A pandemia do coronavírus levou
muitas empresas a alterarem a relação de trabalho com seus funcionários,
trocando o ambiente corporativo pelo sistema home office. Instituições
financeiras, empresas públicas e privadas, além de vários segmentos comerciais,
decidiram migrar para o ambiente virtual. O objetivo, manterem suas atividades
com foco na saúde financeira. Mas, sobretudo, no relacionamento com os
clientes.
A mudança é possível e prática,
mas precisa de atenção. Aspectos como gestão de pessoas, controle vendas e
estoque, abertura e fechamento de caixa, contabilidade, manutenção de redes e
serviços de atendimento ao consumidor não podem apresentar falhas. Tratar tudo
isso com rapidez, agilidade e segurança é fundamental para que a pandemia não
se torne também uma crise empresarial sem tamanho.
De acordo com o consultor em
Tecnologia da Informação, Daniel Grabert, o primeiro passo naa migração para o
home office é a criação de ambientes virtuais seguros. Assim, trabalhadores e
gestores poderão tocar suas empresas de dentro de casa com a mesma comodidade
do ambiente empresarial.
Daniel explica que muitas
empresas têm investido em VPNs, redes privadas virtuais, do inglês Virtual
Private Network. Segundo ele, “uma ferramenta útil, mas que além de exigir
grande esforço, diminui a velocidade dos sistemas e traz problemas de
segurança.”
“A tecnologia de VPN abre acesso
à rede corporativa, o que pode provocar vazamento de informações e afetar a
segurança dos dados da empresa. Além disso, há uma grande demanda de tempo para
implantação e treinamento do usuário. A saída está na virtualização dos
computadores dos usuários dentro das próprias empresas, também conhecido como
VDI. Neste caso, o acesso é feito remotamente com comunicação criptografada. O
usuário acessa o sistema de forma simples e rápida e recebe apenas a tela do
computador. Portanto, só tem acesso às áreas que dizem respeito à sua
atividade. A velocidade dos sistemas é acelerada e o consumo de internet
reduzido.”
O novo sistema foi desenvolvido
em Cuiabá, Mato Grosso. Funciona numa plataforma virtual e através do
aplicativo VIRTI. Segundo Daniel, “trata-se de uma plataforma de virtualização
de desktops altamente flexível com armazenamento e processamento de dados
feitos nos servidores das empresas ou em nuvem.”
“Os colaboradores que não dispõe
de computadores em suas casas podem usar o VIRTI Receptor, também desenvolvido
por nossa equipe. Trata-se de um pequeno equipamento que conectado a monitor,
teclado e mouse acessa os ambientes de trabalho da empresa de qualquer lugar
através da internet. O colaborador tem acesso ao sistema como se estivesse
usando o computador da empresa. A empresa libera o acesso ao desktop virtual e
controla a utilização do sistema com rapidez, eficiência e segurança.”
O sistema já está em uso em
diversas empresas mato-grossenses garantindo agilidade, mobilidade, ganho de
produtividade, segurança de dados e informações.
“A Virti (www.virti.net) é uma
empresa 100% mato-grossense que valoriza os profissionais da nossa terra e
mostra ao mundo que Mato Grosso também se destaca quando o assunto é tecnologia
da informação”, explica Vanessa Campos, diretora executiva da Virti.
Robson Fraga
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