2014/03/09

Sorriso: Em boletim de ocorrência irmã de Viviany relata pela primeira vez versão da família


Ao ser  constatada  a morte  de  Viviany  Souza  Romeiro Lauterer,  25 anos, que  sofreu uma  parada cardiorespiratória, após realizar  implantes  de  próteses de silicone, e que  faleceu na  data de ontem(08) no Hospital Regional, depois de ficar mais de uma semana internada, em coma, na UTI do Hospital Regional, a família  da Viviany registrou um boletim de ocorrência, relatando os  fatos vivenciado pela  família, durante o procedimento médico, pois até o momento a familia não tinha se pronunciado nem mesmo a imprensa  sobre o caso.

Segundo  relato da irmã  da  vitima que  foi quem registrou o boletim de ocorrência,   Viviany realizou na manhã do dia  28   a  cirurgia de implantes  de  próteses  mamarias no Hospital DIa. As  13h00 do mesmo dia ela recebeu alta e  foi para  casa. Ao chegar  em casa Viviany passou a reclamar do desconforto, queixando  que etsava com  dificuldade para   respirar.

A Irma  de   Viviany relata que entrou em contato com o Hospital Dia e explicou  o que estava ocorrendo, mas  foi informada que o desconforto era normal, pois Viviany havia colocado próteses grandes, sendo orientado a ficar ereta e fazer exercícios de respiração em vezes lento e e outras bem profundo.

Segundo o BO, já ás  23h42 a  família tentou entrar em contato com  uma enfermeira  do hospital, mas a  ligação foi cancelada por duas  vezes. Ás 01h13 da  madrugada do dia 29, a família conseguiu falar com a  enfermeira que  orientou que Viviany tomasse  o medicamento Termal e um relaxante muscular, que mesmo tomando o remédio ela continuou com muita dor e passando mal, chegando a vomitar.  A família  novamente entrou em contato com a enfermeira as  05h54, e a mesma  disse que era pra levar  a vitima  ao hospital ás  07h30, hora em que o hospital iria abrir   e que  ela (enfermeira) chegaria as 08h00.

Ás  06h28 a  Viviany foi levado  ao hospital Dia pela irmã,  que chegando lá a mesma recebeu atendimento, sendo aplicado o medicamento Dipirona na veia da paciente e  que continuou a fazer exercício de respiração, sendo também colocado uma compressa de água quente em suas costas.

Segundo a irmã de Viviany, o médico que realizou a operação, Dr. Sergio Evangelista, chegou por volta das 08h00 e que teria dito que  a paciente estava com "manha" e receitou mais um relaxante muscular. A  irmã de Viviane  relatou no boletim de ocorrência que questionou se a sua irmã não estava com embolia pulmonar ou pneumotórax, sendo relatado pelo médico que isso ocorre apenas  um em 21 mil casos.

 A  irmã então solicitou que fosse feito um raio X do tórax da paciente, o médico concordou e disse que iria sedá-la, mas a  irmã  disse que não concordava em sedá-la  antes  do raio X. Logo a  irmã de Viviany foi chamada para fora da sala pelo médico e  naquele momento a  enfermeira  aplicou Brumozepan na  paciente, para  sedá-la.

A mãe  de  Viviany  foi chamada as 09h06,  pela  irmã de Viviany,  para  levar  a paciente até  a clinica  Prisma, onde  seria feito o raio X no tórax. Após  ser colocada no interior do carro de uma funcionária do Hospital, a paciente começou a passar mal, com dificuldade para  respirar, sendo rapidamente carregada ao centro cirúrgico do Hospital Dia, pois  a cadeira de rodas  estava quebrada. No centro cirúrgico as enfermeiras  tentaram entubar a  paciente, porém não estavam conseguindo. Então com isso  o médico Sergio Evangelista chegou  e começou a atender  a vitima, que posteriormente foi acionado outro médico de nome Roberto e ás 10h03 foi acionado o Corpo de Bombeiros.

A irmã de  Viviane disse que conversou com um dos Bombeiros que teria relatado que  a vitima estava com a pupila dos olhos  dilatada e  que  na sala existia vomito.

 No boletim de ocorrência a irmã de  Viviany questiona porque não foi realizado o atendimento correto na hora que a vitima  chegou no Hospital.(Com informações do BO registraado na DP).


 Fonte: MTnoticias.net/imagem arquivo

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