Sem tempo para governar, Taques se entrega na louca
tentativa de eleger Wison Santos (PSDB)
Nunca antes na história deste estado, um governador mandou
menos em Mato Grosso. Pedro Taques (PSDB) há muito deixou de ser o político dos
sonhos dos mato grossenses. Aliás, político bom é o político que faz sonhar, é
o que abre novas oportunidades de negócios e perspectivas de vida. Mas com
Taques não tem sido assim. Macambuzio, tem tornado sua gestão como seu próprio
temperamento, tristonho e mal-humorado.
Irritado, brigou com a mão-de-obra que deveria colocar de pé
sua política: os servidores públicos. Isso não fez diferença, ou antes, era a
desculpa que queria para não fazer nada, pois não há nada que tenha pensado
para Mato Grosso. Construir infra estrutura para os mato grossenses? Deixar
legado na Educação para o povo? Apontar para o futuro e conduzir MT? Nada
disso. Pedro Taques sabe apenas uma coisa: apontar o dedo e mandar prender.
A marca do governador (a prisão de Silval Barbosa) nem pode
ser creditada ao Executivo. A democracia deve ter instituições fortes e
harmônicas e nada pode ser atribuído apenas a um homem. Nem a prisão do
ex-governador Silval o atual governador Taques poderá faturar. Infelizmente o
grande trunfo não existe. O que interessa além de prender um homem
preventivamente por um ano (punição extra-legal) senão resgatar o dinheiro
público desviado?
Até o momento nada do dinheiro supostamente desviado pelo
ex-governador foi localizado (desenterrado ou repatriado). A ausência do
dinheiro, que já deveria ter sido apurado e rastreado, mostra que a gestão de
Pedro Taques não apenas é vingativa como ineficiente. Pois se MT foi roubado a
olhos vistos cadê o dinheiro?
Falando em ineficiência, tudo o que é feito na gestão tucana
é coisa de terceiros. É o Ministério Público que entra com uma ação para barrar
algo (várias leis de carreira do funcionalismo), ou se faz um acordo com o
Executivo para se fechar os olhos para outra (acordos de leniência com a JBS ou
Unimed). Ou uma mão amiga para derrubar a lei do RGA. Ou ainda o TJ/MT para
continuar cobrando ilegalmente taxas do consumidor (TUSD).
O Palácio Paiaguás até tentou terceirizar sua administração
com o Palácio do Planalto, mas Temer disse 'não' (vai ficar sem o FEX, que
Dilma Roussef pagava). A saída é o governador pensar melhor na arrecadação
própria, e sem contar com o agronegócio, que se adiantaram há meses e se
auto-tributaram criando nova versão do Fethab (ou seja, o governador não manda
nem mesmo no principal, nos impostos).
O governador deve ocupar seu papel de número 1. A começar
alterando o staff porque sem bons assessores não se faz nada, e bons não quer
dizer obedientes e aterrorizados com o chefe. O medo não leva a lugar algum que
não o próprio fracasso. O segundo passo é buscar a paz com o funcionalismo, e
isso é fácil, basta atuar nas leis de carreira como governador, chamando a si o
problema e resolvendo, e não mandando o MP resolver.
O governador está sem tempo. Mas ainda dá pra tomar a
história nas suas mãos, e não passa por aí a louca tentativa de eleger Wison
Santos (PSDB). Apenas Wilson Santos ganha com essa eleição, mesmo se perder.
EM DEFESA DA SOCIEDADE
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