2014/08/25

Lista da PF, caso Cooperlucas e críticas à saúde apimentam primeiro debate ao governo; veja como foi

 edação - Ronaldo Pacheco, Lucas Bólico, Patrícia Neves e Jardel P. Arruda
Foto: Fotos Danilo Bezerra/Olhar Direto
Lista da PF, caso Cooperlucas e críticas à saúde apimentam primeiro debate ao governo; veja como foi  
As provocações à distância massificadas nas últimas semanas tendem a ganhar forma nesta segunda-feira (25), durante o primeiro debate com os cinco candidatos ao governo de Mato Grosso, na TV Record (Canal 10), tendo como co-promotor o jornal ‘A Gazeta’ e o portal de notícias Olhar Direto como um dos convidados especiais.







Cada um dos candidatos vai ser sabatinado pelos demais candidatos e jornalista convidados. A produção do programa também elaborou uma pergunta para cada um dos candidatos. O último bloco está reservado para as considerações finais de cada candidato.

Por tradição, o debate do Grupo Gazeta de Comunicação é o mais liberal e permite perguntas picantes, além de réplicas e tréplicas.

Pela ordem estabelecida por sorteio no programa, os candidatos a responderem à primeira rodada de perguntas são José Roberto de Freitas (PSOL), Ludio Cabral (PT), José Pedro Taques (PDT), José Geraldo Riva (PSD) e José Marcondes Muvuca (PHS).

A projeção é de que saúde, segurança e educação domine as discussões. Porém, existe a expectativa de que temas latentes, como a Operação Ararath e o financiamento das campanhas, em tese, também sejam abordados.

Confira abaixo os melhores momentos do debate e dos bastidores:

14h15 - Termina o primeiro debate entre os candidatos ao governo de Mato Grosso, organizado pelo TV Gazeda, emissora afiliada à TV Record em Mato Grosso.

14h14 - Lúdio Cabral agradece a Deus a oportunidade de participar desta disputa, aos candidatos adversários e aos seus companheiros que acompanham o debate. Agradece aos membros da chapa e promete um governo novo. “Eu sei cuidar de pessoas, é com esse foco que eu quero governar”, diz. Lúdio também pediu votos para Wellington Fagundes (PR) ao Senado e a Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República.

14h12 - Ao pedir voto para população, o candidato José Riva (PSD), afirma que deseja ser governador para ajuda a transformar o Estado.  “Você ouviu aqui posições duvidosas, como no caso Cooperlucas, e que o [ex-juiz federal] Julier [Sebastião] fez a parte dele. Quero agradecer e pedir seu voto e fazer essa grande riqueza do Estado. Para região metropolitana criar três polos de geração de empregos".

14h11 - Pedro Taques inicia suas considerações finais cumprimentando os candidatos adversários e fala com a população do interior. “A política é um instrumento de transformação”, defende. Lembra que foi defensor público, procurado da República e não se envergonha do seu passado. “Não adianta construir viadutos de a população não tem saúde e educação”, pontua. 

14h09
- Nas considerações finais, Muvuca (PHS) faz um agradecimento especial a cada cidadão e lembra que 55% das pessoas não se decidiram em quem votar, segundo as pesquisas de intenção de voto. “Nunca ocupei cargo público. Se você estiver contente continue votando nesse povo, mas se quer mudança, meu número é 30”.

14h08 - José Roberto inicia a rodada de despedida e pede o voto para o eleitor. Repete seu número, pede votos ainda para o candidato do Senado do grupo e destaca o candidato a deputado federal Procurador Mauro.

14h07
 - Começam as considerações finais.

14h07 - Agora quem pergunta é o candidato Lúdio Cabral (PT). Ele questiona o candidato Muvuca (PHS) sobre a opinião do oponente sobre a estrutura administrativa do governo e defende gestão descentralizada em 19 regionais.

Muvuca disse que vai reduzir em 80% os cargos comissionados. Defende acabar com aluguel de carros de luxo usados pelo secretariado e diminuir secretarias. Nomeou como choque de austeridade sua gestão. "Precisamos diminuir os repasses e manter diálogo com Assembleia, Tribunal de Justiça".

Lúdio reafirma que estará todo o tempo percorrendo o Estado. “Não serei um governador encastelado vou visitar todo o Estado”.

14h04 - José Roberto pergunta a Pedro Taques sobre seus apoios e a contradição de se apresentar como o "novo" tendo apoios como da família Campos, Rogério Salles e Wilson Santos.

O senador diz que precisa fazer alianças com quem é diferente. “Se for pela vontade de Deus e das pessoas eu serei governador de Mato Grosso”. Declara ainda que julga as pessoas pelo caráter e que até no seu próprio partido tem pessoas suspeitas. “Secretarias de Estado não podem ser pé de pequi onde qualquer um passa e mete a mão”.

Roberto declara que seu partido tem uma proposta de enfrentamento aos problemas de Mato Grosso e não se coliga com ninguém. Taques diz que MT é um estado muito rico, mas com muitos problemas, como a alta taxa de analfabetismo. “Precisamos tratar gente com respeito”, sustenta. “Teremos mania de educação”, finaliza.

14h00 
- Candidato Muvuca (PHS) pergunta agora a José Roberto (PSOL). Ele faz uma citação onde elenca que a discussão vista até agora é vazia e oca. "Os candidatos fazem parte de uma mesma panelinha nos últimos 30 anos. As mazelas continuam e quero saber sua opnião sobre esses grupos?".

Roberto responde: “o debate é um espaço democrático para que a população possa conhecer mais [os candidatos]. Acho salutar que os eleitores conheçam os candidatos e as propostas para administrar o Estado e saber também as incoerências”.

Muvuca reafirmou ainda que é militante e não está ligado a nenhum grupo de poder. Ele ainda relembra que é jornalista e que foi para às ruas para combater a organização criminosa chefiada por João Arcanjo.

13h57 - Agora José Riva questiona Pedro Taques sobre os vôos feitos pelo senador na campanha de 2010 e lembra o caso Cooperlucas, citando Otaviano Pivetta, insinuando que o senador ajudou o prefeito de Lucas do Rio Verde quando atuava no Ministério Público Federal. Ainda fala que Taques é citado na lista da PF que investiga crimes financeiros em Mato Grosso na Ararath.

“Não me meça com a sua régua”, diz Taques ao adversário. Ele lembra que não atuou como procurador da república no caso Cooperlucas, diz que a suposta lista da PF que o relaciona à investigação Ararath é falsa e lembra que Riva teve seu registro de candidatura indeferida no TRE.

Riva afirma que não se mede com a mesma régua de Taques porque a sua régua é a do trabalho e lembra que a prestação de contas do candidato da oposição mostra que ele voou apenas 6 horas na campanha de 2010.

Taques, na tréplica, responde que voou junto com Mauro Mendes em 2010, quando o peessebista disputava o governo de Mato Grosso e declara que é oposição. “Não preciso passar óleo de peroba na cara porque não tenho cara de pau”, finaliza. 

13h53 - 
Conforme sorteio, Taques (PDT) abre a rodada e pergunta a Ludio Cabral (PT) sobre o alto índice de lepra no Estado e lembra ainda índices alarmantes de homicídios. Ainda afirma que na segurança pública são menos de 7 mil. "Esse governo que o senhor representa tem defesa?", indaga.

Ludio afirma que todo governo erra e acerta. Defende ainda que o que está errado na saúde será corrigido. "Na educação, vamos combater a evasão. Esse discurso da terra arrasada é contraditório e incoerente. O senhor se vende como candidato da coerência e chamou Pagot de mafioso e hoje conta com ele em sua campanha. Até hoje o senhor se vende como candidato da novidade, mas mantem laços com o passado. Tenho maturidade para saber agir”.

Em sua resposta, Taques pede “desculpas” ao Ludio, caso o candidato tenha ficado nervoso. Dirigindo-se a população, disse que tem compromisso com as polícias e não tomará medidas unilaterais como mudar o uniforme da PM sem uma consulta prévia. "Por isso eu quero ser governador e preciso de seu voto".

Ludio Cabral reafirma que não se governa atacando e, sim, com diálogo. “O senhor é responsável pela gestão de saúde e o senhor esperneou para indicaro o secretário de Saúde do município e o tal do Pronto-Socorro de Cuiabá não saiu. Ainda tem cara de pau de dizer que vai construir hospital regional. Com frase feita não se governa”.

13h49 - No último bloco, cada candidato fará apenas uma pergunta para um candidato, com réplica e tréplica. Após a rodada de perguntas, serão feitas as considerações finais.

13h47
 - O mediador agora faz duas perguntas a José Riva, que não havia sofrido nenhum questionamento neste bloco. A primeira é sobre as minorias como quilombolas e indígenas e como será a interlocução do parlamentar com esses grupos caso seja eleito.

Riva destaca ações feitas na assembleia em prol de índios e quilombolas, mas promete combater a expansão considerada exacerbada de terras indígenas em Mato Grosso. O deputado garante dar respaldo a essas minorias caso se torne governador.

Questionado sobre a criminalidade em MT, Riva promete uma forte ação na fronteira e combate às drogas. Riva ainda retoma a fala de Pedro Taques e afirma que a proposta de transformar corrupção era crime hediondo era do senador Cristovam Buarque (PDT), que ficou engavetado, mas Taques a apresentou ‘melhorada’. O deputado ainda insinua que Pedro Taques está copiando as suas propostas para o governo de Mato Grosso. 

13h42 - 
José Riva (PSD) questiona Pedro Taques (PDT) e relembra que o candidato já citou que o problema de saúde de Cuiabá é de gestão e não de investimentos. “O senhor indicou secretários e tivemos uma das piores gestões no país", pontua.

Ácido, Taques respondeu que tem de convencer o eleitor e não seu oponente. Afirmou que fará hospitais regionais que funcionem. Disse ser contra às Organizações Sociais de Saude (OSS) . “Ajudaremos Mauro Mendes a resolver a questão da saúde de Cuiabá. Mas preciso lembrar que Cuiabá sempre ficará enxugando gelo como acontece em Várzea Grande com a demanda de atendimento do inteiror. As pessoas tem direito de ser atendido próximo a suas casas".

Riva  ainda disse que Taques mudou de ideia porque foram tantas as propostas e não viu ações concretas apresentadas por ele no Senado que mudaram a qualidade de vida da população. Na tréplica, Taques disse que apresentou projeto importantes no Senado e  citou " projeto prender político corrupto, transformando em crime hediondo”.

13h38 - O deputado estadual José Riva questiona o adversário do Psol sobre as dificuldades de viabilizar projetos em Mato Grosso com os entraves ambientais.

José Roberto afirma que pretende proteger o meio ambiente e agilizar os projetos que atravancam o desenvolvimento do Estado. Roberto ainda fala em desmandos na Sema e propõe uma fiscalização rigorosa e multas pesadas para quem descumpre a legislação ambiental.

Riva defende uma Sema ágil e com um secretário que tenha coragem para resolver os problemas na pasta. Riva quer um prazo de 90 dias para a liberação de manejos. José Roberto afirma que não fará diferente e promete agilidade, mas rigor com quem destrói o meio ambiente. “A questão vem se arrastando no estado há muito tempo, mas ninguém resolve”. 

13h34 
- José Marcondes Muvuca (PHS) pergunta a José Roberto (PSOL) sobre as manifestações populares que ocorreram no ano passado em todo território nacional e qual é a avaliação que ele faz, oriundo de um 'partido de esquerda'.

Roberto elenca que essas mobilizações aconteceram como reflexo da insatisfação popular. “Dentro do nosso parlamento tem uma grave crise de representação. As pessoas não se enxergam como representadas. Nossas instituições democráticas foram capturas pelo poder econômico”.

Muvuca, na réplica, disse que foi para as ruas e é militante. Cita que somente de fosse um ‘verme’ para não se sentir indignado diante dos políticos que estão há 30 anos encastelados no poder.

Roberto finaliza citando que programas do PSOL defende que o povo fique atento e defende criação de mecanismos para que a população acompanhe as decisões. Referendos, audiências, para que a população participe mais.

13h31 - Muvuca agora dirige sua primeira pergunta ao candidato Lúdio Cabral e critica seu discurso sobre a saúde, considerado “repetitivo” e lembra que a saúde em Mato Grosso está assim por culpa do atual governo que apoia o projeto do PT.

Lúdio afirma que pode no debate discutir outros temas, mas elenca várias propostas para a saúde, dentre elas, seu programa de mais médico especialistas, para levar profissionais para todas as regiões da saúde.

Muvuca diz que olhará para a saúde pela perspectiva de um usuário do SUS e Lúdio aproveita a tréplica para voltar a elencar propostas para a saúde. O médico destaca a intenção de converter hospitais em Sinop, Rondonópolis e Cáceres, por exemplo, em hospitais universitário de portas abertas.

13h27 - José Roberto (PSOL) pergunta a José Marcondes Muvuca (PHS) e elenca que seu partido é contrário a terceirização  da saúde afirmando que sua proposta de trabalho na saúde visa melhorar a atenção primária e questiona sobre suas propostas. Muvuca responde que a saúde  do Estado está na  UTI. “Temos de enfrentar á saúde de maneira séria, respeitar os 12% que são constitucionais e fortalecer hospitais regionais. Colíder e Alta Floresta não tem UTI”. Ele defende ainda a implantação de conselhos de saúde. Não podemos perder mais vidas”. José Roberto complementa citando a necessidade de construção de um novo hospital.

Muvuca, em tréplica, afirma que saúde tem que tratar o tema como seriedade e que não irá medir esforços para R$ 200 milhões ou R$ 300 milhões. “Seria indigno voltar as costas para saúde. Sou usuário do SUS”.

13h24 - José Roberto agora dirige a sua pergunta para Lúdio Cabral. José Roberto cita as obras inacabadas  feitas para a Copa do Mundo e lembra do apoio de Silval Barbosa e cobra uma explicação sobre as intervenções feitas para a mobilidade urbana da capital.

“A escolha do meu nome simboliza renovação e o compromisso do cuidado  com as pessoas, por meio dos investimentos sociais”, diz Lúdio. Ele afirma que as obras da Copa significaram uma recuperação dos anos de defasagem da mobilidade urbana de Cuiabá. “Só atrasa obra quem realiza obra”, argumenta Lúdio Cabral.

José Roberto afirma que tem obras interditadas e algumas podem ser demolidas. Lúdio elenca obras e fala isso será um legado para um futuro da população. “A Copa do Mundo foi um sucesso e quem criticou tem que fechar a boca”, declara.

13h19- 
Na rodada de perguntas, o candidato José Roberto (PSOL) responde sobre a Pedro Taques (PDT) quanto à educação e cita que "o desenvolvimento de um Estado está associado a educação e cita que o Estado vem aplicando o mínimo, de 25% e não o previsto pela Constituição Estadual 35%". Taques devolve o questionamento citando que um dos principais gargalos é o ensino médio, que no Estado é administrado pela pasta do PT. “Quero dizer a você que vamos fazer um ensino médio integrado profissionalizante”.

13h17 - Quem pergunta agora é o candidato Pedro Taques e seu alvo é o Muvuca. Taques aborda o agronegócio e a agricultura familiar. O pedetista pergunta as propostas para a agricultura familiar.

Muvuca afirma que Taques entende bem de agronegócio porque recebeu muito dinheiro dos produtores. Provoca ainda dizendo que eles produtores serão os “patrões” de Taques, caso ele seja eleito. Chama ainda o adversário de “laranja”. Muvuca promete taxar o agronegócio para isentar a agricultura familiar.

Taques fala que prometer revogar a lei Kandir é um absurdo. Promete investir na agricultura familiar e Muvuca reafirma que quer sim discutir a tributação aos produtores.

13h11 - 
No 3º bloco cada candidato terá o direito de perguntar para dois oponentes. Cada pergunta terá 45 segundos. É permitida a réplica e tréplica. Quem pergunta nesse momento é o candidato Ludio Cabral (PT) ao candidato José Roberto (PSOL). “Conquistamos avanços com o programa Minha Casa, Minha Vida, com 78 mil moradias e nosso programa de metas é de 70 mil moradias para recuperar demanda de 110 mil. Qual a sua proposta? Roberto responde que "esse é um caso sério. Por muito tempo a política habitacional foi deixada de lado. Sabemos desses projetos, mas entendemos que são habitações ruins para acolhimento das famílias. Temos de construir habitações com o mínimo de dignidade.”

Lúdio, não satisfeito com as críticas apontadas, disse que ele precisa conhecer o programa". José Roberto em nova rodada de respostas elenca que as construções, durante visita, verifica que “a pessoa entra e fica com o pé de fora”, pontuando quanto ao tamanho das casas.

13h10 - 
O candidato Lúdio Cabral abre a rodada de perguntas com questionamento dirigido ao Muvuca. O tema é as drogas. Lúdio promete atacar fortemente o tráfico de drogas e quer saber as propostas do seu adversário.

O jornalista Muvuca afirma que gosta muito de tratar desse tema e afirma que será um governador que ficará ao lado das famílias e instalará clínicas de recuperação em todos os municípios. Quer ainda atuar no combate de entrada da droga pela fronteira e sustenta que é o único candidato que pode fazer essa mudança. “30% da juventude já está usando drogas”, declara.

Lúdio diz que o Gefron conta com 100 homens e a polícia tem um déficit de 48% dos profissionais. Muvuca afirma que se governador pedirá a contribuição de Lúdio no combate às drogas. “Isso não pode ficar só no debate eleitoral”, afirma. Ele ainda lembra que já venceu a batalha contra as drogas e quer vencer outro com Mato Grosso.

13h11 - No 3º bloco cada candidato terá o direito de perguntar para dois oponentes. Cada pergunta terá 45 segundos. É permitida a réplica e tréplica. Quem pergunta nesse momento é o candidato Ludio Cabral (PT) ao candidato José Roberto (PSOL). “Conquistamos avanços com o programa Minha Casa, Minha Vida, com 78 mil moradias e nosso programa de metas é de 70 mil moradias para recuperar demanda de 110 mil. Qual a sua proposta? Roberto responde que "esse é  um caso sério. Por muito tempo a política habitacional foi deixada de lado. Sabemos desses projetos, mas entendemos que são habitações ruins para acolhimento das famílias. Temos de construir habitações com o mínimo de dignidade.”

Lúdio, não satisfeito com as críticas apontadas, disse que ele precisa conhecer o programa". José Roberto em nova rodada de respostas elenca que as construções, durante visita, verifica que “a pessoa entra e fica com o pé de fora”, pontuando quanto ao tamanho das casas.

13h05
 - Começa o terceiro bloco do debate. Os candidatos fazem duas perguntas entre si, sem repetir os alvos das perguntas.

13h01
 - Como o candidato José Roberto (PSOL)  não foi alvo de nenhum questionamento por seus opositores durante o debate, ele é questionado pelo apresentador José Antônio Carlos sobre seu programa governamental para saúde. “O Governo do Estado vem deixando na mão os municípios. E a gente verifica a necessidade da construção desse hospital. Nunca, nenhum governo concluiu". Ele defende ainda a adminstração por Organizações Sociais de Saúde (OSS) como um processo deficiente.

Em um segundo nomento ele é questionado sobre qual o melhor  modelo de desenvolvimento econômico para Mato Grosso. "O Estado de MT ele é carente. É necessário que se desenvolva para que não fique dependente de um único setor. Nossa proposta é fazer a superação dessa prática, chamada verticalização. Nós entendemos que é prejudicial ao Estado”.

12h58 - Agora o candidato Psol pergunta para José Riva sobre a falta de fiscalização da assembleia legislativa nas obras da Copa.

José Riva afirma que a assembleia tem sim cumprido o seu papel e tem fiscalizado junto ao Tribunal de Contas do Estado as obras da Copa do Mundo. Riva afirma que o VLT está atrasado e as pessoas têm que saber o porquê e declara que a ação do Ministério Público atrapalhou o andamento das obras do VLT.

Na réplica, José Roberto afirma que não traz propostas mirabolantes e declara que entende as necessidades da população mato-grossense. Na tréplica, Riva afirma que não faz propostas fora das condições de cumprir. 

12h55- 
A primeira pergunta após o intervalo por conta da apresentação do horário eleitoral, seguindo a ordem é candidato José Roberto (PSOL) ao Pedro Taques (PDT). Cita proposta de construção de hospital estadual, proposta defendida pelo PSOL. “Nós vamos sim., construir hospital com no mínimo 350 leitos. Eu, como senador, destinei R$ 17 milhões para construção do hospital e o  prefeito Mauro Mendes vai fazer. Como governador vou ajudar na atenção básica, atenção primária".

Usando o tempo restante para a pergunta, ele devolveu uma fala ao candidato Ludio que o questionou a pouco sobre receber doações de empresários devedores do ICMS, citando doações de R$ 950 mil a sua campanha feita pelo empresário Vigolo, de Rondonópolis, que seria devedor de R$ 2,3 mi em ICMS ao Estado. “Se o senhor tem algo contra ele que o represente. Eu estou aqui para debater propostas”.

12h51 - Lúdio defende o combate aos bilionários que doam para campanhas eleitorais, mas devem para o Estado e cita um dos maiores doadores de Taques, que deve ICMS ao Estado.

12h49 - (Bastidores) - O horário eleitoral se encerra e o debate recomeça.

12h23 - (Bastidores) - 
Já o candidato do Psol, José Roberto, fez uma avaliação boa de sua participação, mas viu muitas acusações e poucas propostas. “Nossa autuação vai se restringir em apresentar propostas e mostrar a incoerência dos adversários.

12h21 - (Bastidores) -
Para Muvuca, teve muito “blá blá blá” nesta primeira etapa do debate e muito lobo vestindo a pele de cordeiro. O jornalista afira que a diferença de tom das perguntas feitas por ele para José Riva e Pedro Taques se deve ao fato de que ele precisou usar parte do tempo da pergunta de Riva para responder Taques. Ao falar sobre a acusação de “jogo combinado”, afirmou que não aceita ‘vassalagem’ e que está aqui para derrubar todos os candidatos.

12h18 - (Bastidores) - 
O deputado estadual José Riva declarou, durante o intervalo, que Pedro Taques está fugindo das perguntas e espera que o senador pare de usar essa estratégia e comece a enfrentar os temas perguntados. Sobre a acusação de “jogo combinado” feita pelo senador, Riva rebateu: “Taques e Pivetta sabem bem o que pé jogo combinado”.

12h14
 - (Bastidores) - Ao sair do estúdio, Lúdio Cabral se disse feliz e declarou que está gostando do debate. “É uma pena que alguns candidatos não saibam nem quantos quilômetros de asfalto vão fazer no governo, isso mostra despreparo”, criticou. 

12h12 - (Bastidores) - 
O senador Pedro Taques foi o primeiro a sair da sala do debate para o intervalo e falou que vai fazer propostas. Declarou ainda que está achando o debate com e que os ataques fazem partes para a democracia. “O povo esta vendo quem foi para fazer propopostas e quem foi para fazer jogo combinado”, finalizou.

12h01
 - Agora Pedro Taques se dirige a Lúdio Cabral e pergunta quais são os projetos do petista para a segurança pública.

Lúdio afirma que a primeira medida na segurança pública será a nomeação dos aprovados e promete concurso público anualmente para recuperar a defasagem do número de profissionais no combate a criminalidade. Promete assegurar as condições para, em parceria com o governo federal, atuar na fronteira no combate ao tráfico e combater o novo cangaço.

Pedro Taques tem direito à réplica, mas o debate é pausado para o início do horário eleitoral gratuito. 

12h03 - (Bastidores) - 
Para Teté Bezerra, Lúdio Cabral é o único a dar respostas objetivas. De acordo com a vice do petistas, que assiste ao debate comendo uma maçã, todos os outros participantes do debate estão 'tergiversando'



11h55 
- Pedro Taques (PDT) pergunta ao candidato José Riva (PSD), qual orçamento da Assembleia Legislativa? E ainda sobre efetivo do órgão. Ele defende que MT em seu governo terá total transparência e questiona os gastos da AL. “A AL em 2013, quando fui presidente até julho gastou R$ 327 milhões. É um dos poderes mais modernos do Estado instituímos instrumentos de controle. Cada parlamentar custo de R$ 13 mi e no Senado R$ 33, quase três vezes mais. Portanto, dá para perceber que a presença dos deputados nos municípios é muito mais forte do que um senador.

Taques, em sua réplica defende transparência. Taques rebate  “TCE disse que AL tem 75% de seus funcionários nomeados sem concurso. Se for da vontade, o presidente da AL, do TJ, da Procuradoria para reajustarmos".  Riva devolve citando "o senhor é da teoria do que faça o que falo e não o que faço. Porque o senhor não fez isso no Senado? Só para ter ideia teremos um teatro que será referência no Estado. Construindo um estacionamento para 600 veículos. E temos ainda TV Assembleia, Ouvidoria, impusemos rigor”.




11h53
 - José Muvuca agora questiona José Riva sobre de onde Riva irá tirar dinheiro para investir na saúde.

Riva promete um choque de gestão e diz que seu programa para a saúde está sendo copiado. Diz ainda que vai economizar na atividade de meio enxugando a máquina, combatendo o alto custo administrativo. “Não tenha dúvida, dinheiro vamos ter, basta um choque de gestão”, afirma Riva.

Muvuca retoma a fala de Taques e diz que foi sim candidato pelo DEM e chama o partido de gangue partidária.

Riva na tréplica diz que a briga de Taques e Muvuca não o pertence. Riva lembra que não só a assembleia foi agraciada com excesso de arrecadação, mas todos os órgãos, como por exemplo o Ministério Público.

11h50
 - Nesse momento o candidato do José Marcondes (PHS) pergunta ao candidato Pedro Taques (PDT) que é preciso discutir propostas e também caráter. Ele relembra que Pagot, membro do conselho político de Taques, foi enxotado do governo federal, acusados de desvios. “O senhor disse que era viciado em relatório e havia desvio na Br-060,
“Ele está ajudando na organização da minha campanha e não existe condenação. Eu como senador da República exerci minhas funções e não abri mão de minhas atividades”. Não satisfeito, Muvuca rebate citando que “o senhor questiona a moralidade faz a campanha em cima disso e aponta o dedo. Os seus são apenas investigados. O senhor representa as forças do atraso e faz arrecadações de vendas eleitorais com contratos de vendas futuras”. Taques rebate a afirmação: “o candidato deve ter fixação com Paggot e que entre com representação. Quero dizer que desejo debater propostas, a você nós faremos um governo diferente. Desejo um estado mais transparente”.

11h45 - José Riva agora pergunta para Muvuca sobre as propostas para segurança pública.

Muvuca responde que a entrada da droga é uma das principais mazelas de Mato Grosso. ele critica o baixo número de policiais trabalhando na fronteira e promete colocar 500 policiais no Gefron. Promete também investir na tecnologia para combater a entrada de drogas por avião. Promete também um novo PCCS aos policiais e valorizar os cidadãos que trabalham no enfrentamento da criminallidade.

Riva na réplica questiona de que forma Muvuca pretende arrumar recursos para cumprir as promessas feitas e como recuperar os dependentes químicos.

Muvuca promete implantar clínicas de recuperação nos municípios de Mato Grosso e dar oportunidades para os jovens com estudo em tempo integral e atividades atrativas como natação e artes marciais.



11h42
 - Riva (PSD) questiona agora ao candidato José Marcondes (PHS).

11h40 - O candidato José Riva do PSD pergunta ao Ludio  Cabral (PT) sobre a logística do Estado ele questiona que MT é o Estado do agronegócio, mas a logística é de péssima qualidade. Qual a sua proposta? “Manter sintonia governo federal, 163, 158, pavimentação da 242, eixos que permitem o desenvolvimento. Para termos um estado integrado e precisamos ir além. Fazer a Ferronorte chegar a Cuiabá e subir a 163, para poder escoar a produção. Nova ferrovia partindo de Sinop ao rio tapajós e incentivar turismo". Riva rebate: Quero algo mais concreto?O Brasil tem um problema sério. Ferrovia MT ao Pará é alternativa? Ferrovia é a integração do Centro-Oeste está próximo da presidenta Dilma que permitirá o escoamento do norte e Araguaia. Volto a enfatizar, precisamos melhor os aeroportos, internet e capacidade para geração de energia.

11h38 - O candidato Lúdio Cabral agora questiona José Riva.

“Qual é a sua posição real quanto às OSS, uma vez que ela foi aprovada durante a sua gestão na Assembleia Legislativa?”, questiona.

Riva afirma que as OSS foram aprovadas pela maioria dos deputados e lembra que defendeu antes da aprovar as OSS que caso o projeto não desse certo, a medida teria que ser revertida. O deputado ainda promete um hospital estadual em Cuiabá e afirma que irá acabar com o modelo das OSS.

Lúdio afirma que Riva votou a favor das OSS enquanto deputado. Pede ainda que Riva coloque em votação na Assembleia a lei que proíbe as OSS de atuar na gestão dos hospitais.

Riva lembra que assim como ele, a bancada do PT também votou pelas OSS e diz que cobrou do governo Silval a mudança no modelo quando percebeu que ele não estava mais dando certo.

11h32- 
Segundo bloco tem início. A partir de agora,  cada candidato terá direito de perguntar para dois oponentes.

O primeiro a perguntar é o candidato Lúdio Cabral (PT) e ele escolhe Pedro Taques (PDT). O petista questiona sobre infraestrutura e cita programa restauração, conclusão do MT Integrado e apresenta a meta de pavimentar 1,6 mil quilômetros de rodovias.

Taques diz que não é só só modal ferroviário deve ser incentivado e promete manter o MT Integrado. "Rodovia não é só direito de ir e vir. Mas significa mais saúde, escola, segurança e vamos investigar modal ferroviário e hidroviário para que cheguem a preços competitivos. Mas com mais qualidade, para evitar que o cidadão não morra e precisamos fazer com que recursos do Fethab sejam cumpridos", sustentou. Frisou ainda a questão da qualidade das atuais obras, que em sua ótica, é ruim.

11h28 -
 (Bastidores) - Procurador Mauro (PSOL), que acompanha José Roberto, afirma que Lúdio Cabral 'escorregou'  e fugiu da pergunta.

11h26 - O jornalista Glaucio Nogueira, da Gazeta Digital, questiona como será a gestão de Lúdio com relação à continuidade do governo Silval Barbosa, uma vez que ele conta com o apoio do partido que governa Mato Grosso.

Lúdio promete identificar acertos e erros da gestão atual para "melhorar acertos" e "consertar os erros". Lúdio destaca o MT Intergrado como ponto positivo do atual governo e promete dar continuidade e acelerar no programa. Ele ainda critica a gestão da saúde e promete rescindir os contratos firmados com as OSS.

Glaucio Nogueira pergunta qual será a participação do PMDB na sua gestão, sendo que este foi o partido que implantou a gestão com as OSS na saúde.

Lúdio afirma que quem trouxe e implantou as OS em MT foi o PP, que é vice de Pedro Taques e geriu a saúde na gestão Silval. Lúdio promete compartilhar o poder com as mulheres e por isso trouxe o PMDB com Teté Bezerra para ser seu vice.

11h24 - Jornalista Max Aguiar, do Mídia News, perguntou ao candidato Pedro Taques (PDT) sobre a suposta investigação que existe contra o parlamentar na Operação Ararath, deflagrada pela Polícia federal. e lembra que o maior doador da campanha de Taques em 2010 foi o empresário Fernando Mendonça, alvo da Ararath, e a filha dele trabalhava no gabinete do parlamentar em Brasília. "O senhor sabe da lista da PF que circula nos bastidores?", pergunta.

“Não existe nenhuma investigação contra mim ou minha esposa. Nós temos certidões da PF, da Procuradoria e aqueles que propagaram terão que responder na Justiça. Quero dizer a você, cidadão, que não tenho nenhuma investigação. Importante, dizer que temos de discutir propostas", asseverou. Taques sustenta que a investigação é um instrumento para saber se o cidadão cometeu um crime. "Quero parabenizar a PF. Em um estado democrático de direito o cidadão tem o direito de saber o que o politico faz", suetanta. Taques ainda afirmou que a doação de Mendonça à campanha ao Senado foi legal, tanto que suas contas foram aprovadas.

"O senhor pretende processar Riva por calúnia", questiona o jornalista?

Taques respondeu citando que a lista vazada na internet é falsa e medidas já foram encaminhadas à Justiça.

11h19 - O jornalista Ronaldo Pacheco, do Olhar Direto, questionou o candidato do Psol, José Roberto, sobre a retomada de recursos perdidos para a união.


Fotos: Danilo Bezerra

José Roberto afirma que não é justo o Estado perder recursos e afirma que não há uma política de tributação dos recursos no Estado, mas não responde quais são as propostas para resolver o problema. O jornalista retoma a pergunta questionando objetivamente quais são as suas propostas, mas José Roberto não as apresenta novamente.

11h15
 - O jornalista Rafael Costa, do Folha Max, pergunta ao candidato José Marcondes. "O senhor registrou no TRE estimativa de gastos de R$ 10 milhões ao longo da campanha, quais os meios de obter esses recursos?", questiona.

Muvuca alega que a estimativa de gastos foi feita errada. "Não gastarei mais de R$ 100 mil, não sou eu quem está fazendo campanha com jatinho, pagando gasolina, gastando milhões. É uma campanha franciscana. É na eleição que começa a corrupção", alega.

Muvuca ainda propõe que todos os candidatos provem que não devem nada. "Estou assinando documento autorizando o Banco Central a quebrar o sigilo bancário de minha esposa. Queria convidar a todos para assinar", provocou. Ele disse ainda esperar captar recursos de amigos, parentes e quem mais se simpatizar com sua candidatura.

11h12 - 
O jornalista Jaques Gosch, do RD News, abre a rodada de perguntas questionando José Riva sobre as medidas para enxugar a máquina, uma vez que o candidato promete uma gestão mais eficiente e uma administração mais enxuta.

José Riva defende um choque de gestão no Estado e critica o custo administrativo de Mato Grosso. “Não vamos falar aqui quais secretarias aqui vão ser fundidas ou extintas”, afirma. “O choque de gestão não implica necessariamente em demissões, meu governo não vai ser de ‘enfiar nada goela abaixo’. Vai ser um Estado de discussão”.

O jornalista questiona se o enxugamento da máquina passa por demissões de servidores.

Riva promete contratar profissionais para a saúde, mas deverá cortar comissionados. “Vamos fazer uma redução desses cargos comissionados, que são muitos", promete. 11h08 - Lúdio e José Roberto são os que mais aparentam nervosismo.

11h07 - Cada candidato tem o direito de ser acompanhado por seis assessores, mas só poderão conversar nos intervalos dos blocos.

11h06 - 
As regras do debate foram definidas em agosto. O primeiro bloco conta com a participação de jornalistas dos principais sites de Mato Grosso como o Olhar Direto. O segundo, perguntas entre os candidatos e o terceiro será para despedidas e considerações finais. 

11h04 - 
 Tem início o debate da TV Record.

11h03
 - (Bastidores) - Nenhum dos candidatos ao governo levou militância para a porta da TV Gazeta, local do debate.

10h57 - (Bastidores) - Antes de entrar nos estúdios da TV Gazeta, o candidato José Marcondes Muvuca (PHS) afirmou que debate é o momento de se mostrar inequivocamente quem é o mais preparado para Mato Grosso. Taques, Lúdio e Riva também já entraram no estúdio.

10h45 - (Bastidores)– Taques e Riva chegaram acompanhados de suas respectivas esposas, Samira Martins e Janete Riva, que recentemente protagonizaram um bate boca por meio da imprensa.

10h48
 - (Bastidores) - Na chegada, o deputado estadual José Riva, que disputa o governo pelo PSD, afirmou que espera um debate propositivo, com foco no futuro de Mato Grosso, mas sem fugir de temas polêmicos.

Já o candidato Pedro Taques (PDT) afirma que espera um debate “limpo”. Questionado sobre como agirá
caso seja atacado, o senador afirmou que não trabalha com suposições, mas sim com fatos.

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