Uma
advogada foi agredida e teve o nariz fraturado por um policial civil em
frente à Delegacia Regional de Canindé, no Sertão Central do Ceará. Na
sexta-feira (10), a advogada Elisângela dos Santos foi chamada por um
cliente para comparecer à delegacia para providenciar a liberação de um
caminhão que havia sido apreendido. De acordo com a advogada, o veículo
havia sido comprado pelo cliente, mas na hora da abordagem ele estava
sem a documentação da transação. O policial suspeito está afastado do
cargo.
Elisângela dos Santos conta que mesmo após a delegada Giselle Oliveira Martins constatar que não havia irregularidades com o veículo, o inspetor suspeito de agressão tentou impedir a liberação. “Quando nos dirigimos até o carro, ele começou a constranger e ameaçar o meu cliente. Retornei à delegacia e chamei a delegada e mostrei o que estava acontecendo. Ao retornar para onde estava havendo a discussão, o inspetor cruzou os braços, veio em minha direção e deu uma cabeçada de cima para baixo, atingindo em cheio o meu nariz, que começou a sangrar. Voltei, pedi ajuda na delegacia e fui socorrida pela delegada”, conta.
O policial também responde três processos por abuso de autoridade. De acordo com um dos processo, o policial é acusado de tentar extorquir o irmão de um suspeito de tráfico de drogas. O grupo exigiu R$ 10 mil para que os irmãos e a mãe do suspeito não fossem presos.
A delegada municipal de Canindé, Giselle Oliveira Martins, determinou que a advogada realize exame de corpo de delito para que possa instaurar procedimento criminal pelo crime de lesão corporal. “Já estou ouvindo os depoimentos das testemunhas, e o relatório vai ser enviado para o Comando de Policiamento do Interior (CPI) e para a Controladoria de Disciplina da Polícia Civil para que seja instaurado o procedimento administrativo”, explica a delegada.
Além disso, segundo a delegada, foi enviado um Ofício de Apresentação para a CPI pedindo o afastamento do policial civil das atividades na Delegacia Regional de Canindé, “Ele vai deixar de fazer parte do quadro da delegacia, esse é o procedimento padrão nesses casos. Isso não significa que ele já esteja sendo penalizado, o que só vai ocorrer com a conclusão do inquérito”.
Elisângela dos Santos conta que mesmo após a delegada Giselle Oliveira Martins constatar que não havia irregularidades com o veículo, o inspetor suspeito de agressão tentou impedir a liberação. “Quando nos dirigimos até o carro, ele começou a constranger e ameaçar o meu cliente. Retornei à delegacia e chamei a delegada e mostrei o que estava acontecendo. Ao retornar para onde estava havendo a discussão, o inspetor cruzou os braços, veio em minha direção e deu uma cabeçada de cima para baixo, atingindo em cheio o meu nariz, que começou a sangrar. Voltei, pedi ajuda na delegacia e fui socorrida pela delegada”, conta.
O policial também responde três processos por abuso de autoridade. De acordo com um dos processo, o policial é acusado de tentar extorquir o irmão de um suspeito de tráfico de drogas. O grupo exigiu R$ 10 mil para que os irmãos e a mãe do suspeito não fossem presos.
A delegada municipal de Canindé, Giselle Oliveira Martins, determinou que a advogada realize exame de corpo de delito para que possa instaurar procedimento criminal pelo crime de lesão corporal. “Já estou ouvindo os depoimentos das testemunhas, e o relatório vai ser enviado para o Comando de Policiamento do Interior (CPI) e para a Controladoria de Disciplina da Polícia Civil para que seja instaurado o procedimento administrativo”, explica a delegada.
Além disso, segundo a delegada, foi enviado um Ofício de Apresentação para a CPI pedindo o afastamento do policial civil das atividades na Delegacia Regional de Canindé, “Ele vai deixar de fazer parte do quadro da delegacia, esse é o procedimento padrão nesses casos. Isso não significa que ele já esteja sendo penalizado, o que só vai ocorrer com a conclusão do inquérito”.
Fonte: G1
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