A Polícia Civil, por meio da
Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), o Procon Estadual e o
Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Mato Grosso (Ipem), realizaram na
manhã desta terça-feira (26.04), uma ação conjunta de fiscalização em uma
convertedora de veículos automotores para o uso de gás natural veicular (GNV).
Na empresa, localizada na região
do bairro CPA, os policiais civis e fiscais do Procon e do Ipem encontraram 146
selos do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro,
que não estavam afixados em cilindros para o uso de gás natural veicular, como
determina a legislação do órgão federal.
Os responsáveis pela empresa
disseram que os cilindros correspondentes aos selos encontrados no local já
haviam sido instalados em veículos, e que a falta da afixação ocorreu por um
erro da empresa requalificadora. Diante da irregularidade administrativa, os
fiscais do Ipem apreenderam selos e deram o prazo de 10 dias para que os
responsáveis localizem os cilindros e os apresentem.
A ação conjunta constatou que a
empresa fiscalizada é credenciada pelo Inmetro e possuía as notas fiscais dos
cilindros encontrados no local, tendo sido verificado ainda que os suportes
para cilindro e demais componentes utilizados na instalação dos kits que
permitem as conversões de veículos para o uso de gás natural veicular eram
certificados pelo Inmetro, como determina a legislação vigente.
Segundo o delegado da Decon,
Rogério Ferreira, a Polícia Civil, o Procon Estadual e o Ipem realizarão outras
ações para fiscalizar todas as empresas credenciadas para a conversão de
veículos para o uso de GNV no Estado de Mato Grosso.
“As empresas que eventualmente
estiver realizando o serviço de forma irregular podem perder o credenciamento
junto ao Inmetro, além de serem autuadas e seus proprietários poderem responder
por crime contra as relações de consumo, com pena que pode chegar a dois anos
de prisão e multa”, explicou o delegado.
Em março deste ano, um veículo
convertido para o uso de gás natural veicular explodiu e ficou destruído quando
abastecia em um posto de combustíveis na cidade de Fortaleza, no Estado do
Ceará. As autoridades locais disseram que o acidente foi causado porque o
usuário instalou um cilindro irregular, não realizou a inspeção de segurança e
o posto de combustível não exigiu a apresentação do selo de inspeção que é
expedido por uma das instituições credenciadas pelo Inmetro.
Assessoria | Polícia Civil-MT
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