino fundamental e médio no presídio e cursa atualmente o 6° período de Direito. A decisão foi muito criticada na época.
— Eu mudei e ganhei o respeito de todos dentro do presídio. Quando saí pude mostrar quem era. Assumi o presídio com guerra de facções, com rebeliões e sem trabalho para os presos. Atualmente, 100% deles estudam e muitos trabalham com artesanatos.
O presídio de Sapé tem 168 apenados. A Secretaria de Administração Penitenciária confirma que o presídio é uma referência para o Estado. Segundo dados do órgão, não há registro de rebeliões ou tumultos durante a gestão de Neto e apenas dois homens que passaram pela unidade voltaram a cometer crimes e serem presos.
Um terreno em uma cidade vizinha foi adquirido e as mulheres dos presos trabalham em diferentes plantações. Neto tem oito filhos, incluindo os do primeiro casamento, e afirma ter se arrependido do passado, mas feliz pela oportunidade de ter mudado.
— Eu me arrependo de ter cometido tudo o que fiz, mas foi no passado. Hoje me dou bem com a minha ex-sogra e os meus filhos. Vivo um clima de harmonia com a minha família e quero viajar dando o meu exemplo. É possível transformar vidas.
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