A
filha mais velha contou à polícia que era estuprada desde os 10 anos, e
a condição para que não revelasse os abusos a ninguém era de que o pai
não molestasse a irmã mais nova
A Polícia Civil
de Birigui, no interior de São Paulo, prendeu na sexta-feira (04/04) um
pastor evangélico acusado de abusar sexualmente de duas filhas, de 10 e
14 anos. A prisão preventiva foi pedida pela titular da delegacia da
mulher, Izabel Cristina, ao concluir o inquérito sobre o caso. “Há todos
os requisitos que sustentam a prisão preventiva, por isso, o inquérito
foi finalizado com o pedido e a Justiça aceitou”, disse Cristina.
Os abusos foram
denunciados pela filha mais velha ao ver o pai estuprando a irmã mais
nova. Segundo a delegada, a denúncia contra o pastor vinha sendo
investigada desde dezembro, quando avó das meninas levou o caso à
polícia ao tomar conhecimento dos estupros cometidos pelo genro por meio
da neta mais velha. Em depoimentos, as meninas confirmaram que haviam
sido abusadas pelo pai.
De acordo com a
delegada, exames realizados nas vítimas, pelo Instituto Médico Legal
(IML), confirmaram os abusos. “Ele estuprou as duas, os laudos
confirmaram”, disse a delegada.
A filha mais
velha contou à polícia que era estuprada desde os 10 anos, e a condição
para que não revelasse os abusos a ninguém era de que o pai não
molestasse a irmã mais nova. Em dezembro, porém, ela o flagrou abusando
da caçula e decidiu revelar a situação à avó materna.
O pastor foi
preso por volta das 16h30, na casa dos pais, em Araçatuba, cidade
próxima a Birigui, onde ele estava morando desde que sua mulher o
expulsou de casa, ao tomar conhecimento das acusações. Ele não
apresentou reação quando policiais deram voz de prisão. O pastor foi
levado para um presídio de detentos sentenciados por crimes sexuais.
A polícia não divulgou os nomes para preservar a identidade das vítimas.
Fonte: Terra/JE
Por: Chico Siqueira, Direto de Araçatuba
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os recados postados neste mural são de inteira responsabilidade do autor, os recados que não estiverem de acordo com as normas de éticas serão vetado por conter expressões ofensivas e/ou impróprias, denúncias sem provas e/ou de cunho pessoal ou por atingir a imagem de terceiros.