ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO
DA REDAÇÃO
A família do senador Blairo Maggi (PR) fez doações significativas para o candidato a governador Pedro Taques (PDT), de acordo com a prestação de contas apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
As informações foram repassadas à Justiça Eleitoral pelos partidos, coligações e candidatos, e se referem à primeira parcial do pleito.
Mesmo fazendo parte da base aliada do Governo Silval Barbosa (PMDB), Maggi declarou que se manteria distante da disputa eleitoral.
A entrada da família do senador na campanha pelo Governo do Estado proporcionou a Taques mais de R$ 500 mil em doações de campanha.
O clã foi eleito a sétima família mais rica do Brasil pela revista Forbes, com uma fortuna estimada em U$ 4,9 bilhões. A principal fonte de renda é a soja.
Primo de Maggi, o produtor rural Eraí Maggi (PP), o "Rei da Soja", chegou a ser convidado pelo pedetista para fazer parte da chapa majoritária, mas recusou o pedido.
No entanto, Eraí e sua empresa, o Grupo Bom Futuro, já doaram oficialmente R$ 190 mil à campanha da oposição.
Engrossam a lista dos doadores milionários: Antônio Trento Scheffer, do ramo de algodão, (R$ 70 mil); Dayla Mayra Santos Maggi Scheffer (R$ 70 mil); Elizeu Zulmar Maggi Scheffer (R$ 21,7 mil); Elusmar Maggi Scheffer (R$ 95 mil); Fernando Maggi Scheffer (R$ 95 mil); Kleidimara Trento Scheffer Pessoa (R$ 70 mil) e Kleverson Scheffer (R$ 70 mil).
No meio político, essas doações são consideradas um fator surpresa na atual disputa eleitoral.
Apesar de Maggi e Taques terem boa relação como colegas no Senado, ambos fazem parte de blocos políticos opostos.
Até mesmo a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Lula teriam se envolvido numa articulação para aproximar da família de Maggi de Taques.
Taques, contudo, fechou apoio com o PP e tentou, de todas as formas, atrair Eraí Maggi para ser seu vice. O produtor rural, apesar de rejeitar o convite - supostamente para não criar um mal-estar com a presidente -, ajudou a “abrir as portas” do agronegócio para o candidato.
O setor, que sempre teve resistência em relação ao ao nome de Taques, se rendeu com a escolha do produtor rural Carlos Fávaro (PP) para candidato a vice-governador do grupo e está investindo pesado na corrida pelo Palácio Paiaguás.
Grandes produtores rurais de Mato Grosso são os financiadores do pedetista. Como, por exemplo, Nelson José Vigolo, dono do Grupo Bom Jesus, que, sozinho, doou R$ 1,250 milhão.
O MidiaNews tentou contato telefônico com o senador Blairo Maggi, mas, até a edição desta matéria, ele não havia atendido ou retornado às ligações.
O empresário Eraí Maggi também não atendeu às ligações.
As informações foram repassadas à Justiça Eleitoral pelos partidos, coligações e candidatos, e se referem à primeira parcial do pleito.
Mesmo fazendo parte da base aliada do Governo Silval Barbosa (PMDB), Maggi declarou que se manteria distante da disputa eleitoral.
A entrada da família do senador na campanha pelo Governo do Estado proporcionou a Taques mais de R$ 500 mil em doações de campanha.
O clã foi eleito a sétima família mais rica do Brasil pela revista Forbes, com uma fortuna estimada em U$ 4,9 bilhões. A principal fonte de renda é a soja.
Primo de Maggi, o produtor rural Eraí Maggi (PP), o "Rei da Soja", chegou a ser convidado pelo pedetista para fazer parte da chapa majoritária, mas recusou o pedido.
No entanto, Eraí e sua empresa, o Grupo Bom Futuro, já doaram oficialmente R$ 190 mil à campanha da oposição.
Engrossam a lista dos doadores milionários: Antônio Trento Scheffer, do ramo de algodão, (R$ 70 mil); Dayla Mayra Santos Maggi Scheffer (R$ 70 mil); Elizeu Zulmar Maggi Scheffer (R$ 21,7 mil); Elusmar Maggi Scheffer (R$ 95 mil); Fernando Maggi Scheffer (R$ 95 mil); Kleidimara Trento Scheffer Pessoa (R$ 70 mil) e Kleverson Scheffer (R$ 70 mil).
No meio político, essas doações são consideradas um fator surpresa na atual disputa eleitoral.
Apesar de Maggi e Taques terem boa relação como colegas no Senado, ambos fazem parte de blocos políticos opostos.
Até mesmo a presidente Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Lula teriam se envolvido numa articulação para aproximar da família de Maggi de Taques.
Taques, contudo, fechou apoio com o PP e tentou, de todas as formas, atrair Eraí Maggi para ser seu vice. O produtor rural, apesar de rejeitar o convite - supostamente para não criar um mal-estar com a presidente -, ajudou a “abrir as portas” do agronegócio para o candidato.
O setor, que sempre teve resistência em relação ao ao nome de Taques, se rendeu com a escolha do produtor rural Carlos Fávaro (PP) para candidato a vice-governador do grupo e está investindo pesado na corrida pelo Palácio Paiaguás.
Grandes produtores rurais de Mato Grosso são os financiadores do pedetista. Como, por exemplo, Nelson José Vigolo, dono do Grupo Bom Jesus, que, sozinho, doou R$ 1,250 milhão.
O MidiaNews tentou contato telefônico com o senador Blairo Maggi, mas, até a edição desta matéria, ele não havia atendido ou retornado às ligações.
O empresário Eraí Maggi também não atendeu às ligações.
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