A partir de janeiro os preços dos
produtos devem subir em Mato Grosso.
Font
A reforma tributária do governo
do estado entra em vigor já no começo de 2020. O ICMS – Imposto sobre a
Circulação de Mercadorias e Serviços – cobrados das empresas vai subir e o
consumidor deve sentir esse o impacto nos preços.
Construir ou reformar a casa, por
exemplo, deve ficar de 6% a 20% mais caro a partir de janeiro.
“Produtos, como telhas de
amianto, deve ter reajuste de 7,8% e tintas reajuste de 9,9%”, disse o presidente
da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Mato Grosso, Paulo
Esteves.
Até agora as empresas pagavam o
ICMS no ato da compra do produto e, com a minirreforma tributária do governo do
estado, o imposto será cobrado com base em um percentual aplicado em cima do
valor pago pelo produto tributado.
Segundo o presidente da Câmara de
Dirigentes Lojistas (CDL), Célio Fernandes, o empresário vai ter um crédito
sobre a compra e vai pagar sobre a venda. “A alíquota de 17% sobre a venda dos
produtos é que vai gerar esse disparate grande de diferença, que vai acabar
afetando o consumidor” , afirmou.
Para ele, a mudança pode deixar o
estado menos atraente para as empresas em comparação com outros estados. “A
competitividade interna não é afetada tanto, mas o que afeta é a
competitividade de mato Grosso com outros estados e principalmente com os
produtos vendidos pela internet”, avaliou Fernandes.
Um dos setores afetados é o de
medicamentos. A previsão é que o preço dos remédios vendidos no estado fiquem
mais caros entre 18% e 37%, segundo o Sindicato das Farmácias (Sincofarma).
A Associação de Supermercados de
Mato Grosso (Asmat) e Sindicato do Comercio Varejista de Gêneros Alimentícios
de Mato Grosso (Sincovaga), que representam os supermercados e o comércio
varejista, dizem que o reajuste médio será entre 8% e 10% .
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