Menino de quatro anos estava na casa da avó quando foi
jogado em rio (Foto: Reprodução/Facebook)
Acusado de duplo homicídio, o técnico em informática Carlos Henrique
Costa de Carvalho, de 25 anos, deverá enfrentar o Tribunal do Júri no
próximo dia 20 de agosto a partir das 8h. A decisão é da juíza Mônica
Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá,
que deverá conduzir o julgamento. Ele é acusado de matar o menino Ryan
Alves Camargo, de quatro anos de idade, ao jogá-lo de uma ponte no Rio
Cuiabá, e assassinar a avó da criança, Admárcia Mônica da Silva, de 44
anos, que foi atingida por vários golpes de faca e teve o corpo
parcialmente carbonizado. O crime ocorreu no dia 11 de novembro de 2012 e
desde então Carlos Henrique está preso na Penitenciária Central do
Estado (PCE).jogado em rio (Foto: Reprodução/Facebook)
O acusado é ex-namorado da mãe da criança, Thassya Alves, de 24 anos, e não teria aceitado o fim do relacionamento. Três meses após o crime, o jovem prestou depoimento na 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher e confessou ser autor dos assassinatos. A princípio, o acusado negou e, após quase três horas, disse ter jogado a criança de uma ponte sobre o Rio Cuiabá porque ela teria testemunhado a morte da avó.
Thassya Alves namorou o suspeito por alguns meses e chegou a morar com o filho dela na residência dos pais do rapaz. Mas, o relacionamento do casal era conturbado e Carlos já chegou a ser preso por tentar agredi-la e por ameaça. Na data do crime, eles estavam separados.
Na manhã do dia 11, um domingo, o acusado foi até a casa da ex-sogra Admárcia Mônica da Silva à procura de Thassya, no Bairro Dom Aquino. Mas, no momento, a garota não estava na casa. Na ocasião, o suspeito e a ex-sogra teriam discutido quando ocorreu o assassinato. Admárcia foi esfaqueada e teve o corpo parcialmente carbonizado.
Criança foi jogada da Ponte Júlio Muller e corpo foi achado
pelos bombeiros (Foto: Pollyana Araújo/G1)
O neto da vítima, de 4 anos, também estava na residência e foi levado
pelo suspeito até a ponte Júlio Müller, onde foi arremessado por ele no
rio. O corpo do menino foi encontrado minutos depois por um pescador
próximo ao local. O crime ocorreu por volta de 6h. Horas depois do duplo
homicídio, o suspeito foi preso na residência dele. De acordo com a
Polícia Militar, o rapaz chegou a ir até o local de trabalho, porém,
voltou para casa depois de desconfiar que uma equipe da polícia
realizava rondas pelo local.pelos bombeiros (Foto: Pollyana Araújo/G1)
Ao G1, Lauro Pereira Camargo, pai de Ryan, declarou que tem lutado para que o crime não seja esquecido. Contudo, ressalta que a “dor continua”. “No dia 11 deste mês completam nove meses da morte dele. Temos uma angústia muito grande. Sabemos que ele vai ser condenado, mas o que esperamos é que ele pegue uma pena em que a Justiça não dê nenhuma brecha, que cumpra integralmente. A vida continua, mas nesses momentos ficamos revivendo as lembranças”, declarou.
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