Da Redação - Patrícia Neves
Foto: Divulgação PJC/MT
Ao site Olhar Direto, o diretor explicou que o delegado Roger Elisandro Jarbas – presidente das investigações realizadas pela Defaz - esteve em Colíder (634 quilômetros de Cuiabá) onde fica a sede administrativa da empresa em Mato Grosso - recebeu toda a documentação pertinente a aquisição de 500 computadores da marca Qbex nessa manhã. “Nós fizemos uma compra dentro da normalidade. E o delegado deixou a loja munido de toda documentação que comprova a origem desses produtos”.
Para Aquino, a empresa também é vítima de um golpe já que adquiriu os produtos de forma lícita. “O que nos chegou é a informação de que esses produtos são de origem duvidosa e nós, há mais de dois anos, efetuamos a compra com esses fornecedores que são idôneos. Agora, o foco é a investigação quanto a origem desses produtos”.
Ele também rebateu a informação quanto a fraudes ideológicas em notas fiscais, como apontado nas investigações, para justificar a saída de produtos sem a comprovação de entrada dos mesmos. “Somos uma empresa em atividade há 34 anos e temos 40 filias, gerando 900 empregos diretos, legalmente constituída, e que tem gerado benefícios fiscais ao Estado”.
Aquino finaliza informando que disponibilizou aos delegados envolvidos na ação todas as máquinas da marca alvo da operação. “Mandei trazer todas para um depósito e estão à disposição da polícia”.
Investigação
Segundo a Polícia Civil, o grupo é suspeito de comercializar computadores roubados no estado de Goiás, no ano passado. A denúncia foi repassada a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso por meio da Diretoria de Inteligência, depois que a Polícia Civil de Goiás prendeu uma quadrilha de roubos e descobriu que a mercadoria estaria sendo comercializada em Mato Grosso. De acordo com as investigações, mais de 600 computadores avaliados em cerca de R$ 1 milhão, roubados em Goiás estariam sendo vendidos nas lojas espalhadas em Mato Grosso.
O delegado Carlos Fernando da Cunha, titular da unidade, informou que por ser a mercadoria de origem ilícita as notas fiscais emitidas com a venda dos computadores também são “ideologicamente” falsas. “A nota é materialmente verdadeira, mas o conteúdo dela ‘ideologicamente’ falsa”, declarou. O delegado também disse que não houve pedido de prisão até o momento e que durante as investigações elas poderão ocorrer.
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