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Monitoramento eletrônico tenta resolver a falta de efetivo
policial
O aumento da sensação de
insegurança da sociedade mato-grossense têm chamado a atenção do deputado
estadual Valdir Barranco (PT). Queixas da falta de efetivo policial e de
viaturas, tanto em relação a Polícia Militar como a Judiciária Civil, são
recorrentes no gabinete do parlamentar.
Nesta quinta-feira (4), Barranco
se reuniu com o secretário de estado de segurança pública, Alexandre
Bustamente, para cobrar um posicionamento do estado.
“Só este ano, estive em cerca de
40 municípios e pude ver que a sensação de insegurança é grande. Há cidades,
como Brasnorte, onde a PM só dispões de duas viaturas antigas e o efetivo é
muito pequeno. Em outras sequer há viaturas e os PMs fazem o patrulhamento a
pé. Pedi esta reunião para saber o que o estado está fazendo para equalizar
estas questões e dar segurança à sociedade”, explicou o deputado.
Barranco informou que a
Secretaria não vai aumentar o efetivo, pelo menos a curto prazo, e que o
aumento na frota será realizado aos poucos.
“Segundo o secretário Bustamente,
a SESP está operando praticamente sem recursos financeiros. Este ano, foram
entregues apenas 100 viaturas e a expectativa e de que num prazo de 45 dias
outras 100 sejam repassadas aos municípios que ainda não dispõe de veículos.
Não há prazo para a substituição integral da frota nem para aumento do efetivo
policial, já que não existe previsão para novos concursos.”
A boa notícia, segundo o
deputado, é que a SESP está investindo em tecnologia. O sistema de
monitoramento eletrônico foi ampliado e deve crescer com o implemento de
parcerias público-privadas com os municípios, empresas e instituições.
“Estive no CIOSP (Centro
Integrado de Operações de Segurança Pública) e verifiquei que o sistema de
segurança eletrônica é muito bom. Câmeras modernas conseguem vigiar os
principais pontos da capital e várias rodovias, inclusive na área de fronteira.
Chama a atenção a possibilidade de
integração de sistemas privados, o que pode aumentar ainda mais a vigilância e
facilitar o trabalho das polícias. Fui informado de que cada câmera consegue
fazer o trabalho de até 5 policiais de forma ininterrupta; uma boa notícia
diante da atual crise.”
“O monitoramento eletrônico
permite um trabalho mais rápido e assertivo. As imagens facilitam a
identificação de suspeitos e veículos, além agilizar o envio de policiais aos
locais de ocorrência, já que apontam o crime na hora que acontecem. Além disso,
sistemas segurança patrimonial e de segurança pública podem ser integrados à
nossa central através de parcerias público-privadas, aumentando a área de
cobertura policial. Em MT, a tecnologia trabalha em favor do cidadão como
ocorre na Europa e nos EUA”, explicou Alexandre Bustamante.
Robson Fraga


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