Suspeitos foram encaminhados à delegacia (Foto: Cleber Gellio)
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Em depoimento à
polícia, o menino de 10 anos que foi estuprado na Escola Municipal
Consulesa Margarida Maksoud Trad disse que vem sofrendo violência sexual
há pelo menos dois anos. Os abusos começaram quando a vítima tinha oito
anos de idade e sempre ocorriam nos banheiros do colégio. O caso
ocorreu no bairro Estrela Dalva, em Campo Grande.
Os suspeitos de
cometerem as agressões sexuais, três garotos de 13, 14 e 15 anos,
também prestaram informações preliminares à delegada Aline Lopes, da
Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude).
Eles negam as acusações.
Conforme a
delegada, em conversa preliminar, a vítima disse que era trancada no
banheiro com os três garotos. Enquanto o primeiro vigiava a porta,
cuidando a aproximação de outras pessoas, o segundo segurava a vítima e o
terceiro enfiava os dedos no ânus dela. Os três revezavam as ações.
À tona –
A violência sexual sofrida pelo garoto de 10 anos foi descoberta ontem
(9), data do último estupro. Conforme a família da vítima, o jovem nunca
relatou nenhum episódio de violência.
Depois de mais
uma sequência de abusos, o jovem sentiu dores e coceiras no ânus. Ele
pediu ajuda para a mãe, que decidiu levá-lo ao posto de saúde. Na
unidade, a médica fez exames iniciais e constatou a existência de duas
fissuras na região anal.
O laudo
preliminar da profissional foi emitido dizendo que o paciente era vítima
de violência sexual e precisava passar por exames mais detalhados.
Diante disso, a mãe foi com a criança à escola para conversar com a
diretora.
A informação do
estupro vazou no colégio e causou muita confusão. Diversas mães foram
ao local, revoltadas, para tirarem seus filhos do prédio. Após isso, a
polícia foi acionada e apreendeu os três suspeitos, apontados pela
vítima.
Polícia foi acionada para dar apoio (Foto: Cleber Gellio)
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Vítima também foi levada à delegacia (Foto: Cleber Gellio)
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Desdobramentos
– A delegada Aline Lopes segue ouvindo os envolvidos no caso. Os pais
da vítima e dos suspeitos também prestarão depoimentos. Em conversas
iniciais, todos eles afirmam desconhecer o caso.
A diretora da
escola municipal e os professores também serão intimados para prestar
informações. Por enquanto, a gestora escolar não se pronunciou.
A delegada
também pediu à Justiça a autorização para a apreensão dos menores
suspeitos. Ela precisa desse mandado de apreensão para os garotos de 13,
14 e 15 anos serem encaminhados à Unei (Unidade Educacional de
Internação).
Os suspeitos
continuam na Deaij e a vítima foi encaminhada ao IMOL (Instituto de
Medicina e Odontologia Legal) para a realização de exames mais
detalhados.
Fonte: campograndenews/JE
Por: Bruno Chaves e Aliny Mary Dias
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