Casos de ataques a terminais bancários reduziram 64,7%, aponta polícia.
Em 2013, foram 25 ocorrências enquanto em 2012 foram 71.
Fonte: G1, MT Ao menos 43 pessoas foram presas em Mato Grosso por suspeita de envolvimento a ataques a caixas eletrônicos, no último ano. O número de prisões é maior do que registrado ao longo de 2012, quando 41 mandados foram cumpridos. Porém, estatísticas da Polícia Civil apontam que as ações das quadrilhas especializadas nesse tipo de roubo diminuíram 64,78%, se comparado ao ano que se encerrou com o anterior.
Somente em 2013 foram registradas 25 ações criminosas ao passo que16 delas ficaram apenas na tentativa de violar os terminais bancários para levar o dinheiro. Já em 2012, ocorreram 71 arrombamentos, conforme a Polícia Civil. Na avaliação do delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Flávio Henrique Stringueta, as quadrilhas têm migrado de Mato Grosso para outros estados do país.
Isso porque muitos mandados de prisão foram cumpridos em Mato Grosso do Sul, Rondônia, Amapá, Maranhão, Pará e Tocantins. Os dados revelam que 16 ocorrências foram em cidades do interior de Mato Grosso. Em 18 ataques, os assaltantes usaram artefatos explosivos e em sete empregaram o maçarico.
O delegado ressalta que o trabalho de inteligência e a integração com as polícias de outros estados ajudaram a reprimir os roubos e furtos contra as instituições financeiras dentro e fora de Mato Grosso, levando a prisão de integrantes das quadrilhas. “Além da intensificação na repressão sobre as quadrilhas e o monitoramento de seus integrantes, também tivemos redução grande de caixas em pontos vulneráveis, como também a diminuição do numerário existente nos caixas, o que torna o custo benefício da ação criminosa menos atraente”, destaca.
Apreensões de explosivos, como as 104 bananas de emulsão explosiva, equivalente a 208 quilos, recuperadas em Nobres, a 151 km de Cuiabá, no dia 26 de junho, e a fiscalização do Exército Brasileiro são também apontados como fator para a redução das explosões. “Acredito que são iniciantes e mais desqualificados [suspeitos], motivo da grande maioria das ações frustradas. Ao mesmo tempo em que estão se adaptando estão desistindo porque não é uma tarefa fácil. A logística é cara e o que foi retirado dos caixas no ano passado certamente frustrou as quadrilhas”, analisa.
Em uma das operações, a Gerência de Combate ao Crime Organizado prendeu 25 membros de uma organização criminosa envolvida em pelo menos 25 ataques a terminais bancários em Mato Grosso,Rondônia e Mato Grosso do Sul. A operação foi realizada em março do ano passado e ao final do inquérito policial 35 pessoas foram indiciadas.
Foto: Diego Hurtado/TVCA Rondonópolis
Fonte: G1, MT Ao menos 43 pessoas foram presas em Mato Grosso por suspeita de envolvimento a ataques a caixas eletrônicos, no último ano. O número de prisões é maior do que registrado ao longo de 2012, quando 41 mandados foram cumpridos. Porém, estatísticas da Polícia Civil apontam que as ações das quadrilhas especializadas nesse tipo de roubo diminuíram 64,78%, se comparado ao ano que se encerrou com o anterior.
Somente em 2013 foram registradas 25 ações criminosas ao passo que16 delas ficaram apenas na tentativa de violar os terminais bancários para levar o dinheiro. Já em 2012, ocorreram 71 arrombamentos, conforme a Polícia Civil. Na avaliação do delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Flávio Henrique Stringueta, as quadrilhas têm migrado de Mato Grosso para outros estados do país.
Isso porque muitos mandados de prisão foram cumpridos em Mato Grosso do Sul, Rondônia, Amapá, Maranhão, Pará e Tocantins. Os dados revelam que 16 ocorrências foram em cidades do interior de Mato Grosso. Em 18 ataques, os assaltantes usaram artefatos explosivos e em sete empregaram o maçarico.
O delegado ressalta que o trabalho de inteligência e a integração com as polícias de outros estados ajudaram a reprimir os roubos e furtos contra as instituições financeiras dentro e fora de Mato Grosso, levando a prisão de integrantes das quadrilhas. “Além da intensificação na repressão sobre as quadrilhas e o monitoramento de seus integrantes, também tivemos redução grande de caixas em pontos vulneráveis, como também a diminuição do numerário existente nos caixas, o que torna o custo benefício da ação criminosa menos atraente”, destaca.
Apreensões de explosivos, como as 104 bananas de emulsão explosiva, equivalente a 208 quilos, recuperadas em Nobres, a 151 km de Cuiabá, no dia 26 de junho, e a fiscalização do Exército Brasileiro são também apontados como fator para a redução das explosões. “Acredito que são iniciantes e mais desqualificados [suspeitos], motivo da grande maioria das ações frustradas. Ao mesmo tempo em que estão se adaptando estão desistindo porque não é uma tarefa fácil. A logística é cara e o que foi retirado dos caixas no ano passado certamente frustrou as quadrilhas”, analisa.
Em uma das operações, a Gerência de Combate ao Crime Organizado prendeu 25 membros de uma organização criminosa envolvida em pelo menos 25 ataques a terminais bancários em Mato Grosso,Rondônia e Mato Grosso do Sul. A operação foi realizada em março do ano passado e ao final do inquérito policial 35 pessoas foram indiciadas.
Foto: Diego Hurtado/TVCA Rondonópolis
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