Uma de família de Alta Floresta,
a 800 km de Cuiabá, tenta cirurgia para uma menina de dois anos, que
possui hidrocefalia, uma doença que aumenta o volume da cabeça ao
acumular líquidos no crânio. Maria Clara foi diagnosticada com a doença
quando tinha quase três meses de idade, após exames. O pai, Claudemir
Dias da Silva, cuida sozinho dela e de outros cinco filhos, há mais de
um ano, depois que a mãe das crianças as abandonou com ele e foi embora.
"Ela já nasceu com a doença. Tinha o crânio aberto e a pediatra que cuidou dela ao nasceu não observou isso. Vimos que tinha algo diferente, mas não sabíamos o que era. Quando a levamos para fazer o teste do pezinho, a médica nos disse que ela era uma criança especial", contou Claudemir. Depois disso, segundo ele, Maria Clara foi levada a Cuiabá, onde foi submetida a uma série de exames, os quais diagnosticaram a hidrocefalia.
Maria Clara tem 30% de massa encefálica e o restante é líquido, de acordo com o pai. Para cuidar dela e dos outros filhos, Claudemir teve que parar de trabalhar. Hoje, a família vive com a aposentadoria da criança e com a ajuda que recebe de familiares e amigos solidários à sua situação. O filho mais velho dele tem 15 anos e os demais, 13,11, 9, 7, e, por fim, a caçula, Maria Clara. Todos são filhos da mesma mãe.
O pai explicou que entrou em contato com um hospital de Curitiba, que tem especialistas na área que poderiam fazer a cirurgia. Mas, para isso, é preciso conseguir uma vaga e transporte especial para levá-la até lá. Ele disse que está contando com a ajuda de um fisioterapeuta da cidade, que está tentando viabilizar esse encaminhamento médico. Até agora ele ainda não ingressou com nenhuma medida judicial para obter vaga e disse que está buscando primeiro outros meios de sair do estado, conforme orientação dos médicos do município.
Ele avalia que a filha não sente dor por conta da doença, somente incômodo. "No dia a dia é uma criança tranquila, brincalhona", contou. Antes de parar de trabalhar para cuidar dos filhos, principalmente por conta de Maria Clara, que requer cuidados especiais, Claudemir era capataz de uma fazenda da região. Por conta das condições financeiras, arrumou um emprego de operador de máquinas pesadas em uma empresa da cidade, mas disse que foi impossível conciliar o trabalho fora com as tarefas de casa e os cuidados com as crianças. "Pelo o que nos foi dito, em Mato Grosso faltam aparelhos adequados para a cirurgia e disseram que se fossemos para outro estado conseguiríamos a cirurgia. Daí, entramos em contato com esse hospital em Curitiba, que tem especialistas em neurologia pediátrica", afirmou Claudemir aoG1.
Cirurgia
O fisioterapeuta André Brito, que tem ajudado Claudemir na busca por uma cirurgia para Maria Clara, disse que está tentando um encaminhamento médico e depois vão solicitar ao governo do estado a liberação de um avião, equipado com Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para transportar a menina até Curitiba. "É preciso que haja uma equipe médica a acompanhando durante toda a viagem", afirmou.
André contou que ficou sensibilizado com a causa e com o entusiasmo do pai em busca de salvar a filha. "Ele é honesto, um grande homem", pontuou. Segundo ele, há um grande risco da criança não sobreviver, porém, avalia que ela já corre esse risco sem fazer a cirurgia. "Ele corre risco de morrer se fizer e, se não fizer, também".
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou aoG1que a família deve fazer o pedido de cirurgia por meio da rede pública de saúde do município. Depois disso, o município encaminha essa solicitação para a Central de Regulação que irá verificar se há especialista nesse tipo de cirurgia no estado, mas adiantou que há dois hospitais em Cuiabá conveniados ao SUS que fazem esse tipo de cirurgia.
"Ela já nasceu com a doença. Tinha o crânio aberto e a pediatra que cuidou dela ao nasceu não observou isso. Vimos que tinha algo diferente, mas não sabíamos o que era. Quando a levamos para fazer o teste do pezinho, a médica nos disse que ela era uma criança especial", contou Claudemir. Depois disso, segundo ele, Maria Clara foi levada a Cuiabá, onde foi submetida a uma série de exames, os quais diagnosticaram a hidrocefalia.
Maria Clara tem 30% de massa encefálica e o restante é líquido, de acordo com o pai. Para cuidar dela e dos outros filhos, Claudemir teve que parar de trabalhar. Hoje, a família vive com a aposentadoria da criança e com a ajuda que recebe de familiares e amigos solidários à sua situação. O filho mais velho dele tem 15 anos e os demais, 13,11, 9, 7, e, por fim, a caçula, Maria Clara. Todos são filhos da mesma mãe.
O pai explicou que entrou em contato com um hospital de Curitiba, que tem especialistas na área que poderiam fazer a cirurgia. Mas, para isso, é preciso conseguir uma vaga e transporte especial para levá-la até lá. Ele disse que está contando com a ajuda de um fisioterapeuta da cidade, que está tentando viabilizar esse encaminhamento médico. Até agora ele ainda não ingressou com nenhuma medida judicial para obter vaga e disse que está buscando primeiro outros meios de sair do estado, conforme orientação dos médicos do município.
Ele avalia que a filha não sente dor por conta da doença, somente incômodo. "No dia a dia é uma criança tranquila, brincalhona", contou. Antes de parar de trabalhar para cuidar dos filhos, principalmente por conta de Maria Clara, que requer cuidados especiais, Claudemir era capataz de uma fazenda da região. Por conta das condições financeiras, arrumou um emprego de operador de máquinas pesadas em uma empresa da cidade, mas disse que foi impossível conciliar o trabalho fora com as tarefas de casa e os cuidados com as crianças. "Pelo o que nos foi dito, em Mato Grosso faltam aparelhos adequados para a cirurgia e disseram que se fossemos para outro estado conseguiríamos a cirurgia. Daí, entramos em contato com esse hospital em Curitiba, que tem especialistas em neurologia pediátrica", afirmou Claudemir aoG1.
Cirurgia
O fisioterapeuta André Brito, que tem ajudado Claudemir na busca por uma cirurgia para Maria Clara, disse que está tentando um encaminhamento médico e depois vão solicitar ao governo do estado a liberação de um avião, equipado com Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para transportar a menina até Curitiba. "É preciso que haja uma equipe médica a acompanhando durante toda a viagem", afirmou.
André contou que ficou sensibilizado com a causa e com o entusiasmo do pai em busca de salvar a filha. "Ele é honesto, um grande homem", pontuou. Segundo ele, há um grande risco da criança não sobreviver, porém, avalia que ela já corre esse risco sem fazer a cirurgia. "Ele corre risco de morrer se fizer e, se não fizer, também".
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou aoG1que a família deve fazer o pedido de cirurgia por meio da rede pública de saúde do município. Depois disso, o município encaminha essa solicitação para a Central de Regulação que irá verificar se há especialista nesse tipo de cirurgia no estado, mas adiantou que há dois hospitais em Cuiabá conveniados ao SUS que fazem esse tipo de cirurgia.
Fonte: G1MT
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