2014/04/07

SP: polícia prende pastor por estuprar filhas de 10 e 14

A filha mais velha contou à polícia que era estuprada desde os 10 anos, e a condição para que não revelasse os abusos a ninguém era de que o pai não molestasse a irmã mais nova
O pastor foi preso por volta das 16h30, na casa dos pais, em Araçatuba, cidade próxima a Birigui, onde ele estava morando desde que sua mulher o expulsou de casa
Foto: Chico Siqueira / Especial para Terra
A Polícia Civil de Birigui, no interior de São Paulo, prendeu na sexta-feira (04/04) um pastor evangélico acusado de abusar sexualmente de duas filhas, de 10 e 14 anos. A prisão preventiva foi pedida pela titular da delegacia da mulher, Izabel Cristina, ao concluir o inquérito sobre o caso. “Há todos os requisitos que sustentam a prisão preventiva, por isso, o inquérito foi finalizado com o pedido e a Justiça aceitou”, disse Cristina. 
Os abusos foram denunciados pela filha mais velha ao ver o pai estuprando a irmã mais nova. Segundo a delegada, a denúncia contra o pastor vinha sendo investigada desde dezembro, quando avó das meninas levou o caso à polícia ao tomar conhecimento dos estupros cometidos pelo genro por meio da neta mais velha. Em depoimentos, as meninas confirmaram que haviam sido abusadas pelo pai.
De acordo com a delegada, exames realizados nas vítimas, pelo Instituto Médico Legal (IML), confirmaram os abusos. “Ele estuprou as duas, os laudos confirmaram”, disse a delegada.

A filha mais velha contou à polícia que era estuprada desde os 10 anos, e a condição para que não revelasse os abusos a ninguém era de que o pai não molestasse a irmã mais nova. Em dezembro, porém, ela o flagrou abusando da caçula e decidiu revelar a situação à avó materna.
O pastor foi preso por volta das 16h30, na casa dos pais, em Araçatuba, cidade próxima a Birigui, onde ele estava morando desde que sua mulher o expulsou de casa, ao tomar conhecimento das acusações. Ele não apresentou reação quando policiais deram voz de prisão. O pastor foi levado para um presídio de detentos sentenciados por crimes sexuais.
A polícia não divulgou os nomes para preservar a identidade das vítimas.






Fonte: Terra/JE
Por: Chico Siqueira, Direto de Araçatuba

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