2014/07/16

Trecho da BR-163 pode desmoronar no Médio Norte

Trecho da parte duplicada da BR-163, na região da Serra da Caixa Furada, em Nobres, corre o risco de desabar. Esta é a denúncia de produtores rurais ligados à Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) que precisam escoar constantemente a produção pela principal via que corta o Estado.
 Quem passa pelo local pode notar as pistas recém-construídas com trincas e pontos onde o asfalto novo já cedeu, dando sinais de que toda a obra pode vir abaixo. O produtor rural e delegado coordenador do Núcleo da Aprosoja em Nova Mutum, Alessandro Uggeri, destaca que há trechos que nem mesmo foram entregues e já estão sendo refeitos. “Sempre que passamos por lá têm interdições para reparos, sendo que a obra nem mesmo foi finalizada”.
 Além dos trechos que estão em reconstrução, como é o caso das estruturas da obra de arte que dá acesso ao município de Rosário Oeste, outro problema é o risco de desmoronamento. “Tem algumas partes da serra que estão desbarrancando e outras que já deslizaram”, denuncia o produtor.
 Com relação aos prejuízos para o escoamento, Uggeri reforça que, em condições normais, as rodovias já apresentam problemas. Uma interdição, porém, implicaria em maior custo para o produtor, que pode chegar ao consumidor final. “Qualquer interdição ou intervenção que tiver que ser feita terá reflexo direto no preço do frete ao produtor, sem falar nos perigos para quem trafega pela rodovia”.
 A Serra da Caixa Furada possui nove quilômetros de extensão e está localizada entre o município de Nobres e Posto Gil. A duplicação da serra está dentro do escopo de trabalho das obras de duplicação de um trecho 45 quilômetros na região Médio Norte. Orçada em R$ 227 milhões, a obra foi licitada em 2010 pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e até o momento não foi concluída.
 A concessionária Rota do Oeste, empresa da Odebrecht TransPort, recentemente assumiu a concessão da BR-163 entre a divisa com Mato Grosso do Sul e Sinop. De acordo com a empresa, que realiza obras de duplicação em Rondonópolis, no sul, as obras de duplicação e conservação do trecho compreendido entre Cuiabá e Posto Gil são de responsabilidade do DNIT e a empresa não pode intervir no trecho questionado.
 
Fonte: Assessoria

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